Sicília (província romana): diferenças entre revisões
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Revisão das 13h45min de 23 de junho de 2008
A província romana da Sicília (em latim Sicilia), atualmente a região italiana da Sicília, foi incorporada ao Império Romano como um território proconsular em 241 a.C., após a Primeira Guerra Púnica contra Cartago.
Os povos mais antigos da Sicília eram os os sícanos, ao centro da ilha, e os sículos, na parte oriental. Estes últimos, provavelmente oriundos do continente, empurraram para oeste os ocupantes originais da ilha e deram o nome à região.
A Sicília foi colonizada por fenícios, cartagineses e gregos, que deixaram diversos vestígios, como o teatro grego de Taormina, os templos de Segesta, Agrigento e Selinunte. Foi, posteriormente, governada por príncipes chamados "tiranos", dentre os quais os mais conhecidos foram Dionísio, o Velho, e Dionísio, o Jovem (quem acolheu o filósofo Platão).
A ilha desempenhou um papel importante, dos pontos de vista estratégico e econômico, durante as duas primeiras Guerras Púnicas. Caiu nas mãos dos romanos ao fim da Primeira Guerra Púnica, tornando-se a primeira província romana. O rei Hierão de Siracusa permaneceu como um aliado fiel dos romanos.
Rica em terras agrícolas, a Sicília transformou-se numa importante fonte de cereais para Roma, cultivados em latifúndios explorados por escravos. Duas revoltas de escravos ocorreram entre 135 e 101 a.C.
A Sicília foi a base da resistência dos últimos aliados de Pompeu, liderados por seu filho, Sexto Pompeu.
Após a queda do Império Romano do Ocidente, a Sicília integrou o Império Bizantino até a ocupação árabe (827 d.C. a 965 d.C.).