Sicília (província romana): diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m melhorias + ligações
Luckas-bot (discussão | contribs)
Linha 17: Linha 17:
[[categoria:Províncias romanas]]
[[categoria:Províncias romanas]]


[[ca:Sicília (província romana)]]
[[en:Sicilia (Roman province)]]
[[en:Sicilia (Roman province)]]
[[eo:Sicilia]]
[[eo:Sicilia]]

Revisão das 13h45min de 23 de junho de 2008

A província romana da Sicília (em latim Sicilia), atualmente a região italiana da Sicília, foi incorporada ao Império Romano como um território proconsular em 241 a.C., após a Primeira Guerra Púnica contra Cartago.

Os povos mais antigos da Sicília eram os os sícanos, ao centro da ilha, e os sículos, na parte oriental. Estes últimos, provavelmente oriundos do continente, empurraram para oeste os ocupantes originais da ilha e deram o nome à região.

A Sicília foi colonizada por fenícios, cartagineses e gregos, que deixaram diversos vestígios, como o teatro grego de Taormina, os templos de Segesta, Agrigento e Selinunte. Foi, posteriormente, governada por príncipes chamados "tiranos", dentre os quais os mais conhecidos foram Dionísio, o Velho, e Dionísio, o Jovem (quem acolheu o filósofo Platão).

A ilha desempenhou um papel importante, dos pontos de vista estratégico e econômico, durante as duas primeiras Guerras Púnicas. Caiu nas mãos dos romanos ao fim da Primeira Guerra Púnica, tornando-se a primeira província romana. O rei Hierão de Siracusa permaneceu como um aliado fiel dos romanos.

Rica em terras agrícolas, a Sicília transformou-se numa importante fonte de cereais para Roma, cultivados em latifúndios explorados por escravos. Duas revoltas de escravos ocorreram entre 135 e 101 a.C.

A Sicília foi a base da resistência dos últimos aliados de Pompeu, liderados por seu filho, Sexto Pompeu.

Após a queda do Império Romano do Ocidente, a Sicília integrou o Império Bizantino até a ocupação árabe (827 d.C. a 965 d.C.).