Dizzy Gillespie: diferenças entre revisões
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Em 1964, durante a campanha presidencial entre [[Lyndon Johnson]] e [[Barry Goldwater]] que ocupava as atenções do país, Gillespie lançou uma candidatura independente à [[Presidência dos Estados Unidos]]. Em tempos de conflitos raciais no país e [[Guerra do Vietnã]], sua plataforma, apoiada por ativistas e amigos músicos, prometia oportunidade igual de empregos a negros e brancos e combate ao [[racismo]]. Sua intenção era chamar atenção para os problemas do país e ele anunciou que se eleito colocaria [[Miles Davis]] como chefe da [[CIA]], [[Louis Armstrong]] como [[ministro da Agricultura]], [[Duke Ellington]] como [[Departamento de Estado dos Estados Unidos|secretário-de-Estado]] e [[Malcolm X]] como procurador geral. Entre outras excentricidades, prometia também oficialmente trocar o nome da [[Casa Branca]] (White House) para Casa do Blues (Blues House). <ref>[http://hnn.us/roundup/comments/8085.html ''A Look At Dizzy Gillespie's 1964 Presidential Run'', Sholto Byrnes, The Independent (London), 20 Oct. 2004 ]</ref><ref>[http://indianapublicmedia.org/nightlights/before-colbert-there-was-dizzy-gillespies-1964-run-for-the-presidency/ ''IndianaPublicMedia:Before Colbert, There Was Dizzy: Gillespie’s 1964 Run for the Presidency'']</ref> |
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Revisão das 05h40min de 13 de maio de 2010
Predefinição:Info artista musical John Birks Gillespie, conhecido como Dizzy Gillespie, (21 de Outubro de 1917 — 6 de Janeiro de 1993) foi um trompetista, líder de orquestra, cantor e compositor de jazz estaduninse, sendo, a par de Charlie Parker, uma das maiores figuras no desenvolvimento do movimento bebop no jazz moderno.
Nascido na Carolina do Sul, Dizzy era um instrumentista virtuoso e um improvisador dotado. A juntar às suas capacidades instrumentais, os seus óculos, a sua forma de cantar e tocar (com as bochechas extremamente inchadas), o seu trompete recurvo e a sua personalidade alegre faziam dele uma pessoa especial, dando um aspecto humano àquilo que muitos, incluindo alguns dos seus criadores, classificavam como música assustadora.
Em relação à forma de tocar, Gillespie construiu a sua interpretação a partir do estilo "saxofónico" de Roy Eldridge indo depois muito além deste. As suas marcas pessoais eram o seu trompete (com a campânula inclinada 45º em vez de ser a direito) e as suas bochechas inchadas (tradicionalmente os trompetistas são ensinados a não fazer “bochechas”).
Para além do seu trabalho com Parker, Dizzy Gillespie conduziu pequenos agrupamentos e big bands e aparecia frequentemente como solista com a Norman Granz's Jazz at the Philharmonic. No início da sua carreira tocou com Cab Calloway, que o despediu por tocar “música chinesa”, a lendária big band de Billy Eckstine deu a estas harmonias atípicas uma melhor cobertura.
Nos anos 1940, Gillespie liderou o movimento da música Afro-Cubana, trazendo elementos latinos e africanos para o jazz, e até para a música pop, em particular a salsa. Das suas numerosas composições destacam-se os clássicos do jazz "Manteca", "A Night in Tunisia", "Birk's Works", e "Con Alma".
Dizzy Gillespie publicou a sua autobiografia em 1979, To Be or not to Bop (ISBN 0306802368), e seria vítima de um cancro no início de 1993, sendo sepultado no Flushing Cemetery em Queens, Nova Iorque.
Tem uma estrela com o seu nome na Calçada da Fama em Hollywood, número 7057 Hollywood Boulevard.
Campanha presidencial
Em 1964, durante a campanha presidencial entre Lyndon Johnson e Barry Goldwater que ocupava as atenções do país, Gillespie lançou uma candidatura independente à Presidência dos Estados Unidos. Em tempos de conflitos raciais no país e Guerra do Vietnã, sua plataforma, apoiada por ativistas e amigos músicos, prometia oportunidade igual de empregos a negros e brancos e combate ao racismo. Sua intenção era chamar atenção para os problemas do país e ele anunciou que se eleito colocaria Miles Davis como chefe da CIA, Louis Armstrong como ministro da Agricultura, Duke Ellington como secretário-de-Estado e Malcolm X como procurador geral. Entre outras excentricidades, prometia também oficialmente trocar o nome da Casa Branca (White House) para Casa do Blues (Blues House). [1][2]
Canções
Referências