Leopoldo, Príncipe Regente da Baviera: diferenças entre revisões

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'''Leopoldo, príncipe regente da Baviera''' (Leopoldo Carlos José Guilherme Luís; [[12 de março]] de [[1821]] — [[12 de dezembro]] de [[1912]]) foi o [[regente]] e ''[[de facto]]'' rei da [[Baviera]] de [[1886]] até a sua morte, devido à incapacidade de seus sobrinhos, [[Luís II da Baviera|Luís II]] e [[Oto da Baviera|Oto]].
'''Leopoldo, príncipe regente da Baviera''' (Leopoldo Carlos José Guilherme Luís; [[12 de março]] de [[1821]] — [[12 de dezembro]] de [[1912]]) foi o [[regente]] e ''[[de facto]]'' rei da [[Baviera]] de [[1886]] até a sua morte, devido à incapacidade de seus sobrinhos, [[Luís II da Baviera|Luís II]] e [[Oto da Baviera|Oto]].


==Questão do trono grego==
== Questão do trono grego ==


Leopoldo nasceu em [[Wurtzburgo]], como o terceiro filho do rei [[Luís I da Baviera]] e de sua esposa, a princesa [[Teresa de Saxe-Hildburghausen]]. Ele era o irmão mais jovem de [[Maximiliano II da Baviera]] e do rei [[Oto I da Grécia]]. Além de estar na linha de sucessão ao trono da Baviera, Leopoldo também era o [[herdeiro presuntivo]] do trono da Grécia, uma vez que seu irmão Oto não tinha filhos. Entretanto, a lei grega exigia que o herdeiro de Oto se convertesse à [[Igreja Ortodoxa]], para se tornar o futuro rei, e Leopoldo não desejava isso. Oto foi deposto em [[1862]], sendo substituído por um príncipe [[Dinamarca|dinamarquês]] que se tornaria o rei [[Jorge I da Grécia]], e morreu cinco anos depois, deixando Leopoldo e seus descendentes como representantes da reivindicação dele. Contudo, Leopoldo nunca reivindicou nada.
Leopoldo nasceu em [[Wurtzburgo]], como o terceiro filho do rei [[Luís I da Baviera]] e de sua esposa, a princesa [[Teresa de Saxe-Hildburghausen]]. Ele era o irmão mais jovem de [[Maximiliano II da Baviera]] e do rei [[Oto I da Grécia]]. Além de estar na linha de sucessão ao trono da Baviera, Leopoldo também era o [[herdeiro presuntivo]] do trono da Grécia, uma vez que seu irmão Oto não tinha filhos. Entretanto, a lei grega exigia que o herdeiro de Oto se convertesse à [[Igreja Ortodoxa]], para se tornar o futuro rei, e Leopoldo não desejava isso. Oto foi deposto em [[1862]], sendo substituído por um príncipe [[Dinamarca|dinamarquês]] que se tornaria o rei [[Jorge I da Grécia]], e morreu cinco anos depois, deixando Leopoldo e seus descendentes como representantes da reivindicação dele. Contudo, Leopoldo nunca reivindicou nada.


==Regência e morte==
== Regência e morte ==
[[Imagem:Luitpold Bayern.jpg|thumb|left|140px|O príncipe regente Leopoldo em 1911.]]
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Em [[10 de junho]] de [[1886]], o sobrinho de Leopoldo, o rei [[Luís II da Baviera|Luís II]], foi declarado mentalmente incompetente, o que fez Leopoldo ser nomeado [[regente]]. Após a misteriosa morte de Luís II, ocorrida poucos dias depois, ele continuou a servir como regente para o novo rei, [[Oto da Baviera|Oto]], o irmão louco de Luís II.
Em [[10 de junho]] de [[1886]], o sobrinho de Leopoldo, o rei [[Luís II da Baviera|Luís II]], foi declarado mentalmente incompetente, o que fez Leopoldo ser nomeado [[regente]]. Após a misteriosa morte de Luís II, ocorrida poucos dias depois, ele continuou a servir como regente para o novo rei, [[Oto da Baviera|Oto]], o irmão louco de Luís II.


Leopoldo foi acusado de ter sido o [[assassino]] de seu sobrinho, mas o afável e decoroso príncipe acabou se tornando um dos governantes mais populares da Baviera. Uma de suas primeiras ações (em [[1° de agosto]] de [[1886]]) foi abrir muitos dos palácios de Luís II ao público.
Leopoldo foi acusado de ter sido o [[assassino]] de seu sobrinho, mas o afável e decoroso príncipe acabou se tornando um dos governantes mais populares da Baviera. Uma de suas primeiras ações (em [[1° de agosto]] de [[1886]]) foi abrir muitos dos palácios de Luís II ao público.
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Leopoldo serviu como regente até a sua morte, em [[1912]], causada por [[bronquite]]. Ele foi sucedido por seu filho mais velho, [[Luís III da Baviera|Luís]]. Seu corpo está enterrado em [[Theatinerkirche]], Munique.
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==Família==
== Família ==
No dia [[15 de abril]] de [[1844]], em [[Florença]], Leopoldo desposou a arquiduquesa Augusta Fernanda da Áustria-Toscana, a segunda filha de [[Leopoldo II de Toscana|Leopoldo II]], grão-duque de [[Toscana]]. Eles tiveram quatro filhos:
No dia [[15 de abril]] de [[1844]], em [[Florença]], Leopoldo desposou a arquiduquesa Augusta Fernanda da Áustria-Toscana, a segunda filha de [[Leopoldo II de Toscana|Leopoldo II]], grão-duque de [[Toscana]]. Eles tiveram quatro filhos:


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Revisão das 10h09min de 25 de dezembro de 2009

Leopoldo, regente da Baviera.

Leopoldo, príncipe regente da Baviera (Leopoldo Carlos José Guilherme Luís; 12 de março de 182112 de dezembro de 1912) foi o regente e de facto rei da Baviera de 1886 até a sua morte, devido à incapacidade de seus sobrinhos, Luís II e Oto.

Questão do trono grego

Leopoldo nasceu em Wurtzburgo, como o terceiro filho do rei Luís I da Baviera e de sua esposa, a princesa Teresa de Saxe-Hildburghausen. Ele era o irmão mais jovem de Maximiliano II da Baviera e do rei Oto I da Grécia. Além de estar na linha de sucessão ao trono da Baviera, Leopoldo também era o herdeiro presuntivo do trono da Grécia, uma vez que seu irmão Oto não tinha filhos. Entretanto, a lei grega exigia que o herdeiro de Oto se convertesse à Igreja Ortodoxa, para se tornar o futuro rei, e Leopoldo não desejava isso. Oto foi deposto em 1862, sendo substituído por um príncipe dinamarquês que se tornaria o rei Jorge I da Grécia, e morreu cinco anos depois, deixando Leopoldo e seus descendentes como representantes da reivindicação dele. Contudo, Leopoldo nunca reivindicou nada.

Regência e morte

O príncipe regente Leopoldo em 1911.

Em 10 de junho de 1886, o sobrinho de Leopoldo, o rei Luís II, foi declarado mentalmente incompetente, o que fez Leopoldo ser nomeado regente. Após a misteriosa morte de Luís II, ocorrida poucos dias depois, ele continuou a servir como regente para o novo rei, Oto, o irmão louco de Luís II.

Leopoldo foi acusado de ter sido o assassino de seu sobrinho, mas o afável e decoroso príncipe acabou se tornando um dos governantes mais populares da Baviera. Uma de suas primeiras ações (em 1° de agosto de 1886) foi abrir muitos dos palácios de Luís II ao público.

A regência de Leopoldo foi marcada por atividades culturais e artísticas na Baviera, que prosperou sob um governo liberal, e Munique se tornou um centro cultural da Europa. O escritor Thomas Mann escreveu sobre esse período. Há muitas ruas nas cidades bávaras nomeadas em sua honra, bem como várias instituições e inclusive um bolo.

Leopoldo serviu como regente até a sua morte, em 1912, causada por bronquite. Ele foi sucedido por seu filho mais velho, Luís. Seu corpo está enterrado em Theatinerkirche, Munique.

Família

No dia 15 de abril de 1844, em Florença, Leopoldo desposou a arquiduquesa Augusta Fernanda da Áustria-Toscana, a segunda filha de Leopoldo II, grão-duque de Toscana. Eles tiveram quatro filhos:

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