Estilo neomanuelino: diferenças entre revisões

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Revisão das 23h48min de 15 de fevereiro de 2009

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Pormenor da fachada do Palácio Hotel do Buçaco (1888-1907).
Estação Ferroviária do Rossio

O estilo neomanuelino foi uma corrente revivalista que se desenvolveu dentro da arquitectura e das artes decorativas portuguesas entre meados do século XIX e o início do século XX.

Seguindo a moda revivalista gótica que se espalhava por toda a Europa a partir de meados do século XVIII, o estilo gótico final português foi considerado o mais caracteristicamente nacional. A historiografia da arte dava então os seus primeiros passos e o nome manuelino, ligando o estilo à produção artística do reinado de D. Manuel I (1495-1521), foi introduzido em 1842 pelo historiador Francisco Adolfo de Varnhagen.

O neomanuelino começou com a edificação do Palácio da Pena, em Sintra, pelo rei-consorte D. Fernando de Saxe-Coburgo, entre 1839 e 1849. A partir da década de 1860 inicia-se a campanha de obras de restauro do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, na qual o mosteiro ganhou uma nova torre neomanuelina e um anexo neomanuelino, onde se instalou a Casa Pia de Lisboa (actualmente encontra-se também ai o Museu da Marinha e o Museu Nacional de Arqueologia).

Outros edifícios importantes em estilo neomanuelino em Portugal são o Palácio Hotel do Bussaco (1888-1907), a Estação Ferroviária do Rossio em Lisboa (1886-1890), o Palácio dos Condes de Castro Guimarães em Cascais (cerca de 1900), os Paços do Concelho de Soure (1902-1906), os Paços do Concelho de Sintra (1906-1909), a Quinta da Regaleira, também em Sintra (1904-1910) e muitos outros.

No Brasil também há edifícios neomanuelinos, geralmente ligados a instituições fundadas por imigrantes portugueses. Exemplos são o Real Gabinete Português de Leitura (1880-1887) e o Liceu Literário Português, no Rio de Janeiro, o Centro Português de Santos (1898-1901), o Gabinete Português de Leitura em Salvador da Bahia (1915-1918) e alguns outros.

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