Escola Estadual Professor Pedro Calmon

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Escola Estadual Professor
Pedro Calmon
Escola Estadual Professor Pedro Calmon
Fachada da E.E. Professor Pedro Calmon
Informação
Localização Coronel Fabriciano, Brasil
Rua Doutor Querubino, nº. 378
Coordenadas 19° 31′ 43″ S, 42° 37′ 29″ O
Tipo de instituição Pública estadual
Fundação 8 de maio de 1952 (71 anos)
Cursos oferecidos ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos (EJA)
Unidades 1

A Escola Estadual Professor Pedro Calmon é uma instituição de ensino público do município brasileiro de Coronel Fabriciano, no interior do estado de Minas Gerais. Oferece as séries finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e o ensino médio regular, além da educação de jovens e adultos (EJA).[1] Trata-se do primeiro prédio escolar construído na cidade, estando situado em uma das principais vias do Centro de Fabriciano, em posição central entre a prefeitura e a Igreja Matriz de São Sebastião.[2]

História[editar | editar código-fonte]

Entrada principal da E.E. Professor Pedro Calmon

O Grupo Escolar Professor Pedro Calmon, como originalmente denominado, foi fundado em 8 de maio de 1952,[2] em substituição à antiga Escola Reunidas Doutor Moacir Birro, que estava localizada na Rua Pedro Nolasco. Trata-se do primeiro prédio escolar construído em Coronel Fabriciano, tendo sido erguido em uma das principais vias do Centro de Fabriciano.[3][4]

Seu nome foi dado pelo então governador de Minas Gerais Juscelino Kubitschek em homenagem ao professor baiano Pedro Calmon, que havia visitado o estado para recebimento da Medalha da Inconfidência.[2] Inicialmente a escola oferecia somente até a antiga 4ª série do ensino fundamental[2] e era frequentada pelos filhos das famílias mais influentes da cidade, muitos dos quais obtinham bons resultados em vestibulares de universidades concorridas.[5] Por cerca de 30 anos permaneceu como a escola pública mais tradicional da cidade, segundo consta no inventário da prefeitura.[2]

Por outro lado, ao final da década de 1950 a educação fabricianense ainda se mostrava precária, com elevados índices de evasão escolar e analfabetismo. A mesma instituição não suportava a demanda de matrículas, sendo cerca de 800 alunos para uma capacidade máxima de 600 nas salas de aula.[6] Durante algum tempo, funcionaram classes anexas no Salão Paroquial, situação que foi minimizada com a construção de novos grupos escolares na cidade em parceria com o estado a partir da década de 60.[6] Em 1979, a escola passou a oferecer até a 8ª série do ensino fundamental, porém em 1994 começou a ser ofertado somente os anos finais do fundamental (5ª à 8ª séries), além do ensino médio.[2]

O prédio, que está incluído no complexo arquitetônico que engloba a Igreja Matriz de São Sebastião (1949) e o Salão Paroquial (1959), veio a ser tombado como patrimônio cultural municipal em 28 de abril de 1999.[3] A instituição obteve a menor pontuação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dentre as escolas do município e de toda a Região Metropolitana do Vale do Aço em 2010 e novamente em 2011.[7][8][9] Passou por obras de revitalização em 2013, cujas metas incluíam a construção de uma quadra poliesportiva, especulada desde 1990,[10] sendo que as aulas de educação física vinham sendo ministradas no pátio da escola.[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Secretaria de Educação de Minas Gerais (SEE) (5 de agosto de 2013). «Relação de Estabelecimentos de Ensino (ativos), segundo a SRE, o município, a dependência administrativa e a localização, por etapa, nível e modalidade de ensino». Consultado em 9 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 11 de janeiro de 2014 
  2. a b c d e f Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC) (dezembro de 2013). «Bens inventariados no município de Coronel Fabriciano» (PDF). Prefeitura. 1: 55–57. Consultado em 31 de outubro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 24 de setembro de 2014 
  3. a b Assessoria de Comunicação (1 de março de 2012). «Patrimônio Cultural». Prefeitura. Consultado em 9 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 30 de outubro de 2013 
  4. Circuito Turístico Mata Atlântica de Minas Gerais. «Coronel Fabriciano». Consultado em 9 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 21 de fevereiro de 2014 
  5. a b Jornal Diário do Aço (9 de julho de 2011). «Terreno é desapropriado para construção de quadra». Consultado em 9 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 9 de fevereiro de 2014 
  6. a b Rotary International. «Rotary Club: atuações na Canaã do estado de Minas». Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). p. 2–12. Consultado em 31 de outubro de 2014. Arquivado do original em 13 de outubro de 2014 
  7. Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) (setembro de 2011). «Enem 2010 - Resultados». O Estado de S. Paulo. Consultado em 9 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 12 de setembro de 2011 
  8. Jornal Diário do Aço (13 de setembro de 2011). «Inep divulga desempenho das escolas no Enem». Consultado em 9 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 9 de fevereiro de 2014 
  9. A Diretora da época, quando voltou da reunião em Belo Horizonte com o Secretário de Educação em 1990 com o projeto em mãos para a primeira grande reforma, a professora de Educação Física na época observou no projeto que não havia a referida quadra para a prática de esportes e ao voltar para Belo Horizonte para solicitar a alteração no projeto, obteve a seguinte resposta: "É isso ou não é nada."

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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