Villa Medicea di Cerreto Guidi: diferenças entre revisões

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Quando a villa passou ao cardeal, procedeu-se a uma reestruturação interna para dar uma organização mais residencial e senhorial ao edifício. Com a morte de Leopoldo ([[1675]]), a villa regressou às mãos de [[Cosme II de Médici|Cosme II]] e pouco tempo depois foram feitos dois inventários ([[1705]] e [[1728]]), preciosos documentos que informam como a villa estava decorada com pinturas de valor (di [[Alessandro Allori]], [[Matteo Rosselli]], [[Andrea del Sarto]], entre outros) e tapeçarias, algumas das quais têm sido talvez identificadas como executadas a partir do desenho de [[Giovanni Stradano]].
Quando a villa passou ao cardeal, procedeu-se a uma reestruturação interna para dar uma organização mais residencial e senhorial ao edifício. Com a morte de Leopoldo ([[1675]]), a villa regressou às mãos de [[Cosme II de Médici|Cosme II]] e pouco tempo depois foram feitos dois inventários ([[1705]] e [[1728]]), preciosos documentos que informam como a villa estava decorada com pinturas de valor (di [[Alessandro Allori]], [[Matteo Rosselli]], [[Andrea del Sarto]], entre outros) e tapeçarias, algumas das quais têm sido talvez identificadas como executadas a partir do desenho de [[Giovanni Stradano]].


<!--Passata ai [[Lorena (dinastia)|Lorena]] dopo l'estinzione della casata dei [[Medici]] ([[1738]]) fu alienata con un atto datato [[29 maggio]] [[1780]] alla famiglia pistoiese dei Tonini. In seguito fu ceduta ai Maggi, di [[Livorno]] nel [[1821]], i quali realizzarono il passaggio verso l'attigua pieve di San Leonardo tramite un massiccio porticato. Fu acquistata poi da Maddalena Dotti ved. [[da Filicaja]] nel [[1885]] che la regalò al genero Giovanni Geddes<ref>Nel 1920 avrebbe poi cambiato il proprio cognome in Geddes [[da Filicaja]] a seguito di una intricatissima vicenda giudiziaria</ref>, che ne curò un riarredo e una decorazione pittorica di una sala al pian terreno del pittore [[Ruggero Focardi]] illustrante i beni delle famiglie Dotti e da Filicaja. Nel [[1966]] l'allora proprietario, Rodolfo Geddes, la vendette a Galliano Boldrini, che tre anni più tardi la donò allo Stato Italiano a condizione di farne un museo nazionale.-->
Passada aos Lorena depois da extinção da Casa Médici ([[1738]]), foi alienada, com uma escritura datada de [[29 de Maio]] de [[1780]], à família Tonini, originária de [[Pistoia]]. Em seguida foi cedida aos Maggi, de [[Livorno]], em [[1821]], os quais realizaram a passagem em direcção à antiga ermida de São Leonardo através duma arcada maciça. Foi adquirida depois por Maddalena Dotti da Filicaja, em [[1885]], que a ofereceu ao genro Giovanni Geddes <ref>Em 1920 havia pois trocado o próprio apelido para Geddes da Filicaja na sequência dumam intricadíssima disputa judicial</ref>, que encarregou o pintor [[Ruggero Focardi]] do remobilamento e da decoração pictórica duma sala no andar térreo, ilustrando os bens das famílias Dotti e da Filicaja. Em [[1966]], o então proprietário, Rodolfo Geddes, vendeu-a a Galliano Boldrini, que trêa anos mais tarde a deu ao Estado Italiano com a condição de ser feito ali um museu nacional.


==O interior==
==O interior==

Revisão das 00h22min de 23 de abril de 2008

Ficheiro:Cerreto guidi.jpg
Fachada da Villa Medicea di Cerreto Guidi.

A Villa Medicea di Cerreto Guidi é um antigo palácio da Família Médici que se encontra no centro de Cerreto Guidi, na Província de Florença, na Via dei Ponti Medicei nº 7. É uma das poucas villas dos Médici estavelmente aberta como museu, hospedando desde 2002 o "Museu Histórico da Caça e do Território" (Museo storico della caccia e del territorio).

História

A Villa Medicea di Cerreto Guidi representada numa luneta novecentista na Villa di Artimino.

Situada numa colina confinante com a região de interesse estratégico de Padule di Fucecchio, a villa foi construída sobre um castelo precedente dos Condes Guidi, os quais deixaram o seu nome na localidade. A edificação deve-se a Cosme I, que mandou criar uma residência de caça bastante simples, cerca de 1555, pouco depois da inclusão da pequena cidade nas possessões do Ducado da Toscânia.

O arquitecto encarregado do projecto não é conhecido com certeza. Por atribuição, indica-se Bernardo Buontalenti, através do confronto com outras obras do artista. A sua mão seria particularmente evidente na realização das duas enormes rampas de escadas simétricas em zig-zag, as quais se encontram igualmente noutros dos seus projectos e que dão à villa um imponente aspecto de fortaleza. Estudos recentes reconheceram, porém, as rampas como tendo sido executadas num segundo momento em relação à construção do corpo da villa, que haveriam de enquadrar-se depois da elaboração da Villa Medicea di Pratolino (1569-1575) e do Forte Belvedere (1590-1595).

A construção no local seria seguida pelo arquitecto David Fortuni, antigo assistente de Tribolo, o qual passou o testemunho a Alfonso Parigi o Velho, em 1575, que presumivelmente completou o edifício. Uma nota do mesmo Alfonso faz pensar em Buontalenti que "passa o testemunho" ao novo arquitecto, pelo que a hipótese de estarmos perante um projecto buontalentiano é ainda a mais consensual. A distribuição original dos espaços internos da villa subentendia as possíveis funções militares, com salas com os tectos baixos e ambientes para alojar os cavalos e outros animais.

A villa foi usada frequentemente em todas as estações, quer para batidas de caça, quer como ponto de estadia nas ferquentes deslocações entre Florença e Pisa ou Livorno. No dia 15 de Julho de 1576 ocorreu na villa o brutal assassínio de Isabel de Médici por obra do seu marido Paolo Giordano I Orsini, talvez ajudado por um ou mais assassinos. A dama foi morta por estrangulamento como punição pela sua infidelidade. Na época, a villa pertencia a Dom Giovanni de Médici, irmão de Isabel, o qual à sua morte deixou a (1621) deixou a propriedade ao sobrinho Dom Lourenço de Médici. Depois do falecimento de Dom Lourenço, que não teve filhos, a villa passou para o seu irmão, o Grão-duque Cosme II, que a deu ao seu filho, o Cardeal Leopoldo de Médici (1671).

A Villa Medicea di Cerreto Guidi numa gravura de Giuseppe Zocchi, (1744).

Quando a villa passou ao cardeal, procedeu-se a uma reestruturação interna para dar uma organização mais residencial e senhorial ao edifício. Com a morte de Leopoldo (1675), a villa regressou às mãos de Cosme II e pouco tempo depois foram feitos dois inventários (1705 e 1728), preciosos documentos que informam como a villa estava decorada com pinturas de valor (di Alessandro Allori, Matteo Rosselli, Andrea del Sarto, entre outros) e tapeçarias, algumas das quais têm sido talvez identificadas como executadas a partir do desenho de Giovanni Stradano.

Passada aos Lorena depois da extinção da Casa Médici (1738), foi alienada, com uma escritura datada de 29 de Maio de 1780, à família Tonini, originária de Pistoia. Em seguida foi cedida aos Maggi, de Livorno, em 1821, os quais realizaram a passagem em direcção à antiga ermida de São Leonardo através duma arcada maciça. Foi adquirida depois por Maddalena Dotti da Filicaja, em 1885, que a ofereceu ao genro Giovanni Geddes [1], que encarregou o pintor Ruggero Focardi do remobilamento e da decoração pictórica duma sala no andar térreo, ilustrando os bens das famílias Dotti e da Filicaja. Em 1966, o então proprietário, Rodolfo Geddes, vendeu-a a Galliano Boldrini, que trêa anos mais tarde a deu ao Estado Italiano com a condição de ser feito ali um museu nacional.

O interior

O Museu Histórico da Caça e do Território

Notas

  1. Em 1920 havia pois trocado o próprio apelido para Geddes da Filicaja na sequência dumam intricadíssima disputa judicial

Bibliografia

  • Isabella Lapi Bini, Le ville medicee. Guida Completa, Giunti, Florença, 2003.
  • Daniela Mignani, Le Ville Medicee di Giusto Utens, Arnaud, 1993.

Ligações externas


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