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'''Andreas Bernd Baader''' ([[Munique]], [[6 de Maio]] de [[1943]] - [[Estugarda]], [[18 de Outubro]] de [[1977]]) foi um dos fundadores e líderes do grupo guerrilheiro de esquerda alemão [[Facção Exército Vermelho]], denominado pelo governo e pela imprensa conservadora de Banda '''Baader-Meinhof''', responsável por uma série de ações militares que resultaram em assaltos a bancos, seqüestros e mortes na Alemanha, na [[década de 1970]].
'''Andreas Bernd Baader''' ([[Munique]], [[6 de Maio]] de [[1943]] - [[Estugarda]], [[18 de Outubro]] de [[1977]]) foi um dos fundadores e líderes do grupo guerrilheiro de esquerda alemão [[Facção Exército Vermelho]], denominado pelo governo e pela imprensa conservadora de Banda '''Baader-Meinhof''', responsável por uma série de ações militares que resultaram em assaltos a bancos, seqüestros e mortes na Alemanha, na [[década de 1970]].



Revisão das 22h21min de 4 de fevereiro de 2009

Andreas Bernd Baader (Munique, 6 de Maio de 1943 - Estugarda, 18 de Outubro de 1977) foi um dos fundadores e líderes do grupo guerrilheiro de esquerda alemão Facção Exército Vermelho, denominado pelo governo e pela imprensa conservadora de Banda Baader-Meinhof, responsável por uma série de ações militares que resultaram em assaltos a bancos, seqüestros e mortes na Alemanha, na década de 1970.

Na adolescência considerado como um jovem desajustado, na conservadora sociedade alemão de após guerra; no final dos anos sessenta Baader gravitou para o movimento estudantil de esquerda e para os protestos contra o capitalismo, a pobreza no Terceiro Mundo, o nuclear a ocupação estadunidense do país, que agitavam a Alemanha Ocidental na altura, embora ele próprio não fosse estudante universitário.

No dia 2 de Abril de 1968 Baader e a sua namorada, Gudrun Ensslin, incendiaram dois estabelecimentos comerciais em Frankfurt, que não provocaram nenhuma morte. De acordo com Gudrun, o acto seria uma forma de protesto contra a Guerra no Vietname. No mesmo ano Baader foi condenado a quatro anos de prisão.

Na manhã de 14 de Maio de 1970 Baader escapou da prisão graças a um plano elaborado pela sua namorada que contou com a participação da conhecida jornalista Ulrike Meinhof. Sob o pretexto de estar a trabalhar num livro sobre a juventude alemã, Ulrike Meinhof conseguiu que Andreas Baader fosse conduzido para a biblioteca do Instituto de Estudos Sociais em Berlim Ocidental onde seria entrevistado pela jornalista. Embora o plano não tenha sido executado exactamente como se pretendia, Baader conseguiria escapar pela janela da biblioteca. No dia seguinte a fuga foi noticiada pelos meios de comunicação social e o grupo ficou conhecido como Grupo Baader-Meinhof, em função das duas figuras mais conhecidas do grupo, Andreas Baader e Ulrike Meinhof.

Nos dois anos seguintes Baader dedicou-se a acções de guerrilha urbana até que foi capturado pela polícia a 1 de Junho de 1972 em Frankfurt, junto com outros militantes da Facção Exército Vermelho, Jan-Carl Raspe e Holger Meins.

Baader foi depois julgado e condenado, naquele que foi um dos julgamentos mais caros da história da justiça alemã.

Na noite de 8 para 9 de maio de 1972, a jornalista Ulrike Meinhof foi executada, em sua cela, presumivelmente por membros do serviço secreto alemão, que procuraram disfarçar o assassinato como suicídio. Comissão internacional de Instigação invaligou a tese de suicídio, que acirrou as tentativas de libertarem os demais presos. Em 5 de setembro, membros da Facção Exército Vermelho sequestrou o presidente da confederação da indústria alemã e, a seguir, militantes da Frente Popular para a Libertação da Palestina sequestraram um avião da Lufthansa com passageiros a bordo e levaram-no para Mogadíscio na Somália. As autoridades alemãs não aceitaram a troca e , em 18 de Outubro, uma operação da GSG 9 libertou os passageiros e executou os militantes palestinos. A seguir, Andreas Baader, Jan-Carl Raspe e Gudrun Ensslin foram igualmente executados, a sangue frio, em suas celas de máxima segurança, os dois primeiros com tiros na nuca, à distância, com pistalas de uso exclusivo das forças armadas da Alemanha. Até hoje o Estado alemão não reconhece o assassinato perpetrado contra prisioneiros indefesos.

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