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Criado no [[Maranhão]], Miguel Borges estabeleceu-se no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] a partir de 1955. Trabalhou como [[jornalismo|jornalista]] no [[Jornal do Commercio]] e na [[Tribuna da Imprensa]], ligando-se ao grupo do [[Cinema Novo]], ainda nos seus primórdios.
Piauiense de nascimento e criado no [[Maranhão]], Miguel Borges estabeleceu-se no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] a partir de 1955. Trabalhou como [[jornalismo|jornalista]] no [[Jornal do Commercio]] e na [[Tribuna da Imprensa]], ligando-se ao grupo do [[Cinema Novo]], ainda nos seus primórdios.


Estreou como diretor no episódio "Zé da Cachorra", que fez parte do histórico filme coletivo "[[Cinco Vezes Favela]]", produzido pelo ''Centro Popular de Cultura'' da [[UNE]] em 1962. Dirigiu mais oito longas e vários curtas, passando por vários temas: do policial social "Perpétuo contra o Esquadrão da Morte" ao drama da vida real "O Caso Cláudia", da comédia erótica "As Escandalosas" ao filme de cangaço "Maria Bonita".
Estreou como diretor no episódio "Zé da Cachorra", que fez parte do histórico filme coletivo "[[Cinco Vezes Favela]]", produzido pelo ''Centro Popular de Cultura'' da [[UNE]] em 1962. Dirigiu mais oito longas e vários curtas, passando por vários temas: do policial social "Perpétuo contra o Esquadrão da Morte" ao drama da vida real "O Caso Cláudia", da comédia erótica "As Escandalosas" ao filme de cangaço "Maria Bonita".

Revisão das 20h13min de 13 de outubro de 2008

Miguel Henrique Borges, de nome profissional Miguel Borges (Picos, Piauí, 21 de fevereiro de 1937) é um cineasta brasileiro.

Biografia

Piauiense de nascimento e criado no Maranhão, Miguel Borges estabeleceu-se no Rio de Janeiro a partir de 1955. Trabalhou como jornalista no Jornal do Commercio e na Tribuna da Imprensa, ligando-se ao grupo do Cinema Novo, ainda nos seus primórdios.

Estreou como diretor no episódio "Zé da Cachorra", que fez parte do histórico filme coletivo "Cinco Vezes Favela", produzido pelo Centro Popular de Cultura da UNE em 1962. Dirigiu mais oito longas e vários curtas, passando por vários temas: do policial social "Perpétuo contra o Esquadrão da Morte" ao drama da vida real "O Caso Cláudia", da comédia erótica "As Escandalosas" ao filme de cangaço "Maria Bonita".

Em 1974 fundou a Miguel Borges Produções Cinematográficas, para a qual dirigiu e produziu seu sétimo longa, "O Último Malandro" (1974), e ainda produziu "A Cartomante" (1974) e "Fogo Morto" (1976), ambos com direção de Marcos Farias. Em 1982, produziu "Tensão no Rio", de Gustavo Dahl.

Também escreveu roteiros para outros cineastas: "Tati, a Garota" (1973) para Bruno Barreto, "A Noiva da Cidade" (1978) para Alex Vianny, "A Batalha dos Guararapes" (1978) para Paulo Thiago, "As Tranças de Maria" (2003) para Pedro Carlos Rovai. Montou os filmes "Emboscada" (1971) e "Fogo Morto" (1976). Participou como ator em "Boca de Ouro" (1963), de Nelson Pereira dos Santos.

Entre 1979 e 1980 foi nomeado presidente do Concine. Durante o governo Collor (1990-1992), foi Secretário-adjunto de Cultura da Presidência da República, dividindo com o titular Ipojuca Pontes a responsabilidade pelo desmanche dos organismos de apoio à Cultura, que só seriam reconstituídos no governo seguinte.

Em 1997, mudou-se para São Lourenço (Minas Gerais), onde reside até hoje.

Filmografia como diretor

longas-metragens
curtas-metragens
  • 1985: "Os Sapatos"
  • 1985: "O Nadador do Infinito"
  • 1974: "O Balé do Beija-flor" (co-dir Rubem Braga)
  • 1973: "A Lavagem do Cristo"
  • 1972: "Projeto Cabo Frio"
  • 1972: "O Jovem e o Mar"
  • 1971: "Zona Oeste"
  • 1970: "Radar Cativo"
  • 1970: "A Festa da Maldição"