Olivina: diferenças entre revisões

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Revisão das 03h05min de 11 de julho de 2008

Perídoto (variedade de olivina) em basalto. Proveniência: San Carlos Indian Reservation, Gila Co., Arizona, EUA.

Os membros do grupo das olivinas são constituídos por silicatos de magnésio e ferro, com fórmula química (Mg,Fe)2SiO4, formando uma solução sólida em que a razão Fe/Mg varia entre os dois extremos.

Sendo esses extremas a forsterite Mg2SiO4 e a faialite Fe2SiO4. Este mineral dá ainda o nome a um grupo de minerais com estrutura semelhante (o grupo da olivina) que inclui os minerais monticellite e kirschsteinite. Os minerais do grupo da olivina cristalizam no sistema ortorrômbico, e são nesossilicatos.

É um dos minerais mais comuns na Terra, tendo também sido encontrada em rochas lunares, em meteoritos e inclusive em rochas de Marte.

Identificação e paragénese

A estrutura da olivina à escala atómica, vista ao longo do eixo a. O oxigénio é representado pela cor vermelha, o sílicio pelo rosa, e o ferro/magnésio por azul. O rectângulo a preto indica a projecção de uma célula unitária.

A olivina apresenta-se geralmente com cor verde-oliva (daí o seu nome), apesar de poder apresentar uma cor avermelhada devido à oxidação do ferro. Tem fractura concoidal, sendo bastante friável. A sua dureza é igual a 6.5-7, com peso específico 3.27-3.37 e lustre vítreo. Pensa-se que a cor verde seja devida à presença de pequenas quantidades de níquel.

A olivina transparente é por vezes usada como gema em joalharia, sendo geralmente designada como perídoto. Também por vezes chamada crisólito. As melhores amostras de olivina de qualidade gemológica têm sido obtidas de um jazigo constituído por rochas do manto, na Ilha Zabargad, no Mar Vermelho.

A olivina ocorre em rochas ígneas máficas e ultramáficas e ainda como mineral primário em algumas rochas metamórficas pois cristaliza a partir de magma rico em magnésio e pobre em sílica, o qual dá origem à formação de rochas máficas e ultramáficas, como gabro, basalto, peridotito e dunito. A olivina ou as suas variantes estruturais de alta pressão constituem cerca de 50% do manto superior, tornando a olivina um dos minerais mais comuns do planeta, em volume. O metamorfismo de dolomite impura ou de outras rochas sedimentares com alto teor de magnésio e baixo teor de sílica, pode produzir forsterite.

Referências

  • Hurlbut, Cornelius S., 1966 pr, Dana's Manual of Mineralogy, 17th ed., ISBN 0471032883
  • Hurlbut, Cornelius S.; Klein, Cornelis, 1985, Manual of Mineralogy, 20th ed., ISBN 0471805807
  • Deer, W. A., Howie, R. A., and Zussman, J. (1992). An introduction to the rock-forming minerals (2nd ed.). Harlow: Longman ISBN 0-582-30094-0