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[[Imagem:David-Oath of the Horatii-1784.jpg|thumb|''[[O Juramento dos Horácios]]'' (1784), de [[Jacques-Louis David]].]] |
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Durante seu reinado, por questões de [[fronteira]] com os albalonguenses e de [[furto]] de [[gado]], declarou guerra à [[Alba Longa]]. O rei desta cidade, [[Gaio Cluílio]], morreu durante uma das batalhas, sendo substituído por [[Métio Fufétio]]. Este, tendo em vista eventual ataque [[etrusco]], que pegaria as duas cidades fragilizadas, propôs a Túlio Hostílio, em encontro entre os dois, que a questão se resolvesse da seguinte forma: cada cidade indicaria um trio de campeões, que lutariam entre si. A cidade cujo trio vencesse poderia subjugar a outra. Os romanos indicaram os irmãos Horácios e os albalonguenses, os irmãos Curiácios. Dois Horácios morreram, mas o terceiro massacrou os adversários. Roma foi, portanto, a vencedora. |
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Após algum tempo de paz, Métio Fufétio traiu o acordo de paz, e a cidade de Alba Longa foi, então, arrasada pelos romanos. Como os cidadãos de Alba eram irmãos dos romanos, foram incorporados por Roma, integrando o patriciado. O irmão Horácio vencedor se chamava Públio. Quando estava sendo levado em parada de vitória, sua irmã reconheceu o manto que havia tecido para seu amado, um dos Curiácios, nas mãos de Públio. Começou a chorar e clamar por seu nome. Públio, enfurecido, desferiu-lhe um golpe de [[espada]] no coração, matando-a. Apesar de ser herói da pátria, foi levado a julgamento, perante os duúnviros, a quem competia julgar crimes de traição. Foi condenado. Seu pai apelou aos comícios, revertendo a sentença. A [[pena de morte]] foi substituída pela exigência de que o pai, enquanto ''[[pater |
Após algum tempo de paz, Métio Fufétio traiu o acordo de paz, e a cidade de Alba Longa foi, então, arrasada pelos romanos. Como os cidadãos de Alba eram irmãos dos romanos, foram incorporados por Roma, integrando o patriciado. O irmão Horácio vencedor se chamava Públio. Quando estava sendo levado em parada de vitória, sua irmã reconheceu o manto que havia tecido para seu amado, um dos Curiácios, nas mãos de Públio. Começou a chorar e clamar por seu nome. Públio, enfurecido, desferiu-lhe um golpe de [[espada]] no coração, matando-a. Apesar de ser herói da pátria, foi levado a julgamento, perante os [[duúnviros]], a quem competia julgar crimes de traição. Foi condenado. Seu pai apelou aos [[assembleias romanas|comícios]], revertendo a sentença. A [[pena de morte]] foi substituída pela exigência de que o pai, enquanto ''[[pater familias]]'', realizasse alguns rituais expiatórios. Essas e outras narrativas encontram-se em [[Tito Lívio]], [[historiador]] romano, que viveu no [[século I a.C.]] ([[64 a.C.]] a [[17]] d.C). |
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Revisão das 00h42min de 30 de agosto de 2009
O rei de Roma Túlio Hostílio (Tullius Hostilius), romano, era amante da guerra.
Durante seu reinado, por questões de fronteira com os albalonguenses e de furto de gado, declarou guerra à Alba Longa. O rei desta cidade, Gaio Cluílio, morreu durante uma das batalhas, sendo substituído por Métio Fufétio. Este, tendo em vista eventual ataque etrusco, que pegaria as duas cidades fragilizadas, propôs a Túlio Hostílio, em encontro entre os dois, que a questão se resolvesse da seguinte forma: cada cidade indicaria um trio de campeões, que lutariam entre si. A cidade cujo trio vencesse poderia subjugar a outra. Os romanos indicaram os irmãos Horácios e os albalonguenses, os irmãos Curiácios. Dois Horácios morreram, mas o terceiro massacrou os adversários. Roma foi, portanto, a vencedora.
Após algum tempo de paz, Métio Fufétio traiu o acordo de paz, e a cidade de Alba Longa foi, então, arrasada pelos romanos. Como os cidadãos de Alba eram irmãos dos romanos, foram incorporados por Roma, integrando o patriciado. O irmão Horácio vencedor se chamava Públio. Quando estava sendo levado em parada de vitória, sua irmã reconheceu o manto que havia tecido para seu amado, um dos Curiácios, nas mãos de Públio. Começou a chorar e clamar por seu nome. Públio, enfurecido, desferiu-lhe um golpe de espada no coração, matando-a. Apesar de ser herói da pátria, foi levado a julgamento, perante os duúnviros, a quem competia julgar crimes de traição. Foi condenado. Seu pai apelou aos comícios, revertendo a sentença. A pena de morte foi substituída pela exigência de que o pai, enquanto pater familias, realizasse alguns rituais expiatórios. Essas e outras narrativas encontram-se em Tito Lívio, historiador romano, que viveu no século I a.C. (64 a.C. a 17 d.C).
Precedido por Numa Pompílio |
Rei de Roma 673 a.C - 641 a.C. |
Sucedido por Anco Márcio |