Raymond Dart: diferenças entre revisões
m robot Adicionando: gl, sv |
|||
Linha 16: | Linha 16: | ||
Raymond Dart continuou como director da Escola de Anatomia da Universide de Witwatersrand, até [[1958]] e, em [[1959]] escreveu a suas memórias, a que chamou “Aventuras com o Elo Perdido”. O Instituto para o Estudo do Homem em África foi fundado na Wits em sua honra. |
Raymond Dart continuou como director da Escola de Anatomia da Universide de Witwatersrand, até [[1958]] e, em [[1959]] escreveu a suas memórias, a que chamou “Aventuras com o Elo Perdido”. O Instituto para o Estudo do Homem em África foi fundado na Wits em sua honra. |
||
{{portal|Portal=[[Portal:Antropologia|Portal de antropologia]]}} |
|||
===Recursos exteriores à Wikipédia=== |
===Recursos exteriores à Wikipédia=== |
Revisão das 10h25min de 19 de fevereiro de 2006
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/thumb/f/f3/180px-Raymond_dart.jpg
Raymond Dart e o Crâneo Infantil de Taung.
Raymond Dart (4 de Fevereiro de 1893-22 de Novembro de 1988) foi um anatomista e antropologista australiano que descreveu, em 1924 uma nova espécie de hominídeo, o Australopithecus africanus, a partir dum crâneo fóssil encontrado em Taung na Bechuanalândia (antigo nome do actual Botswana).
Nascido em Brisbane, na Austrália, ele estudou nas universidades de Queensland, Sydney e no University College de Londres. Em 1922 Dart foi nomeado chefe do novo departamento de anatomia da Universidade de Witwatersrand em Johannesburg, na África do Sul.
Dart considerou o Australopithecus africanus uma espécie nova e, possivelmente o “elo perdido” da evolução entre os símios e os seres humanos, devido ao pequeno volume do seu crâneo, mas com uma dentição relativamente próxima dos humanos e por ter provavelmente uma postura vertical.
Esta revelação foi muito criticada pelos cientistas da época, entre os quais Sir Arthur Keith, que postulava que o “Crâneo Infantil de Taung” não passava do crâneo de um pequeno gorila. Como o crâneo era realmente dum jovem, havia espaço para várias interpretações e, mais importante, nessa altura não se acreditava que o “berço da humanidade” pudesse estar em África.
As descobertas de Robert Broom em Swartkrans, na década de 1930 corroboraram a conclusão de Dart, mas algumas das suas ideias continuam a ser contestadas, nomeadamente a de que os ossos de gazela encontrados junto com o crâneo podiam ser instrumentos daquela espécie.
Raymond Dart continuou como director da Escola de Anatomia da Universide de Witwatersrand, até 1958 e, em 1959 escreveu a suas memórias, a que chamou “Aventuras com o Elo Perdido”. O Instituto para o Estudo do Homem em África foi fundado na Wits em sua honra.
Recursos exteriores à Wikipédia
Bibliografia
- Dart R. A. (1925): Australopithecus africanus: the man-ape of South Africa
- Nature, 115:195-9 Comunicação original do “Crâneo Infantil de Taung“ na Nature (formato PDF)
- Dart, Raymond e Dennis Craig (1959): Adventures with the Missing Link. Harper & Brothers, New York.
- Fagan, Brian. The Passion of Raymond Dart. Archaeology v. 42 (May-June 1989): p. 18.