Roteirista: diferenças entre revisões

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===Movimentos paredistas em Hollywood ===
===Movimentos paredistas em Hollywood ===
{{AP|[[Greve dos roteiristas dos Estados Unidos (2007-08)]]}}
No ano de [[1988]] uma greve de roteiristas gerou um prejuízo de quinhentos milhões de [[dólar americano|dólares]] à indústria filmográfica.<ref name=fsp1>{{citar notícia|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u371525.shtml|titulo=Greve de roteiristas causou prejuízo de US$ 2 bilhões, diz estudo|primeiro=Folha Online|data=12/2/2008|obra=Jornal Folha de São Paulo|acessodata=15/05/2010}}</ref>
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Revisão das 22h45min de 15 de maio de 2010

Roteirista (português brasileiro) ou guionista ou argumentista (português europeu), é quem escreve o roteiro (guião e argumento, em Portugal) de um filme, programa de televisão ou HQ/banda desenhada.

O roteirista cria uma história original ou adapta uma já existente. O roteiro adaptado, em geral, consiste na transposição de obras literárias para o cinema ou televisão. O roteirista realiza roteiros inclusive para filmes documentários.

Histórico

Melhores roteiros do cinema estadunidense

Exemplo de roteiro feito no "estilo americano".

Numa escolha feita em 2006, os membros do Sindicato dos Roteiristas da América selecionaram, dentre mais de mil e quatrocentos filmes, os 101 melhores roteiros.[2]

Os dez melhores roteiros eleitos foram:

  1. Casablanca, roteiro adaptado por Julius e Philip Epstein (1942).
  2. O Poderoso Chefão, de Mario Puzo e Francis Ford Coppola (1972)
  3. Chinatown, de Robert Towne (1974 - dirigido por Roman Polanski).
  4. Cidadão Kane, de Herman J. Mankiewicz e Orson Welles (1941)
  5. A Malvada, de Joseph L. Mankiewicz (1950)
  6. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, de Woody Allen e Marshall Brickman (1977)
  7. Crepúsculo dos Deuses, de Charles Brackett, Billy Wilder e D.M. Marshman Jr (1950)
  8. Rede de Intrigas, por Paddy Chayefsky (1976)
  9. Quanto Mais Quente Melhor, história de Robert Thoeren e Michael Logan e roteiro por Billy Wilder e I. A. L. Diamond (1959)
  10. O Poderoso Chefão II, de Mario Puzo e Francis Ford Coppola (1974)

Os roteiristas que tiveram mais filmes escolhidos entre os cento e um nomeados, com quatro cada um, foram Woody Allen, Francis Ford Copolla e Billy Wilder. Com três nomeações cada ficaram Charlie Kaufman, William Goldman e John Huston.[2]

Movimentos paredistas em Hollywood

No ano de 1988 uma greve de roteiristas gerou um prejuízo de quinhentos milhões de dólares à indústria filmográfica.[3]

No dia 5 de novembro de 2007 o sindicato dos roteiristas dos Estados Unidos - Writers Guild of America (WGA) - entrou em greve por tempo indeterminado, prejudicando as gravações de filmes e seriados televisivos como Lost, 24 Horas e Lei & Ordem.[4]

Dentre as reivindicações estavam a participação maior nos lucros da venda de filmes em DVDs e na internet e novos meios de midia.[4] Após cem dias de paralização, os prejuízos estimados foram de cerca de dois bilhões de dólares - 733 milhões das despesas diretas e 1,3 bilhão de perdas na prestação de serviços. A greve chegou mesmo a ameaçar a realização do Oscar 2008.[3]

No dia 13 de fevereiro de 2008 finalmente o sindicato celebrou um acordo com a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), pondo fim à paralização com a vitória da categoria.[3]

No Brasil

Segundo o escritor Robert McKee, que trabalha como consultor de roteiros em Hollywood, durante visita ao Brasil como palestrante, em maio de 2010, o país não possui escritores para o cinema. Os bons filmes que eventualmente são feitos no país são em geral adaptações de romances, e a categoria é desunida por não possuir um sindicato que promova sua união. Questinado sobre o financiamento oficial à produção cinematográfica, McKee (especialista, autor da obra teórica sobre o tema - "Story") revelou desconhecer a situação local, mas citou o exemplo suíço, que também possui o financiamento estatal e não produz filmes sobre o "corrupto sistema bancário" do lugar. Acentuou, ainda, que os roteiristas brasileiros ou são "covardes", se estiverem submissos ao sistema político, ou "preguiçosos", por não lutarem por financiamento privado.[1]

Referências

  1. a b «"Guru de Hollywood" critica falta de escritores no cinema brasileiro». Jornal Folha de São Paulo. 14 de maio de 2010. Consultado em 15 de maio de 2010  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  2. a b «'Casablanca' é filme com melhor roteiro de todos os tempos». 2006. Consultado em 15 de maio de 2010  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  3. a b c «Greve de roteiristas causou prejuízo de US$ 2 bilhões, diz estudo». Jornal Folha de São Paulo. 12 de fevereiro de 2008. Consultado em 15 de maio de 2010  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  4. a b «Roteiristas de Hollywood entram em greve por tempo indeterminado». Jornal Folha de São Paulo. 5 de novembro de 2007. Consultado em 15 de maio de 2010  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)

Ver também

Ligações externas

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