Guerra naval: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Fleet 5 nations.jpg|thumb|right|250px|Neste Grupo de Combate (CVBG), 5 nações alinham na , no [[Mar Arábico]], em resposta aos [[Ataques do 11 de Setembro]]. De cima-esquerda para a direita: [[MM Maestrale]] ([[Marina Militare]]), De Grasse (D 612) ([[Marinha da França]]), USS John C. Stennis (CVN-74) ([[Marinha dos EUA]]), USS Port Royal (CG-73) (idem), [[FS Charles de Gaulle]] (Marinha da França), HMS Ocean (L12) ([[Marinha do Reino Unido]]), Surcouf (F711) ([[França]]), USS John F. Kennedy (CV-67) ([[EUA]]), HNLMS Van Amstel ([[Países Baixos|Marinha dos Países Baixos]]), De La Penne e MM Luigi Durand De La Penne ([[Itália]]).]]


No combate naval moderno, entra como variável também a possibilidade de lançar-se um ataque mortífero a partir de 600 [[milha náutica|milhas náuticas]], o que aumenta consideravalmente a ''área de batalha''. E é aí que entra, com as suas vantagens e desvantagens, a [[guerra electrónica]].
No combate naval moderno, entra como variável também a possibilidade de lançar-se um ataque mortífero a partir de 600 [[milha náutica|milhas náuticas]], o que aumenta consideravalmente a ''área de batalha''. E é aí que entra, com as suas vantagens e desvantagens, a [[guerra electrónica]].
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Revisão das 20h35min de 22 de outubro de 2008

 Nota: Se procura o jogo de jogo de tabuleiro, veja Batalha naval (jogo).
O navio de guerra Orient a arder, 1 de Agosto 1798, durante a Batalha do Nilo

Entende-se por guerra naval todo o combate decorrido nos mares, oceanos, ou noutras grandes superfícies aquáticas, tal como grandes lagos e rios de grande envergadura. O registo mais antigo de uma batalha naval teve lugar em cerca de 1210 a.C., ao largo de Chipre.

Táctica naval moderna

Tal como acontece com as restantes formas de batalha, as tácticas navais modernas baseiam-se, sobretudo, em fogo e mobilidade, que se pode traduzir na combinação eficiente do poder de fogo entregue, conseguida através dos batedores e ocupação das melhores posições no terreno. A mobilidade é, efectivamente, uma componente crucial no combate moderno; uma frota naval pode viajar centenas de quilómetros num único dia.

Na guerra naval, a chave encontra-se, sobretudo, em conseguir detectar o inimigo sem ser detectado. Por esse motivo, é gasto muito tempo e esforço em negar essa possibilidade às formas inimigas.

Existe também o conceito de campo ou área de batalha: a zona ao redor da força naval dentro da qual o comando assume que consegue detectar, perseguir, atacar e destruir as ameaças antes de estas constituirem perigo. É por este motivo que a Marinha prefere o combate em mar aberto, já que a presença de terra, alido à topologia sub-aquática, diminuem este espaço, limitando as oportunidades de manobra e, consequentemente, facilitando ao inimigo determinar a localização da frota, ao mesmo tempo que dificulta a detecção das forças inimigas. Em águas curtas, a detecção de submarinos ou minas navais é especialmente problemática.

Um dos cenários estudados pelo planeamento naval norte-americano durante a Guerra Fria foi um eventual conflito entre duas grandes frotas em alto mar, ambas bem equipadas e actualizadas, a Marinha norte-americana e a Marinha soviética. A preocupação principal foi para os Grupos de Combate de Porta-Aviões (grupos aeronavais ou, em inglês, Carrier Battle Groups, CVBGs).

Neste Grupo de Combate (CVBG), 5 nações alinham na , no Mar Arábico, em resposta aos Ataques do 11 de Setembro. De cima-esquerda para a direita: MM Maestrale (Marina Militare), De Grasse (D 612) (Marinha da França), USS John C. Stennis (CVN-74) (Marinha dos EUA), USS Port Royal (CG-73) (idem), FS Charles de Gaulle (Marinha da França), HMS Ocean (L12) (Marinha do Reino Unido), Surcouf (F711) (França), USS John F. Kennedy (CV-67) (EUA), HNLMS Van Amstel (Marinha dos Países Baixos), De La Penne e MM Luigi Durand De La Penne (Itália).

No combate naval moderno, entra como variável também a possibilidade de lançar-se um ataque mortífero a partir de 600 milhas náuticas, o que aumenta consideravalmente a área de batalha. E é aí que entra, com as suas vantagens e desvantagens, a guerra electrónica.

Os submarinos constituem uma das grandes ameaça para as operações ofensivas de CVBGs, já que dispõem de vários mecanismos de camuflagem, como o revestimento anti-eco, hidrojactos ultra-silenciosos, etc., que se tornaram na derradeira vantagem. A progressiva mudança das operações para águas rasas aumentou drasticamente esta ameaça, de forma a que a simples suspeita de ameaça submarina é, muitas vezes, suficiente para provocar a retirada da frota, já que as consequências de um submarino não-detectado são desastrosas.

Por outro lado, os mísseis são a outra forte ameaça no combate naval moderno. Podem ser lançados a partir de outros navios, submarinos, ou unidades aéreas e, a sua grande velocidade (atingindo os Mach 4) reduz o ataque para escassos segundos. Assim, torna-se imperativo destruir quaisquer plataformas de lançamento antes que possam sequer disparar, o que permite reduzir o número de ameaças de míssil de uma vez só. Muitas das vezes, não é fácil ou sequer possível conseguir esta proeza, pelo que os recursos anti-aéreos deverão ser balanceados entre a guerra aérea exterior e interior.

Ver também