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Revisão das 08h47min de 7 de abril de 2009

Gregório V (Bruno de Caríntia) foi Papa de 996 a 999. Governou a Igreja com energia, cercado de inúmeros inimigos.

Biografia

A confusão provocada em Roma por Crescêncio II e seus partidários, impediu ao clero a eleição de um novo Papa em 996. Foi então enviada uma comissão ao Imperador Otão III, pedindo-lhe, como "defensor da Igreja", uma justa intervenção. Otão III indicou Bruno, filho do Duque da Caríntia, o qual após eleito tomou o nome de Gregório V. Os 2 eram Primos.

Embora muito jovem, Bruno era culto, severo e resoluto. Acompanhou-o luzida comitiva de arcebispos e príncipes. Os Romanos confirmaram com júbilo a escolha. Gregório visou à universalidade da Sé Apostólica. Em 21 de Maio de 996, em Roma, coroou o imperador Otão. Os dois jovens, Otão com 16 e Gregório V com 25 anos, idealizaram um programa para a Igreja e para o Império, em um sínodo que se seguiu à coroação. Foram amnistiados os chefes de passadas rebeliões, ato de bondade pago com grande ingratidão. Crescêncio tramou contra o Papa, que insistia em moralizar a cidade. A nobreza dissoluta aprovou a revolta contra o rigoroso Papa alemão.

Crescêncio II obrigou Gregório a fugir, exalçou o antipapa Philagathos com o nome de João XVI e entregou Roma ao imperador grego. Otão III voltou com grande pompa e enorme exército em 998. Philagatos foi deposto, Crescêncio humilhado publicamente e vergonhosamente executado. São Nilo quis fazer do antipapa um seu monge, mas os próprios soldados do rebelde mutilaram-no na fuga desastrada que empreendeu. Gregório V defendeu o arcebispo Arnolfo contra o mal casado rei Roberto de França. Os mais ilustres homens de ciência do tempo gozaram da amizade sincera de Gregório V, do qual se recorda que, em Roma, pregava sempre em três línguas. Morreu em 16 de Fevereiro de 999, com apenas 27 anos, suspeita-se que de envenenamento pelos partidários de Crescêncio.

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Papa

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