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* Discernimente de espíritos
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* Falar em línguas
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* Interpretação das línguas
* Interpretação das línguas(* brenda linda e gostosa ♥)
* Profecia
* Profecia
* Fé
* Fé

Revisão das 16h22min de 22 de setembro de 2009

Dons do Espírito Santo, são os dons que o Espírito Santo entrega aos cristãos para o serviço na igreja.

É uma expressão estudada na teologia cristã. Segundo o autor da Primeira Epístola aos Coríntios, seria doado para o que fosse útil (12:7), e repartido a cada um segundo a vontade do Espírito Santo (12:11); existindo diferentes tipos de dons:

Alguns grupos, incluindo várias denominações cristãs de linha conservadora, creditam nos dons, particularmente línguas e profecia, foram limitados a Igreja primitiva, uma visão conhecida como cessacionismo. Outros grupos, includindopentecostais e denominações de Santidade do Cristianismo, tem uma visão oposta (continuacionismo), acreditam que os dons espirituais são atuais. Pentecostais recebem frequentemente membros usando esses dons. Partes do Catolicismo Romano, Ortodoxa Oriental, e muitas outra denominações protestante acreditam na atualidade dos dons espirituais, especialmente aqules influenciados peloMovimento Carismático.

Enumeração dos Dons

A Primeira Epístola aos Coríntios enumera alguns dons

(I Co 12:8-10):

  • Palavra da sabedoria
  • Palavra do conhecimento
  • Dons de curar
  • Operação de maravilhas
  • Profecia
  • Discernimento de espíritos
  • Variedade de línguas
  • Interpretação de línguas

Os dons descritos no Novo Testamento relacionan-se tamabém com a Trindade. Cada um segundo sua função e doador.

O Pai O Filho O Espírito Santo
Romanos 12:6-8 Eféesios 4:11 I Coríntios 12:1-14
  • Profecia
  • Ministério
  • Ensinar
  • Exortação
  • Repartir
  • Presidir
  • Exercer misericórdia
  • Apóstolo
  • Profeta
  • Evangelista
  • Pastor
  • Mestre
  • Palavra da sabedoria
  • Palavra da conhecimento
  • Discernimente de espíritos
  • Falar em línguas
  • Interpretação das línguas(* brenda linda e gostosa ♥)
  • Profecia
  • Operação de milagres
  • Curas

Buscar os dons

Por ser entendimento comum que os dons eram distribuídos segundo a vontade do Espírito, houve debates teológicos para refletir se era bíblico a petição de dons. Algumas denominações exercitavam reuniões em que o religioso deveria repetir muitas vezes um determinado louvor ou clamor e o Espírito “enrolaria” sua língua para a glossolalia, o que foi muito criticado por outras denominações religiosas. Chegou-se então ao entendimento que as reuniões de orações poderiam evocar a petição do dom, contudo a tentativa de induzir o Espírito Santo com tais práticas era condução ao engano pelo poder do espírito do mal e pelo poder do espírito da carne, visto que a alma do homem poderia ser induzida por mensagem subliminhar.

A sustentação para a permissão para a petição de tais dons estariam firmadas em I Co14:1 - “Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.”

Muito estudiosos entendem que estariam limitados a tais dons a distribuição do Espírito, contudo pensam outros que o Espírito Santo é livre e não se restringe à relação deixada pelo apóstolo; novas formas de ações surgem no decorrer da história do povo eleito. Essas novas formas foram criticadas por conservadores por dar vazão ao surgimento de heresias.

Outra linha entende que os dons do Espírito não ficaram restritos ao Pentecostes, visto esta tese contraria todas as cartas Paulinas, pois, foram escritas em datas posteriores ao Pentecostes. A conversão de Paulo aconteceu por volta do ano 37 d.C., sete anos após a descida do Espírito Santo no Pentecostes (30 d.C.).

Segundo as traduções da Epístola aos Hebreus - Hb 2.4, os dons espirituais seriam distribuídos segundo a vontade de Deus, confirmando a pregação com sinais e prodígios, sendo o seu recebedor apenas um despenseiro a cuidar desses dons, administrando aos demais - 1Pe 4.10 – por intermédio de um canal humano que não seria o dono do dom, pois seria pertencente ao Espírito.

Há uma linha teológica que entende que a manifestação dos dons na vida do cristão é a confirmação do “Batismo do Espírito Santo”, já outra linha ensina que o “Batismo do Espírito Santo” é “automático” e consecutivo ao arrependimento e aceitação de Jesus Cristo como Senhor e Salvador.


Jesus Cristo e os dons

O Senhor Jesus, possuía os dons e os usava para a edificação da multidão que o seguia

“Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.” (Mt 12.28)

Segundo os que entendem que o cristão receptor é apenas um despenseiro do dom, este exemplo precisa ser observado pelos que foram agraciados, os talentos espirituais não são para a glória do homem, sim, para a edificação do povo de Deus, através da manifestação do poder e autoridade.

Pentecostes

Neste dia o dom do Espírito Santo permitiu a todos os apóstolos falarem em outras línguas (idiomas), sendo entendidos por pessoas de diferentes países.

A primeira referência do derramamento do Espírito sobre a igreja está em Atos:

“Quando chegou o dia de Pentecostes, todos os seguidores de Jesus estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho que parecia o de um vento soprando muito forte e esse barulho encheu toda a casa onde estavam sentados. Então todos viram umas coisas parecidas com chamas, que se espalharam como línguas de fogo; e cada pessoa foi tocada por uma dessas línguas. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, de acordo com o poder que o Espírito dava a cada pessoa.” (Atos 2.1-4)

Variedade de Línguas

Os dons são diversos e todos eles úteis à edificação da igreja. O dom de línguas é visto por algumas denominações como único sinal do “Batismo no Espírito”; chegando a afirmar alguns que se o cristão não fala em línguas estranhas, não são batizados. Um entendimento considerado errôneo, pelos não pentecostais e por parte dos pentecostais.

O principal texto usado para comprovar esta tese é o que descreve o Pentecostes, no entanto, as línguas ali faladas não foram estranhas ou de anjos, sim, idiomas regionais. O falar em línguas em algumas vidas realmente é a confirmação do enchimento com o Espírito, mas, não é possível generalizar.

O Batismo do Espírito só é possível em vidas que cultivam a santidade.

“Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.” (2 Co 7.1)

A condição de santos é impostas a todos que querem viver na presença do Senhor, estes estão habilitados a receberem os dons reservados, não especificamente línguas. As vidas que produzem os frutos da carne (Gl 5.19-21), estão em pecado, afastadas de Deus e incapacitadas de serem usadas pelo Espírito Santo. Assim entendem os estudiosos que se pessoas que não vivem, ou procuram viver em santidade, se falam em línguas, ou profetizam, provavelmente são movidas pelo espírito de engano. Visto que o reino das trevas seriam um reino organizado que procura imitar o reino celestial, mas com distorções, e “sinais de mentira”.

Os mais conservadores salientam a ordem e decência no falar em línguas - 1Co 14.27-33 – para a desordem não tomar lugar no culto. E que falar línguas não faz o homem santo como muitos pensam, mas viver a vontade de Deus é o que faz o homem ser santo.

Sinal da graça de Deus que fluiu das mãos de Paulo para outros por quem orava com imposição de mãos (At 10.44 e 19.6). Assim, uma das formas de receber a glossolalia seria pela imposição das mãos de um servo “separado”. O dom de línguas é a forma mais pura de louvor e adoração, pois, é o próprio Espírito que se apresenta diante do Eterno Rei.

Não é o dom mais importante segundo Paulo - I Co 14, afirmando que o falar em línguas é para edificação pessoal. E alguns entendem que ao descrever os dons por importância, situou o de línguas entre os menores. Além da importância de haver alguém que possa interpretá-lo para edificação da igreja.

É comum entre os pentecostais a afirmação: Só é batizado no Espírito se falar em línguas! Não há textos na Bíblia taxativos sobre esta questão, os usados para justificar esta tese não são suficientemente claros, a principal base para esta afirmação é o relato do Pentecostes (At 2.8-11), mas, se observado mais detidamente, conclui-se que não foram línguas estranhas ou de anjos, sim, idiomas, eram homens de diversas nações que encontravam-se reunidos ali.

Ligações Externas