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Encruzilhada (Recife)

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Encruzilhada
Bairro do Brasil
Localização do bairro Encruzilhada na cidade do Recife
Localização do bairro Encruzilhada na cidade do Recife
Localização do bairro Encruzilhada na cidade do Recife
Localização
Coordenadas
Unidade federativa Pernambuco
Município Recife
Outras informações
Rendimento médio mensal R$ 1.820,96 (17º) (2000)

Encruzilhada é um bairro do Recife, Pernambuco, integrante da segunda região político-administrativa[1], na zona norte da cidade.[2]

Seu nome deriva de um cruzamento de linhas férreas. [2][3] A linha de trens de Great Western Recife - Limoeiro, de bitola estreita, e a linha de trens até Olinda, que em 1930 foram substituídos por bondes (maxambombas) que iam até o bairro de Beberibe. Nesse cruzamento foi aberta, em 1881, a estação da Encruzilhada, integrante da via férrea Recife-Limoeiro[nota 1], que era bastante movimentada.

No local do antigo cruzamento de linhas férreas atualmente se cruzam duas grandes avenidas: a Avenida Norte e a Avenida João de Barros. No final desta avenida fica o Largo da Encruzilhada, de onde saem a Avenida Beberibe, a Rua Castro Alves e a Estrada de Belém[2][3].

No Largo da Encruzilhada situa-se o centro comercial do bairro, onde estão erguidos o Mercado da Encruzilhada e o monumento em homenagem à travessia transatlântica da aeronave Jahu, realizada em 1927[nota 2].

Mercado da Encruzilhada.

O bairro da Encruzilhada tem como vizinhança os bairros de Campo Grande, Hipódromo, Espinheiro, Rosarinho, Torreão, Arruda e Santo Amaro.

Segundo o censo de 2010, o bairro, com área de 101,5 hectares, possuía 11.940 habitantes, apresentando uma densidade demográfica de 111,27 habitantes/ha.[1]

No bairro da Encruzilhada estão edificados o Mercado da Encruzilhada,a Maternidade da Encruzilhada a Igreja de Nossa Senhora do Belém e o Seminário Teológico Pentecostal do Nordeste.

Notas e referências

Notas

  1. Outras estações integrantes dessa linha férrea, no Recife, eram Brum e Arraial.
  2. Foi erguido um monumento de 8 metros em homenagem aos tripulantes do Jahu Ribeiro de Barros, Cinquini, Newton Braga e o Capitão Negrão. Esse monumento foi demolido para alteração de traçado das vias que confluem para o Largo da Encruzilhada, e em sua substituição foi erguido outro, totalmente diferente e em outro local, que a população apelidou de Bolo de noiva, pelo seu formato.[2]

Referências