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'''Romila Thapar''' (nascido em 1931) foi uma [[historiador]]a [[Índia|indiana]] cuja principal área de estudo era a Índia antiga.
'''Romila Thapar''' (nascida em [[1931]]) foi uma [[historiador]]a [[Índia|indiana]] cuja principal área de estudo era a [[Índia antiga]].


==Obra e reconhecimento==
==Obra e reconhecimento==
Após formar-se na Universidade de Punjabe, Thapar obteve o seu doutorado na Escola de Estudos Orientais e Africanos, na Universidade de Londres, em 1958. Depois, trabalhou como professora de História indiana antiga na Universidade Jawaharlal Nehru, em [[Nova Délhi]], onde ela é [[professor emérito|professora emérita]].
Após formar-se na [[Universidade de Punjabe]], Thapar obteve o seu doutorado na Escola de Estudos Orientais e Africanos, na [[Universidade de Londres]], em 1958. Depois, trabalhou como professora de História indiana antiga na [[Universidade Jawaharlal Nehru]], em [[Nova Délhi]], onde ela é [[professor emérito|professora emérita]].


As maiores obras de Thapar são ''Asoka and the Decline of the Maurya'', ''Ancient Social History: Some Interpretations'', ''Recent Perspectives of Early Indian History'', ''A History of India Volume One'' e ''Early India: From the Origins to AD 1300''. A sua obra histórica é crítica das elites e retrata as origens do hinduísmo como uma interação entre forças sociais. A sua obra recente sobre [[Somnath]] examina a evolução das historiografias sobre o lendário templo de Gujarat.
As maiores obras de Thapar são ''Asoka and the Decline of the Maurya'', ''Ancient Social History: Some Interpretations'', ''Recent Perspectives of Early Indian History'', ''A History of India Volume One'' e ''Early India: From the Origins to AD 1300''. A sua obra histórica é crítica das elites e retrata as origens do hinduísmo como uma interação entre forças sociais. A sua obra recente sobre [[Somnath]] examina a evolução das historiografias sobre o lendário templo de Gujarat.
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O ''Ancient Indian Social History'' lida com o período dos tempos antigos até o fim do primeiro milênio, inclui um estudo comparativo dos sistemas sócio-religiosos hindus e budistas e examina o papel do budismo no protesto e na mobilidade social no sistema de castas.
O ''Ancient Indian Social History'' lida com o período dos tempos antigos até o fim do primeiro milênio, inclui um estudo comparativo dos sistemas sócio-religiosos hindus e budistas e examina o papel do budismo no protesto e na mobilidade social no sistema de castas.


Thapar já visitou a [[Cornell University]], a [[Universidade da Pensilvânia]] e o [[Collège de France]], em Paris. Ela foi eleita Presidente Geral do Congresso de História Indiana em 1983.
Thapar já visitou a [[Universidade Cornell]], a [[Universidade da Pensilvânia]] e o [[Collège de France]], em Paris. Ela foi eleita Presidente-Geral do [[Congresso Indiano de História]] em 1983.


Thapar é Honorária na [[Lady Margaret Hall]], Oxford, e na [[SOAS]], [[Universidade de Londres]]. Ela tem doutorados honorários da [[Universidade de Chicago]], do [[Institut National des Langues et Civilisations Orientales]] em Paris, da [[Universidade de Oxford]] e da [[Universidade de Calcutá]].
Thapar é Honorária na [[Lady Margaret Hall]], [[Universidade de Oxford]], e na [[SOAS]], [[Universidade de Londres]]. Tem [[doutorado]]s honorários da [[Universidade de Chicago]], do [[Institut National des Langues et Civilisations Orientales]] em Paris, da [[Universidade de Oxford]] e da [[Universidade de Calcutá]].


Em janeiro de 2005, ela recusou o [[Padma Bhushan]]. Em uma carta para o presidente da Índia [[A. P. J. Abdul Kalam]], ela disse que estava "atônita por ver o seu nome na lista de premiados porque, há três meses, o Ministério de Recursos Humanos a contatou e perguntou-lhe se aceitaria um prêmio, deixou bem claro que não e explicou a razão.". Thapar tinha recusado o Padma Bhushan em 1992. Ela explicou para o presidente a razão para ter recusado o prêmio: "eu só aceito prêmios de instituições acadêmicas ou outras instituições associadas à minha profissão, e não prêmios do Estado.".
Em janeiro de 2005, ela recusou o [[Padma Bhushan]]. Em uma carta para o presidente da Índia [[A. P. J. Abdul Kalam]], ela disse que estava "atônita por ver o seu nome na lista de premiados porque, há três meses, o Ministério de Recursos Humanos a contatou e perguntou-lhe se aceitaria um prêmio, deixou bem claro que não e explicou a razão.". Thapar tinha recusado o Padma Bhushan em 1992. Ela explicou para o presidente a razão para ter recusado o prêmio: "eu só aceito prêmios de instituições acadêmicas ou outras instituições associadas à minha profissão, e não prêmios do Estado.".

Revisão das 20h48min de 27 de abril de 2010

Romila Thapar (nascida em 1931) foi uma historiadora indiana cuja principal área de estudo era a Índia antiga.

Obra e reconhecimento

Após formar-se na Universidade de Punjabe, Thapar obteve o seu doutorado na Escola de Estudos Orientais e Africanos, na Universidade de Londres, em 1958. Depois, trabalhou como professora de História indiana antiga na Universidade Jawaharlal Nehru, em Nova Délhi, onde ela é professora emérita.

As maiores obras de Thapar são Asoka and the Decline of the Maurya, Ancient Social History: Some Interpretations, Recent Perspectives of Early Indian History, A History of India Volume One e Early India: From the Origins to AD 1300. A sua obra histórica é crítica das elites e retrata as origens do hinduísmo como uma interação entre forças sociais. A sua obra recente sobre Somnath examina a evolução das historiografias sobre o lendário templo de Gujarat.

O Ancient Indian Social History lida com o período dos tempos antigos até o fim do primeiro milênio, inclui um estudo comparativo dos sistemas sócio-religiosos hindus e budistas e examina o papel do budismo no protesto e na mobilidade social no sistema de castas.

Thapar já visitou a Universidade Cornell, a Universidade da Pensilvânia e o Collège de France, em Paris. Ela foi eleita Presidente-Geral do Congresso Indiano de História em 1983.

Thapar é Honorária na Lady Margaret Hall, Universidade de Oxford, e na SOAS, Universidade de Londres. Tem doutorados honorários da Universidade de Chicago, do Institut National des Langues et Civilisations Orientales em Paris, da Universidade de Oxford e da Universidade de Calcutá.

Em janeiro de 2005, ela recusou o Padma Bhushan. Em uma carta para o presidente da Índia A. P. J. Abdul Kalam, ela disse que estava "atônita por ver o seu nome na lista de premiados porque, há três meses, o Ministério de Recursos Humanos a contatou e perguntou-lhe se aceitaria um prêmio, deixou bem claro que não e explicou a razão.". Thapar tinha recusado o Padma Bhushan em 1992. Ela explicou para o presidente a razão para ter recusado o prêmio: "eu só aceito prêmios de instituições acadêmicas ou outras instituições associadas à minha profissão, e não prêmios do Estado.".

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