Assembleia das cúrias: diferenças entre revisões

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Além disso a assembléia curiata no período da república foi desvalorizada pela (''assembéia centuriata'')
Além disso a assembléia curiata no período da república foi desvalorizada pela (''assembéia centuriata'')


República
PODERES DA ASSEMBLÉIA CURIATA
A Assembléia Curiata perdeu todos os seus poderes para a Assembléia Centuriata, ficando apenas com o privilégio do imperium. Junto com o Senado, a Assembléia Centuriata fazia a nomeação dos magistrados e fiscalizava o seu trabalho: os pretores, que ministravam a justiça; os censores, que se encarregavam, a cada cinco anos, do recenseamento da população; os questores, que administravam o tesouro público e recolhiam impostos; os edis, que cuidavam do abastecimento, das construções, do policiamento e dos jogos públicos. A revolta da plebe, em 494 a.C., teve como conseqüência a criação da Assembléia dos Plebeus (Concilium Plebis), que passou a eleger então os tribunos da plebe. Estes eram intocáveis e tinham o poder de veto sobre qualquer medida do governo. A Assembléia dos Plebeus transformou-se nas Assembléias das Tribos (Comitia Tributa), das quais participavam todos os cidadãos, sem distinção de classe ou poder econômico. No inicio, as Assembléias das Tribos elegiam só os tribunos e os edis da plebe. Depois passaram a eleger os questores e, a partir de 287 a. C., votavam também a maioria das leis.



Cada reunião desta assembléia ficarão sob uma das quatro categorias. A assembléia poderia reunir para eleger um rei, para ouvir o anúncio, para conhecer do recurso, ou a votação de questões legislativas.
Depois que um rei morreu, o interrex iria escolher um candidato para substituir o rei. Após o candidato recebeu a aprovação do Senado, o interrex iria realizar a eleição formal antes da Assembléia Curiata. Após a Assembléia Curiata ter elegido o novo rei, o senado que iria ratificar eleição.
Duas vezes por mês, esta reunião seria reunir para ouvir anúncios. Estes anúncios geralmente consideram o calendário.
Recursos apresentados a esta assembléia muitas vezes tratadas as questões relativas à gentes ( "família"). A este respeito, a assembléia teve a competência de um tribunal direito da família.. Durante dois dias fixados na Primavera, a assembléia foi agendada para satisfazer a testemunha testamentos e adopções (adrogatio) Todas as outras reuniões foram realizadas em um "caso seja necessário". A montagem, muitas vezes decidir estas questões no âmbito a Presidência do pontifex maximus
Durante os anos do Reino romano, esta assembléia foi o princípio assembléia legislativa (comitia). Como tal, ele foi responsável por leis e ratificar (teoricamente) eleger o rei. No entanto, a rejeição de tais leis pela assembleia não impediria a sua promulgação.
==Link externo==
*[http://www.cacp.org.br/historia/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1185&menu=13&submenu=2 CACP - História da Roma Antiga]
[[Categoria:Roma Antiga]]
[[Categoria:Roma Antiga]]

Revisão das 02h25min de 22 de junho de 2008

Assembléia Curiata

A eleição do rei envolvia um complexo sistema, onde cabia ao Senado selecionar um membro de cada tribo e à Assembléia Curiata escolher um entre os três reis selecionados para o cargo e a escolha só tinha validade se confirmada pela Assembléia que reunia os patrícios divididos em trinta cúrias. Sempre que o rei quisesse modificar a lei, conceder perdões ou declarar guerra, precisava do consentimento deles. Essa assembléia conferia o imperium (autoridade para governar). Além disso a assembléia curiata no período da república foi desvalorizada pela (assembéia centuriata)

República A Assembléia Curiata perdeu todos os seus poderes para a Assembléia Centuriata, ficando apenas com o privilégio do imperium. Junto com o Senado, a Assembléia Centuriata fazia a nomeação dos magistrados e fiscalizava o seu trabalho: os pretores, que ministravam a justiça; os censores, que se encarregavam, a cada cinco anos, do recenseamento da população; os questores, que administravam o tesouro público e recolhiam impostos; os edis, que cuidavam do abastecimento, das construções, do policiamento e dos jogos públicos. A revolta da plebe, em 494 a.C., teve como conseqüência a criação da Assembléia dos Plebeus (Concilium Plebis), que passou a eleger então os tribunos da plebe. Estes eram intocáveis e tinham o poder de veto sobre qualquer medida do governo. A Assembléia dos Plebeus transformou-se nas Assembléias das Tribos (Comitia Tributa), das quais participavam todos os cidadãos, sem distinção de classe ou poder econômico. No inicio, as Assembléias das Tribos elegiam só os tribunos e os edis da plebe. Depois passaram a eleger os questores e, a partir de 287 a. C., votavam também a maioria das leis.