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Revisão das 22h23min de 2 de maio de 2010

Ferdinand Schörner
Ferdinand Schörner
Predefinição:DEUNb
Nascimento 12 de junho de 1892
Munique, Baviera
Morte 2 de julho de 1973
Munique, Baviera
Nacionalidade alemão
Serviço militar
Patente Generalfeldmarschall

Ferdinand Schörner (12 de junho de 1892 Munique, Baviera - 2 de julho de 1973) foi um general alemão da Wehrmacht durante a Segunda Guerra Mundial.

Durante a Primeira Guerra Mundial atuou com o pessoal de oficina e foi instrutor, onde se desempenhou eficientemente e ganhou a preciosa Max Azul.

Durante a época nazi, desempenhou um papel crucial no processo de transformar a Waffen-SS de uma organização paramilitar a uma equipe de assalto de elite que lutaria ao lado da Wehrmacht. Durante as campanhas alemãs contra a Polônia e os Balcãs, Schörner se destacou por sua boa atuação ao comandar o 98º Regimento de Montanha.

Ao iniciar-se a Operação Barbarrosa, Schörner comandou parte das tropas alemãs na Finlândia e liderou um desastroso intento de tomar a cidade ártica de Murmansk, neste tempo pronunciou a famosa frase: Não existe o Ártico, assegurando que o extremo frio de Escandinávia não deveria ser um problema para o soldado alemão.

Desde 16 de novembro de 1943 até 31 de janeiro de 1944, comandou o XXXX Corpo Panzer na Frente Oriental. Em março de 1944 foi nomeado comandante do Grupo de Exército A e logo se tornou comandante do Grupo de Exército do Sul da Ucrânia (Südukraine). Quando os russos tomaram a península da Criméia, Schörner assegurou que os alemães poderiam resistir um tempo em Sevastopol. Como não recebeu nenhuma ajuda, logo mudou de opinião e ordenou a evacuação do porto. Esta decisão, que foi tomada tarde demais, causou aos soldados da Romênia e da Alemanha que estavam defendendo o porto grandes baixas enquanto esperavam os barcos para a evacuação.

Desde então Schörner enfrentou uma série de batalhas defensivas, com o objetivo de estabilizar a frente na Romênia. Em julho, Schörner foi nomeado comandante do Grupo de Exército Norte até janeiro de 1945, quando foi nomeado comandante do Grupo de Exército Central, com a missão de defender a Tchecoslováquia e a parte alta do rio Oder. Sem apoio, a ofensiva soviética era implacável e quando Berlim foi sitiada, Hitler o designou Comandante em Chefe do Exército em seu testamento político. Sem embargo o Terceiro Reich já estava chegando a seu fim, e o novo cargo que havia recebido era meramente nominal.

Em 8 de maio de 1945, Alemanha se rendeu incondicionalmente, naquele momento o Generalfeldmarschall Schörner se encontrava perto de Praga, e depois de que os norte-americanos não puderam assegurar-lhe nada acerca de sua integridade e a de seu exército, fugiu para a Áustria, sendo perseguido pelos aliados em 18 de maio. Seu exército seguiu lutando em Praga com a esperança de que foram os norte-americanos e não os soviéticos os que libertaram a cidade, sem ajuda, não puderam agüentar o avanço do Exército Vermelho, pelo que Schörner assegurou a rendição de seu Grupo de Exército aos norte-americanos em 12 de maio e logo se dirigiu para Tirol, para organizar a defesa de Alpenfestung, que deveria ser o último baluarte nazi na Europa.

Apesar de que Schörner não acreditava na vitória, continuou lutando como havia prometido à Hitler dias antes de que este se suicidasse. Depois de passar semanas ali e convencer-se da inutilidade de suas ações se entregou para os britânicos.

Schörner foi entregue para a União Soviética e depois de recusar o oferecimento do cargo de general na Alemanha Oriental, devido ao fato de que era um forte opositor do comunismo, foi enviado a um campo de prisioneiros de guerra, onde passou 10 anos dos 25 que lhe impuseram. Ao sair livre, em 17 de janeiro de 1955 foi para a Alemanha Ocidental, sem apoio foi preso de novo e foi julgado pela execução de oficiais e um soldado, que havia dormido em serviço. Declarado culpado Schörner voltou para a prisão de onde finalmente saiu em 1963 e se estabeleceu em Munique onde faleceu em 1973. Durante toda a sua vida depois da guerra sofreu com o desprezo dos seus antigos camaradas, já que sua viagem ao Tirol foi vista como um ato de covardia por seus oficiais, e o acusaram de ter abandonado os seus soldados.

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