Galdino do Valle Filho: diferenças entre revisões

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'''Galdino do Valle Filho''' ([[Trajano de Morais]], [[24 de setembro]] de [[1879]] — [[Niterói]], [[11 de maio de 1961]]) foi um [[medicina|médico]] [[brasil]]eiro.
'''Galdino do Valle Filho''' ([[Trajano de Morais]], [[24 de setembro]] de [[1879]] — [[Niterói]], [[11 de maio]] de [[1961]]) foi um [[medicina|médico]] [[brasil]]eiro.


Começou a clínica no interior de Minas Gerais e depois foi para Nova Friburgo para substituir o pai que se mudou para o Rio de Janeiro.
Começou a clínica no interior de Minas Gerais e depois foi para Nova Friburgo para substituir o pai que se mudou para o Rio de Janeiro.

Revisão das 21h16min de 23 de abril de 2006

Galdino do Valle Filho (Trajano de Morais, 24 de setembro de 1879Niterói, 11 de maio de 1961) foi um médico brasileiro.

Começou a clínica no interior de Minas Gerais e depois foi para Nova Friburgo para substituir o pai que se mudou para o Rio de Janeiro.

Ingressou na política em 1911, eleito vereador e presidente da Câmara, quando levou a luz elétrica e o Sanatório Naval para sua cidade.

Em 1912 conquistou seu primeiro mandato de deputado estadual e em 1922 era deputado federal. Foi reconduzido três vezes e interrompeu seu mandato para ser prefeito de Friburgo.

Na década de 1920, teve a idéia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.

Alistou-se no corpo de saúde dos batalhões que a Polícia Militar enviou a São Paulo para combater o levante tenentista de 5 de julho. Com a vitória da revolução de 1930, partiu para e exílio em Portugal.

Voltou ao Brasil e sofreu várias prisões por ser contra Getúlio Vargas, apontado como comunista e integralista.

Foi fundador da UDN e em 1950 elegeu-se mais uma vez deputado federal. Contribuiu de modo substancial para a conclusão do Hospital Antonio Pedro.

Foi professor de Clínica Médica da Faculdade Fluminense de Medicina. Fundou o jornal A Paz, em Nova Friburgo e o Diário Fluminense, em Niterói.

Pertenceu à Associação Médica Fluminense e à Classe de Ciências da Academia Fluminense de Letras. Em 1960 o governador Roberto Silveira mandou levantar sua estátua em Nova Friburgo, vindo Galdino a falecer pouco antes de se inaugurar o monumento. É patrono da Academia Fluminense de Medicina.