Ferdinand Schörner: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Rui Silva (discussão | contribs)
{{sem-fontes}}+em tradução
Fabiano Tatsch (discussão | contribs)
Linha 1: Linha 1:
{{sem-fontes|data= Agosto de 2008}}
{{sem-fontes|data= Agosto de 2008}}
'''Ferdinand Schörner''' (5 de dezembro de 1892 [[Munique]], [[Baviera]]- 7 de fevereiro de 1973) foi um [[general]] [[alemão]] da [[Wehrmacht]] durante a [[Segunda Guerra Mundial]].
{{tradução}}

'''Ferdinand Schörner''' (5 de dezembro de 1892 - 7 de fevereiro de 1973) foi um [[general]] [[alemão]] da [[Wehrmacht]] durante a [[Segunda Guerra Mundial]].
Durante a [[Primeira Guerra Mundial]] atuou com o pessoal de oficina e foi instrutor, onde se desempehou eficientemente e ganhou a preciosa Max Azul.
<!-- Este texto fica escondido

Durante a época nazi, desempenhou um papel crucial no processo de transformar a [[Waffen-SS]] de uma organização paramilitar a uma equipe de assalto de elite que lutaria ao lado da [[Wehrmacht]]. Durante as campanhas alemãs contra a Polônia e os Balcãs, Schörner se destacou por sua boa atuação ao comandar o 98º Regimento de Montanha.

Ao iniciar-se a [[Operação Barbarrosa]], Schörner comandou parte das tropas alemãs na Finlândia e liderou um desastroso intento de tomar a cidade ártica de Murmansk, neste tempo pronunciou a famosa frase: Não existe o Ártico, assegurando que o extremo frio de Escandinávia não deveria ser um problema para o soldado alemão.

Desde 16 de novembro de [[1943]] até 31 de janeiro de 1944, comandou o [[XXXX Corpo Panzer (Alemanha)|XXXX Corpo Panzer]] na Frente Oriental. Em março de 1944 foi nomeado comandante do Grupo de Exército A e logo se tornou comandante do Grupo de Exército do Sul da Ucrânia (Südukraine). Quando os russos tomaram a península da Criméia, Schörner assegurou que os alemães poderiam resistir um tempo em Sevastopol. Como não recebeu nenhuma ajuda, logo mudou de opinião e ordenou a evacuação do porto. Esta decisão, que foi tomada tarde demais, causou aos soldados da Romênia e da Alemanha que estavam defendendo o porto grandes baixas enquanto esperavam os barcos para a evacuação.

Desde então Schörner enfrentou uma série de batalhas defensivas, com o objetivo de estabilizar a frente na Romênia. Em julho, Schörner foi nomeado comandante do Grupo de Exército Norte até janeiro de 1945, quando foi nomeado comandante do Grupo de Exército Central, com a missão de defender a Tchecoslováquia e a parte alta do rio [[Oder]]. Sem apoio, a ofensiva soviética era implacável e quando [[Berlim]] foi sitiada, Hitler o designou Comandante em Chefe do Exército em seu testamento político. Sem embargo o Terceiro Reich já estava chegando a seu fim, e o novo cargo que havia recebido era meramente nominal.

Em 8 de maio de 1945, Alemanha se rendeu incondicionalmente, naquele momento o Generalfeldmarschall Schörner se encontrava perto de Praga, e depois de que os norte-americanos não puderam assegurar-lhe nada acerca de sua integridade e a de seu exército, fugiu para a Áustria, sendo perseguido pelos aliados em 18 de maio. Seu exército seguiu lutando em Praga com a esperança de que foram os norte-americanos e não os soviéticos os que libertaram a cidade, sem ajuda, não puderam agüentar o avanço do Exército Vermelho, pelo que Schörner assegurou a rendição de seu Grupo de Exército aos norte-americanos em 12 de maio e logo se dirigiu para Tirol, para organizar a defesa de [[Alpenfestung]], que deveria ser o último baluarte nazi na Europa.

Apesar de que Schörner não acreditava na vitória, continuou lutando como havia prometido à Hitler dias antes de que este se suicidasse. Depois de passar semanas ali e convencer-se da inutilidade de suas ações se entregou para os britânicos.

Schörner foi entregue para a União Soviética e depois de recusar o oferecimento do cargo de general na Alemanha Oriental, devido ao fato de que era um forte opositor do comunismo, foi enviado a um campo de prisioneiros de guerra, onde passou 10 anos dos 25 que lhe impuseram. Ao sair livre, em 17 de janeiro de 1955 foi para a Alemanha Ocidental, sem apoio foi preso de novo e foi julgado pela execução de oficiais e um soldado, que havia dormido em serviço. Declarado culpado Schörner voltou para a prisão de onde finalmente saiu em 1963 e se estabeleceu em Munique onde faleceu em 1973. Durante toda a sua vida depois da guerra sofreu com o desprezo dos seus antigos camaradas, já que sua viajem à Tirol foi visto como um ato de covardia por seus oficiais, e o acusaram de ter abandonado os seus soldados.


Schörner nació en Munich, Baviera, cuna del nacionalsocialismo. Durante la Primera Guerra Mundial se desempeñó como personal de oficina e instructor, donde se desempeñó eficientemente y ganó la preciada Max Azul. Durante la época nazi, desempeñó un papel crucial en el proceso de transformar a la Waffen-SS de una organización paramilitar a un equipo de asalto élite que lucharía al lado de la Wehrmacht.Durante las campañas alemanas contra Polonia y los Balcanes, Schörner se destaca por su buena actuación al comandar el Regimiento de Montaña #98.Al iniciarse la Operación Barbarroja, Schörner comandó parte de las tropas alemanes en Finlandia, y lideró un desastroso intento de tomar la ciudad artica de Murmansk, en este tiempo pronunció la famosa frase: No existe el Ártico, asegurando que el extremo frío de Escandinavia no debería ser un problema para el soldado alemán.Desde el 16 de noviembre de 1943 hasta el 31 de enero de 1944, comandó el XXXX Cuerpo de Panzers en el Frente Oriental. En marzo de 1944 fue nombrado comandante del Crupo de Ejército A y luego comandante del Grupo de Ejército del Sur de Ucrania. Cuando los rusos tomaron la península de Crimea, Schörner aseguró que los alemanes podrían resistir un tiempo en Sevastopol, sin embargo luego cambió de opinión y ordenó la evacuación del puerto. Esta tardía decisión causó que los soldados de Rumania y Alemania que estaban defendiendo el puerto sufrieron grandes bajas mientras esperaban los barcos de evacuación. Desde entonces Schörner libró una serie de batallas defensivas, con el objetivo de estabilizar el frente en Rumania.En julio Schörner fue nombrado comandante del Grupo de Ejército Norte hasta enero de 1945, cuando fue nombrado comandante del Grupo de Ejército Centro, con la misión de defender Checoslovaquia y la parte alta del río Oder. Sin embargo, la ofensiva soviética era indetenible y cuando Berlín fue sitiada, Hitler lo designó Comandante en Jefe del Ejército en su testamente político. Sin embargo el Tercer Reich ya estaba llegando a su fin, y el nuevo cargo que tenía Schörner era meramente nominal. El 8 de mayo de 1945, Alemania se rindió incondicionalmente, en aquel momento el Generalfeldmarschall Schörner se encontraba cerca de Praga, y después de que los norteamericanos no pudieran asegurarle nada acerca de su integridad y la de su ejército, huyó a Austria, siendo arrestado por los aliados el 18 de mayo. Su ejército siguió luchando en Praga con la esperanza de que fueran los norteamericanos y no los soviéticos los que liberaran la ciudad, sin embargo, no pudieron aguantar el avance del Ejército Rojo, por lo que Schörner arregló a rendición de su Grupo de Ejércitos a los norteamericanos el 12 de mayo y luego se dirigió al Tirol, para organizar la defensa del Alpenfestung, que debería ser el último baluarte nazi en Europa. A pesar de que Schörner ya no creía en la victoria, continuó luchando ya que le había prometido a Hitler días antes de que éste se suicide que se haría cargo del Alpenfestung. Después de pasar dos semanas allí y convencerse de la inutilidad de sus acciones se entregó a los británicos.Schörner fue entregado a la Unión Soviética y después de rechazar el continuo ofrecimiento del cargo de general de Alemania Oriental, debido a que era un fuerte opositor al comunismo, fue enviado a un campo de prisioneros de guerra, donde pasó 10 años de los 25 que le impusieron. Al salir libre, el 17 de enero de 1955 huyó a Alemania Occidental, sin embargo se le arrestó de nuevo y se le juzgó por la ejecución de dos oficiales y un soldado, que se había quedado dormido por ebriedad mientras conducía. Declarado culpable Schörner volvió a prisión y finalmente salió en 1963 y se estableció en Munich donde murió en 1973. Durante toda su vida después de la guerra sufrió el desprecio de antiguos camaradas, ya que su viaje al Tirol fue visto como cobardía por sus oficiales, y lo acusaron de haber abandonado a sus hombres.
-->
[[Categoria:Militares da Alemanha]]
[[Categoria:Militares da Alemanha]]

Revisão das 01h22min de 10 de janeiro de 2009

Ferdinand Schörner (5 de dezembro de 1892 Munique, Baviera- 7 de fevereiro de 1973) foi um general alemão da Wehrmacht durante a Segunda Guerra Mundial.

Durante a Primeira Guerra Mundial atuou com o pessoal de oficina e foi instrutor, onde se desempehou eficientemente e ganhou a preciosa Max Azul.

Durante a época nazi, desempenhou um papel crucial no processo de transformar a Waffen-SS de uma organização paramilitar a uma equipe de assalto de elite que lutaria ao lado da Wehrmacht. Durante as campanhas alemãs contra a Polônia e os Balcãs, Schörner se destacou por sua boa atuação ao comandar o 98º Regimento de Montanha.

Ao iniciar-se a Operação Barbarrosa, Schörner comandou parte das tropas alemãs na Finlândia e liderou um desastroso intento de tomar a cidade ártica de Murmansk, neste tempo pronunciou a famosa frase: Não existe o Ártico, assegurando que o extremo frio de Escandinávia não deveria ser um problema para o soldado alemão.

Desde 16 de novembro de 1943 até 31 de janeiro de 1944, comandou o XXXX Corpo Panzer na Frente Oriental. Em março de 1944 foi nomeado comandante do Grupo de Exército A e logo se tornou comandante do Grupo de Exército do Sul da Ucrânia (Südukraine). Quando os russos tomaram a península da Criméia, Schörner assegurou que os alemães poderiam resistir um tempo em Sevastopol. Como não recebeu nenhuma ajuda, logo mudou de opinião e ordenou a evacuação do porto. Esta decisão, que foi tomada tarde demais, causou aos soldados da Romênia e da Alemanha que estavam defendendo o porto grandes baixas enquanto esperavam os barcos para a evacuação.

Desde então Schörner enfrentou uma série de batalhas defensivas, com o objetivo de estabilizar a frente na Romênia. Em julho, Schörner foi nomeado comandante do Grupo de Exército Norte até janeiro de 1945, quando foi nomeado comandante do Grupo de Exército Central, com a missão de defender a Tchecoslováquia e a parte alta do rio Oder. Sem apoio, a ofensiva soviética era implacável e quando Berlim foi sitiada, Hitler o designou Comandante em Chefe do Exército em seu testamento político. Sem embargo o Terceiro Reich já estava chegando a seu fim, e o novo cargo que havia recebido era meramente nominal.

Em 8 de maio de 1945, Alemanha se rendeu incondicionalmente, naquele momento o Generalfeldmarschall Schörner se encontrava perto de Praga, e depois de que os norte-americanos não puderam assegurar-lhe nada acerca de sua integridade e a de seu exército, fugiu para a Áustria, sendo perseguido pelos aliados em 18 de maio. Seu exército seguiu lutando em Praga com a esperança de que foram os norte-americanos e não os soviéticos os que libertaram a cidade, sem ajuda, não puderam agüentar o avanço do Exército Vermelho, pelo que Schörner assegurou a rendição de seu Grupo de Exército aos norte-americanos em 12 de maio e logo se dirigiu para Tirol, para organizar a defesa de Alpenfestung, que deveria ser o último baluarte nazi na Europa.

Apesar de que Schörner não acreditava na vitória, continuou lutando como havia prometido à Hitler dias antes de que este se suicidasse. Depois de passar semanas ali e convencer-se da inutilidade de suas ações se entregou para os britânicos.

Schörner foi entregue para a União Soviética e depois de recusar o oferecimento do cargo de general na Alemanha Oriental, devido ao fato de que era um forte opositor do comunismo, foi enviado a um campo de prisioneiros de guerra, onde passou 10 anos dos 25 que lhe impuseram. Ao sair livre, em 17 de janeiro de 1955 foi para a Alemanha Ocidental, sem apoio foi preso de novo e foi julgado pela execução de oficiais e um soldado, que havia dormido em serviço. Declarado culpado Schörner voltou para a prisão de onde finalmente saiu em 1963 e se estabeleceu em Munique onde faleceu em 1973. Durante toda a sua vida depois da guerra sofreu com o desprezo dos seus antigos camaradas, já que sua viajem à Tirol foi visto como um ato de covardia por seus oficiais, e o acusaram de ter abandonado os seus soldados.