Clube do Remo: diferenças entre revisões

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Revisão das 19h24min de 3 de agosto de 2010

Remo
Nome Clube do Remo
Alcunhas Leão Azul
Leão de Antônio Baena
Clube de Periçá
Filho da Glória e do Triunfo
O Mais Querido
Torcedor(a)/Adepto(a) Remista
Azulinos
Fenômeno Azul
Onda Azul
Mascote Leão
Fundação 5 de fevereiro de 1905 (119 anos)
Estádio Estádio Evandro Almeida (Baenão)
Capacidade 17.518[1]
Localização Pará Belém - Pa,
Brasil
Presidente Brasil Amaro Klautau
Treinador(a) Brasil Giba
Patrocinador(a) Pará Y.Yamada
Pará Banpará
Pará Cerpa
Material (d)esportivo Brasil Penalty
Competição Pará Campeonato Paraense
Brasil Campeonato Brasileiro
Brasil Copa do Brasil
Ranking nacional 27º lugar, 852 pontos[2]
Website clubedoremo.com.br
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Temporada atual

O Clube do Remo é um clube esportivo brasileiro, da cidade de Belém, capital do estado do Pará.

O Remo nasceu a partir da ideia inicial de sete atletas em criarem um novo clube, pois estavam descontentes com o Sport Club do Pará, e com a ajuda de mais 13 pessoas, foi fundado em 5 de fevereiro de 1905 com o nome de Grupo do Remo e refundado em 1911 com a atual denominação, trocando o "Grupo" por "Clube", já que o Remo tinha como objetivo praticar outros esportes como o futebol que, junto com o remo e a natação, tornou-se o carro chefe do clube e que movimenta milhões de adeptos.

No início, aqueles sete atletas logo já eram 20, mais à frente centenas e hoje, 105 anos depois, somam 2,1 milhão de torcedores, segundo o Instituto Guallup,[3] que classifica a torcida azulina como a maior do Pará e 17° maior do Brasil.

Dentre os principais títulos estão: 1 Campeonato Brasileiro Série C em 2005,[4] 1 Torneio Norte-Nordeste em 1971 e 42 Campeonatos Paraenses.[5]

História

Ver artigo principal: História do Clube do Remo

O Clube do Remo foi fundado em 5 de fevereiro de 1905. A iniciativa partiu de um grupo de praticantes de remo que eram vinculados ao Sport Club do Pará. Discordando de alguns pontos da administração da equipe, os atletas, liderados por Vasco Abreu e Eugênio Soares, decidiram criar um novo clube.

Raul Engelhard sugeriu o nome, Grupo do Remo. A princípio, foi negado, pois associava-se o nome remo com a catraia, que era uma pequena embarcação movida à vela ou a remo. No entanto, Raul, que estudara na Europa durante bastante tempo, explicou o porquê de sugerir aquele nome: na Inglaterra havia um clube chamado Rowing (remo) Club. Após a explicação, os outros fundadores aceitaram o nome e a nova equipe foi batizada de Grupo do Remo. O novo clube instalou-se na sede da Rua Conêgo Siqueira Campos, com fundos para o mar onde iria rearlizar as provas náuticas.

No dia 09 de junho de 1905, foi publicado no "Diário Oficial" do Estado ano XV, n°4049, o Estatuto do maior clube do norte do Brasil, o Clube do Remo, onde o artigo 15º descreve a primeira bandeira do Filho da Glória e do Triunfo: "A bandeira do Clube do Remo se comporá d´um retângulo azul-marinho, tendo ao centro uma âncora branca, em sentido oblíquo, circulada por treze estrelas da mesma cor".[6]

O Diário Oficial mencionou o nome dos 20 fundadores do Grupo do Remo: José Henrique Danin, Raul Engelhard, Roberto Figueiredo, Antônio La Roque Andrade, Vitor Engelhard, Raimundo Oliveira da Paz, Antônio Borges, Arnaldo R. de Andrade, Manoel C. Pereira de Souza, Ernestino Almeida, Alfredo, Vale, José D. Gomes de Castro, José Maria Pinheiro, Luiz Rebelo de Andrade, Manoel José Tavares, Basílio Paes, Palmério T. Pinto, Eurico Pacheco Borges, Narciso F. Borges, Heliodoro de Brito.

Três anos depois da fundação da agremiação veio um grande baque para o Remo. Um desembargador determinou o fechamento do clube porque havia sócios que estavam ligados ao Sport Club do Pará. O desembargador, no entanto, não citou os nomes, então houve um recurso[7][8] . E foi assim que, em 1911, o Remo ressurgiu, reestruturado e com um novo nome: Clube do Remo.[9]

Dois anos mais tarde, finalmente, surgiria o futebol no Clube do Remo. O clube enfrentou o quadro do Guarany Sport Club no dia 21 de abril de 1913. O jogo terminou com um empate de 0 a 0. No dia 13 de maio, Remo e Guarany voltariam a se enfrentar no entanto o jogo terminou com vitória azulina pelo placar de 4 a 1 destacando comentários como este:

"É-me grato registrar que o campo se achava marcado de acordo com as regras do jogo britânico, e mais ainda que os jogadores mostraram-se obedecer fielmente as decisões do referee, não havendo, durante o jogo, um foul sequer".

No entanto o primeiro jogo oficial foi contra o União Esportiva no dia 14 de julho que acabou com a vitória do Leão por 4 a 1.

E logo que ganhou o seu jogo inaugural, o Remo começou a sua seqüência de títulos, vencendo o Campeonato Paraense sete vezes seguidas (de 1913 a 1919) logo em seus primeiros anos de futebol. Até hoje, o recorde do heptacampeonato nunca foi batido no Pará. Em 1914 ocorreu o primeiro Re-Pa da história. O jogo terminou com vitória do Clube do Remo pelo placar de 2 a 1.

Em 15 de agosto de 1917, inaugurou o seu estádio, na época chamado de Campo de Esportes do Clube do Remo (atual Baenão).

Em 1931 é composto o Hino oficial do Clube do Remo. Em 1938 o clube adquiriu o prédio de sua futura sede social localizada na Av.Nazaré por um lance de 150 contos de réis.

O Remo continuou se destacando no futebol paraense, mas o clube azulino queria mais. E esse desejo foi realizado em 1961, quando o time se tornou conhecido no país todo por disputar a Taça Brasil, feito que repetiu em 1965.

Na conquista do Campeonato do Norte de 1968,[10] o Remo disputou a final numa decisão de três jogos com o Piauí Esporte Clube, sendo a primeira partida realizada em 2 de fevereiro de 1969 em Teresina, vencendo o Piauí com o placar de 5x1. O segundo jogo aconteceu em Belém, no dia 12 de fevereiro de 1969, no Baenão, com o Remo vencendo pelo placar de 4x1, voltando a vencê-lo em 14 de fevereiro de 1969, em jogo também realizado em Belém, no referido estádio, por 2x1. O time era formado por: François; China, Alemão, Casemiro e Edilson; Siroteau e Carlitinho; Birungueta, Amoroso (Valtinho), Rubilota e Adinamar. O técnico era Danilo Alvin.

O bicampeonato veio também em 1969,[10] em uma competição onde além do Remo, incluiu também Tuna Luso Brasileira e Paysandu Sport Club, pelo Pará; Nacional, Fast e Olímpico, pelo Amazonas; Moto Clube de São Luís e Ferroviário, pelo Maranhão; e Piauí Esporte Clube e Esporte Clube Flamengo, pelo Piauí. O título foi decidido com o Nacional do Amazonas, em partida realizada em Manaus, no dia 10 de dezembro de 1969, num empate de 2x2, resultado que garantiu ao Remo o título, em decorrência de sua exuberante campanha. A onzena campeã do Remo era formada por: François; Mesquita, Carvalhão (Edilson), Nagel e Lúcio; Ângelo e Carlitinho; Birungueta, Íris (Omar), Zequinha e Neves. O time era novamente treinado por Danilo Alvin.

O tricampeonato do Norte foi vencido em uma final, com jogos de ida e volta, sendo seu adversário o Rodoviária do Amazonas. Na primeira partida, em Manaus, no dia 25 de novembro de 1971,[10] o Remo venceu com um placar de 1x0. Em Belém, no jogo da volta o placar foi de 4x2 no Baenão, em 28 de novembro de 1971, sagrando-se dessa forma tricampeão do norte. O time vencedor do Remo foi: Dico; Mendonça, Edair, Valdemar (Mesquita) e Edilson; Tito e Carlitinho; Ernani, Rubilota (Jeremias), Alcino e Neves.

O ano de 1971 evidenciou uma das mais preponderantes conquistas do clube, que sagrou-se campeão do Norte e Nordeste.[11] Após a conquista do tricampeonato do Norte, o Remo acabou enfrentando posteriormente o Itabaiana de Sergipe, que era campeão do Nordeste, em partidas de ida e volta, onde o Remo sagrou-se campeão do Torneio Norte-Nordeste.

No ano de 1972, o Leão Azul do Norte fez história ao se tornar o primeiro clube paraense à disputar a Série A nacional. O "Mais Querido" fez uma campanha histórica alcançando um honroso 17º lugar no certame nacional.

O clube continuou com seu domínio no Pará até entrar de vez para o cenário nacional nos anos 1990. De lá para cá, o Remo se tornou o time que mais vezes disputou a Copa do Brasil. Naquela década, o time conseguiu ficar 33 partidas (de 1993 a 1997) sem perder para o seu maior rival, o Paysandu Sport Club. Nos anos 1990, também se sagrou pentacampeão paraense, de 1993 a 1997, mostrando que foram realmente anos gloriosos para o Filho da Glória e do Triunfo.

Com o início do novo milênio veio também a terceira colocação no Módulo Amarelo da Copa João Havelange,[12] melhor posição da equipe em nacionais desde 2000. Cinco anos depois, veio o único título nacional da agremiação. Em 2005, o Clube do Remo se sagrou campeão da Série C do Brasileirão, deixando o América (Rio Grande do Norte) na segunda colocação. Desde 2005, o clube conta com uma Associação de Torcedores, a ATAR, fundada com o objetivo de apoiar o Remo na área patrimonial e financeira. O mais recente título do clube foi o Campeonato Paraense de 2008, quando venceu o Águia de Marabá na final, conquistando assim seu 42º troféu estadual.

Mas como a história dos clubes não é feita somente de alegrias o Remo sofreu em 2007 o segundo rebaixamento para a Série C em pouco mais de 3 anos, atolado em dívidas, jogadores e funcionários do clube insatisfeitos com os atrasos de salários constantes e a possibilidade de vender sua sede para sanar suas dívidas, foram algumas das razões que culminaram com o rebaixamento do time que foi sacramentado com uma derrota de 2 a 1 o Ituano no Estádio Novelli Júnior. Agora o Clube do Remo foi desclassificado da Série C do Brasileiro de 2008, sendo derrotado pelo Rio Branco Football Club do Acre. Em 2009 o Clube não conseguiu a vaga para a Série D. Já em 2010 o Leão ficou com a 3º posição no certame estadual, conquistando a vaga para a Série D, onde está no Grupo A1, junto com Cametá Sport Club (Pará), América Futebol Clube (Amazonas) e Cristal Atlético Clube (Acre).

Símbolos

Escudo

O primeiro escudo do Remo era muito diferente do atual. O escudo tinha um formato circular em branco, semelhante a uma bóia salva-vidas, sendo que na parte superior vinha escrito Grupo do Remo, tendo ao centro de um fundo azul-marinho um par de remos cruzados sobrepostos as iniciais G e R entrelaçadas num monograma branco.

O escudo atual passou a ser utilizado a partir de 1911, ano de reorganização do clube. O escudo apresenta um formato curvilíneo na cor azul-marinho, tendo ao centro as iniciais C e R entrelaçadas em monograma branco, trazendo 6 estrelas, sendo 5 douradas que representam cinco tricampeonatos estaduais (24, 25, 26; 52, 53, 54; 73, 74, 75; 77, 78, 79 e 89, 90, 91) e uma prata em homenagem ao título nacional da Série C de 2005[13].

Uniforme

Desde que surgiu, o Clube do Remo apresenta o azul-marinho e o branco como suas cores principais. Sendo assim os uniformes de todas as modalidades do clube adotaram de maneira predominante o azul-marinho com detalhes em branco. Aliás, o branco também é utilizado de forma predominante no segundo uniforme, que neste caso apresenta detalhes em azul-marinho. No futebol o uniforme1 é composto de camisa azul-marinho, calcão e meias brancas, já o segundo uniforme apresenta camisa branca, calcão e meias azuis. Entretanto o uniforme utilizado na primeira partida de futebol do clube era composto de camisa listrada horizontalmente em azul-marinho e branco, calção branco e meiões na cor azul-marinho.

Nas demais modalidades os uniformes passam por uma avaliação e aprovação do Conselho Deliberativo. Atualmente a Penalty é a fornecedora oficial dos materiais esportivos utilizados pelos atletas do Leão[14].

Jogo

  • 1º - Azul com detalhes brancos.
  • 2º - Branco com detalhes azuis.
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
1º Uniforme
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
2º Uniforme

Goleiros

  • Cinza com detalhes brancos;
  • Preta com detalhes brancos;
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Treinamentos

  • Camisa verde com detalhes azuis, calções e meias azuis;
  • Camisa branca com detalhes azuis, calções e meias azuis;
  • Camisa azul com detalhes brancos, calções e meias cinza.
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Jogadores nº1
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Jogadores nº2
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Comissão Técnica

Patrocinadores

Temporada 2010:


Material esportivo

Bandeira

No esporte a ideia é representar e identificar o clube pela qual os torcedores festejam. A bandeira do Clube do Remo foi criada pelos torcedores que acompanhavam as provas náuticas, sendo inclusa no Diário Oficial do Estado - Ano XV de nº 4049 como um retângulo azul-marinho, que no centro apresentava uma âncora branca em sentido oblíquo, circulado por 13 estrelas da mesma cor. Atualmente a bandeira do Clube do Remo é toda azul-marinho tendo o escudo do clube localizado na parte superior esquerda[15].

Mascote

A mascote do Clube do Remo é o Leão[16]. O animal foi escolhido em 1944, pelo saudoso jornalista Edgar Proença. Na ocasião o Remo tinha acabado de ganhar do São Cristovão (Rio de Janeiro) por 1 a 0 na data de 30 de janeiro e, reportando-se a vitória, o jornalista transcreveu a seguinte parte no jornal "O Estado do Pará" um dia após a partida:

"Como um verdadeiro Leão Azul de garras aduncas, o Clube do Remo foi a própria alma da cidade"
— Edgar Proença

A partir de então o Leão tornou-se a mascote oficial do clube. A relação entre o animal e o clube é tão grande que no gramado do Estádio Evandro Almeida existe uma estátua de um Leão Azul em tamanho natural.

Flâmula

Objeto utilizado como forma de homenagear adversários antes do início das partidas independente do esporte. A flâmula azulina é de forma triangular na cor azul-marinho e no centro apresenta o escudo oficial do clube, abaixo do escudo vem escrito "Clube do Remo"[17].

Hino

O hino oficial do Clube do Remo foi lançado em 1941. O poeta Antônio Tavernard adaptou a marcha carnavalesca de Emílio Albim, trocando 30 palavras, para representar o Clube do Remo em um hino que seria executado nas grandes vitórias do clube, surgindo o Hino dos Atletas Azulinos. O bloco carnavalesco era os Cadetes Azulinos foi criado em 1933 e era formado por atletas, associados, dirigentes e torcedores que percorriam as principais ruas da cidade com destino a Praça da República. O hino foi publicado pela primeira vez no jornal "O Estado do Pará", edição de 04 de fevereiro de 1941[18].

Apelidos

O filho da glória e do triunfo

Dia 15 de agosto de 1931, o poeta Antônio Tavernard, o mesmo que fez a composição do ^hino do Clube do Remo, escreveu um artigo no jornal "A Folha do Norte', reportando-se sobre glórias e história do leão azul. Tarvernard finalizou sua escrita com a seguinte expressão: "Ave, Clube do Remo, filho da glória e do triunfo!". Até hoje, com esta denominação o clube é conhecido.[19]

O Mais Querido

Em 1947, o jornal "A Vanguarda" promoveu concurso para que se conhecesse o clube mais querido de Belém.[20][21]

Os leitores do jornal preenchiam cupons e colocavam nas urnas. Depois de meses de promoção, as urnas foram abertas dia 4 de Dezembro de 1947. A contagem dos votos foi apurada e o concurso assim se classificou:

1° Clube do Remo - 43.038 votos
2° Paysandu - 39.639 votos
3° Recreativa Bancrévea - 26.429 votos
4° Sete de Setembro - 5.796 votos
5° União Esportiva - 4.949 votos
6° Tuna Luso - 3.476 votos
  • Foram votados 53 clubes da capital.

O Clube do Remo recebeu o bronze "A província do Pará" pela vitória que o consagrou como o Mais querido clube de Belém.

O Clube de Periçá

O nome de Periçá, hoje escondido nos devãos da História, era Carlos Ferreira Lopes, nascido em 18 de outubro de 1898, filho do Juiz de Direito, Jorge Victor Pereira, ex-Intendende de Cametá. Foi daqueles "atletas completos", razão pela qual seu apelido está sempre associado ao clube que defendeu com bravura, tanto que perdura o Clube do Remo como o Clube de Periçá.

Periçá morreu no dia 23 de maio de 1921, conforme conta o saudoso cronista Edyr Proença, em transcrição no livro "A Enciclopédia do Futebol Paraense", do jornalista Ferreira da Costa, edição de 2000, "numa prova de mergulho que participava na Baía do Gujará, demorando demais debaixo d’água, sendo retirado ainda com vida, isso em 15/05/1921, falecendo no Hospital Beneficente Portuguesa, causando comoção na cidade. Ele foi jogador de futebol, remador, nadador, participando de prova de resistência de capacidade pulmonar. Foi um remista até debaixo d’água". Periçá, um apelido para sempre unido ao Clube do Remo, "o filho da glória e do triunfo", virou mito.[22][23]

Torcida

Um time que consegue galvanizar todos os segmentos sociais: povão, classe média e elite, incluindo os emergentes. O Leão Azul é o clube da Maioria do povo paraense. E, por isso mesmo, a eterna denominação de Mais Querido - que ficou gravada no imaginário popular - reflete uma das realidades do nosso futebol, basicamente dividido entre duas bandeiras. A azul-marinho, porêm, tem a preferência da maioria dos paraenses.

Fenômeno Azul - Uma mostra desssa paixão aconteceu em 2005, quando o Clube do Remo disputava a Série C nacional obteve a excelente média de 30.869 torcedores por jogo, superando equipes como Corinthians, Fortaleza e Flamengo, havendo jogos em que mais de 40 mil pessoas estavam presentes no Mangueirão. O apelido de Fenômeno Azul foi dado pelo repórter da Rádio Clube do Pará, Paulo Caxiado que faz a cobertura do dia-a-dia do Remo.[24]

No jogo contra a equipe do Nacional no dia 16 de outubro de 2005, mais de 45.000 pessoas compareceram para assistir ao jogo. Tamanha grandiosidade supreendeu até o técnico do time adversário, o ex-jogador da Seleção Brasileira de Futebol Luís Carlos Winck que fez uma declaração emocionada sobre o Fenômeno Azul:

"É inacreditável. Isso aqui nem parece a Terceira Divisão. Parece público de Copa do Mundo!"

Remo tem a maior torcida do Norte e a 16ª do Brasil - Com 1,3 milhões de torcedores, o Remo é o clube que tem a maior torcida do Pará e do Norte e a 16ª maior torcida do Brasil, segundo revela pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), por encomenda do jornal "Lance!", do Rio de Janeiro, cabendo aos bicolores o 17º lugar, com 1,1 milhão. Realizada em 2004, essa foi a mais abrangente pesquisa do gênero já feita no Brasil. Estendendo-se por todas as regiões do País, nela foram ouvidas 7.207 pessoas a partir dos 10 anos de idade.[25]

Supremacia - A polarização divide os belenenses, contrapondo 46% de azulinos a 44,8% de bicolores, segundo revela pesquisa do Instituto Acertar. Nem as recentes conquistas do seu adversário histórico e o rebaixamento do clube para a Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro foram capazes de minar a condição do Remo como um dos clubes de maior torcida de Belém. Uma pesquisa do Instituto Acertar, de Belém, divulgada por "O Liberal", jornal de maior circulação do Norte , aponta que os torcedores da capital paraense estão divididos na esteira da polarização entre o Remo e o Paysandu, que contrapõe 46% de azulinos a 44,8% de bicolores, o que estatisticamente significa um empate técnico, considerando a margem de erro. A pesquisa ouviu 420 pessoas, em uma mostra representativa da população de Belém, estratificada por cotas de sexo e idade.[26]

Remo tem a maior torcida do Norte entre os jovens - Na pesquisa feita pelo Ibope encomendada pelo diário "Lance" feita em 2010, mostra, além dos números totais, a preferência entre os torcedores mais velhos (com mais de 50 anos) e os mais jovens (entre 10 e 15 anos). Entre os times do Pará, o Remo é o único que aparece na pesquisa, na classificação por faixa etária: entre os torcedores mais jovens, o time azulino é o 18º colocado, com 1,1% dos pesquisados. Estes dados comprovam o crescimento da torcida, devido à faixa etária abordada - dos 10 aos 15 anos. O resultado coloca o Remo como dono de uma torcida que atualmente cresce mais do que, por exemplo, Fluminense (Rio de Janeiro), com 1,0%; Coritiba (Paraná), com 1,0%; e Botafogo (Rio de Janeiro), com 0,4%.[27]

Nação Azul

Nação Azul é o nome do projeto de "sócio-torcedor" do Clube do Remo. Criado em 2009 o projeto visa buscar uma maior proximidade entre o clube e o torcedor.[28]

Lista de torcidas

  • Torcida Remista
  • Pavilhão 6
  • Piratas Azulinos
  • Império Azul
  • Trovão Azul
  • Leões da Real
  • A.R.T.U.T.A
  • Remo Chopp
  • Amigos Azulinos
  • Ver-o-Remo
  • Remulher (1º torcida feminina do Pará)
  • Camisa 33 (Barra Brava)

Patrimônio

Ao longo de sua existência, o Clube do Remo construiu um patrimônio imobiliário digno do seu tamanho e que hoje é utilizado para desenvolver atividades relacionadas ao dia-dia do clube assim como de seus sócios e atletas.

Tudo isso possibilita praticar as atividades esportivas tanto amadoras quanto profissionais em seu próprio espaço, como por exemplo, a natação no parque aquático, o vôlei, o basquete e o futsal no Ginásio Serra Freire e assim por diante. A estes se juntam ainda o Estádio de Futebol Evandro Almeida, popularmente conhecido como Baenão, a Sede Náutica que da fundo para a Baía do Guajará, local de treinamentos dos atletas de Remo e é claro a sede social onde funciona as atividades administrativas do Clube.

Tem ainda o que muitos considerariam como o maior e mais bonito patrimônio do Clube, a torcida, também conhecida como Fenômeno Azul. As dimensões são inimagináveis, não se sabe ao certo a quantidade mais entre tantas pesquisas já realizadas sempre foi apontada como a maior do estado, estando ainda entre as maiores do Brasil. Fato que comprova isso foi à média alcançada durante a disputa do Campeonato Brasileiro de Futebol da Série C onde a torcida atingiu a maior média de público entre todos os outros módulos do campeonato.

Sede Náutica

A primeira sede do Clube do Remo, a sede náutica foi construída na Travessa Siqueira Campos no bairro da Cidade Velha, com a compra de duas casas, em 19 de setembro de 1919. Durante muito tempo, essa também serviu como sede social do Clube, assim como serviu de garagem de barcos de regata, ainda hoje existente no térreo do prédio. Trata-se de um imóvel com 9,70 metros de frente por 68,70 metros de comprimento, tendo três níveis de piso, sendo o primeiro com uma área igual a 580 m², o segundo com 496 m² e o terceiro com 60 m². Ao fundo da sede passa a Baía do Guajará, local de treinamento dos atletas do clube.

As atividades por lá começam cedo, desde as 5h da manhã. Na copa os atletas tomam o café, complementado por frutas e sucos, para o sustento durante o treinamento. Em seguida começa o trabalho de alongamento para a entrada na água e daí para frente só restam remadas.

A sede comporta em sua estrutura uma mini-academia, com aparelhos básicos de musculação para os atletas e garagem para os barcos do Clube. Um processo de modernização vem acontecendo por lá, já que a diretoria pretende realizar um intercâmbio com equipes nacionais.

Atualmente o clube conta com todos os barcos considerados olímpicos: Skiff - 1X, Double Scull - 2X, Dois sem timoneiro - 2-, Dois com timoneiro - 2+, Quadriscull - 4X, Quatro sem timoneiro - 4-, Quatro com timoneiro - 4+, Oito - 8+, Yolle 4 e Yolle 8. Em média são gastos R$3.500 na manutenção dos barcos. Este recurso chega através de patrocínio e ajuda de alguns abnegados[29].

Parque Aquático

O parque aquático azulino funciona dentro da sede social do clube, localizada na Av. Nazaré. Foi inaugurado em 01 de fevereiro de 1959, pela Comissão de Construção, custando cerca de CR$3 milhões. No total são três piscinas, sendo duas com dimensões semi-olímpicas e uma destinada a natação infantil. Por lá são realizadas três modalidades esportivas, a natação, hidroginástica e o nado sincronizado. No espaço funciona ainda o departamento administrativo de natação, uma casa de bombas para o tratamento da água utilizada nas piscinas, academia e vestiários.[30]

Ginásio

O ginásio do Remo está em anexo à sede social do clube, no entanto, faz frente para a Av. Braz de Aguiar. Denominado de Serra Freire em homenagem a um remista histórico, com larga folha de serviços prestados ao clube, hoje o ginásio é palco para o desenvolvimento do esporte amador do Remo.

Apresenta uma quadra poliesportiva e capacidade para duas mil pessoas. Foi inaugurado em 1965, por ocasião dos Jogos Luso-Brasileiros, sendo na época um marco para a engenharia paraense. A arquibancada do ginásio até hoje preserva as características inaugurais, sendo ela toda em madeira da região.

O ginásio comporta ainda vestiários, salas administrativas e um prédio comercial com dois pavimentos. A obra leva a assinatura do engenheiro Evandro Bonna. Em 2010, passa por reformas devido a precariedades na estrutura do ginásio.

Sede Social

O Clube do Remo apresenta como sua sede social um belíssimo imóvel de 3.275m², localizado na Av. Nazaré, centro de Belém. Denominada de "Palácio Azul", lá é oferecida aos sócios e torcedores, uma imensa estrutura que permite a prática de várias atividades esportivas assim como recreativas. A sede social do Clube do Remo foi construída onde antes era o prédio do Sporte Clube do Pará. O imóvel foi adquirido em 11 de agosto de 1938 em um leilão e custou 150 contos de reis, na administração do Dr. Adriano Guimarães. Em 1955 o prédio foi totalmente reconstruído pelo engenheiro Arthur Carepa e seu amigo e auxiliar José Heimar Lacerda, sendo entregue em 1959.

A sede apresenta dois andares, no térreo funcionam as atividades administrativas do clube, a Remo Store onde são vendidos materiais oficiais e exclusivos do Remo e a administração da ATAR. No pavimento superior está o salão de festa, utilizado para grandes solenidades. Na entrada da sede ficam expostos os inúmeros troféus já conquistados pelo Remo nas mais variadas modalidades esportivas. O local oferece ainda restaurante, salão de jogos, bar, lanchonete e o salão Antônio Tavernard, onde ficam os grandes armários que guardam um dos maiores tesouros do Remo: seus troféus.

Como anexo se apresenta o Ginásio Serra Freire, onde são realizadas as atividades de futsal, vôlei e basquete pelos atletas do clube e o parque aquático onde acontece os treinamentos dos atletas da natação e do nado sincronizado. O acesso para a sede social, assim como para o parque aquático acontece sempre pela Av. Nazaré, para o ginásio em dias de competições a entrada acontece pela Av. Braz de Aguiar.

Estádio

Ver artigo principal: Estádio Evandro Almeida

A paixão pela bola aconteceu de forma repentina por parte dos brasileiros. Os clubes existentes na época se dedicavam basicamente aos esportes náuticos, mas com a chegada do esporte no país os grandes clubes logo trataram de formar suas equipes, sendo assim também com o Remo. Os jogos eram realizados em campos comuns, parecidos com os de pelada hoje em dia.

Só em 1917, mais precisamente no dia 15 de agosto o Remo inaugurou seu estádio de futebol. Medindo 110m de comprimento por 70m de largura e tendo ao seu redor uma arquibancada com capacidade para 2.500 pessoas. Existia ainda um pavilhão superior de 12m de comprimento por 6m de largura para associados e familiares. Com o desenvolvimento do esporte as acomodações já não suportavam grandes públicos em dia de jogo. Até que em 26 de maio de 1935 o Remo reestruturou o seu estádio com arquibancadas bem maiores oferecendo uma boa acomodação para os torcedores. Em 1940 o estádio recebeu 8 torres, cada uma com 4 refletores. A partir daí o Remo poderia mandar seus jogos à noite. O nome oficial do estádio é Evandro Almeida, em homenagem ao grande atleta que depois virou dirigente do clube e faleceu no dia 21 de maio de 1964.

O que se vê hoje é resultado de 3 anos de obras que foram concluídas em 1962. Foi ai que o estádio Evandro Almeida ganhou a forma que hoje se apresenta, sendo o primeiro no estado a ter vestiário com túneis para duas equipes e mais o dos árbitros. A inauguração do novo Baenão aconteceu diante da equipe do Ceará Sporting, 1x1 foi o resultado final.

Atualmente o estádio tem capacidade para 17.518 mil torcedores, estes lugares são divididos entre as arquibancadas, as cadeiras cativas e as cadeiras vips. O Baenão oferece aos torcedores 5 locais para a entrada, sendo dois para as arquibancadas, um para as cadeiras cativas, outro para as cadeiras vips com acesso pela trav. das Mercedes e um para o local destinado aos sócios do Clube ou torcedores visitantes, que fica bem em baixo das cabines de imprensa. E por falar nas cabines no total são 16, sendo uma exclusiva para a Federação Paraense de Futebol em homenagem ao Dr. João Costa, uma para a imprensa escrita, quatro para as emissoras visitantes e dez para a imprensa local divididas entre rádios e tvs.

O Baenão comporta ainda uma estrutura que garante o desenvolvimento do futebol profissional assim como as categorias de base. Pelo lado da Av Almirante Barroso funciona o gerenciamento destas categorias e também a administração da escolinha de futebol do clube. Por lá, existe alojamento para 15 atletas, vestiário, refeitório comandado pela Dona Iná e mais o departamento administrativo. Já pelo lado da Avenida 25 de Setembro funciona o departamento de futebol profissional, com centro médico e fisioterápico, sala de jogos e Internet, refeitório, rouparia, sala para Educação Física e Fisiologia, sala de imprensa, vestiário com trinta armários individuais e a toca do leão, um espaço construído para a concentração dos jogadores na véspera dos jogos. A área externa do estádio apresenta ainda um estacionamento para os jogadores e uma arena onde é realizado o treino da escolinha de futebol do clube.

Remo Store

Em 2009 o Clube do Remo fechou parceria com a empresa Gol Store. A Remo Store foi inaugurada dia 26 de Maio de 2009, e fica localizada dentro da sede social do clube, Avenida Nazaré, 962 no Bairro de Nazaré. Hoje, a Remo Store conta com mais de 100 produtos licenciados [31].

Rivalidade

Re-Pa

Ver artigo principal: Re-Pa

O maior rival do Remo é o Paysandu Sport Club, com quem faz o clássico Re-Pa, o clássico da cidade de Belém. Remo e Paysandu confrontam-se desde 10 de Junho de 1914, com vitória remista por 2 a 1. Nenhum outro clássico do Brasil foi jogado tantas vezes quanto este [carece de fontes?], o maior clássico da Região Norte do Brasil. Ver estatísticas abaixo:

  • Jogos: 706
  • Vitórias do Remo: 248
  • Vitórias do Paysandu: 220
  • Empates: 238
  • Gols do Remo: 925
  • Gols do Paysandu: 913
  • Maior goleada do Remo: 7 x 2, em 5 de março de 1939.

(Último jogo considerado: Remo 2 x 2 Paysandu, 08 de maio de 2010, Campeonato Paraense de 2010).

O Re-Pa na História do Parazão

  • Jogos: 315
  • Vitórias do Remo: 112
  • Vitórias do Paysandu: 94
  • Empates: 109
  • Gols do Remo: 376
  • Gols do Paysandu: 375

(Último jogo considerado: Remo 2 x 2 Paysandu, 08 de maio de 2010, Campeonato Paraense de 2010).

Remo x Tuna

Remo x Tuna é outro clássico da cidade de Belém. Remo e Tuna Luso confrontam-se desde 15 de Novembro de 1931, com empate em 0 a 0 - Jogo Amistoso.

Ver estatísticas abaixo:

  • Jogos: 452
  • Vitórias do Remo: 203
  • Vitórias da Tuna: 128
  • Empates: 121
  • Gols do Remo: 704
  • Gols da Tuna: 558
  • Maior goleada do Remo: 7 - 0 em 17 de maio de 1959
  • Maior goleada da Tuna: 6 - 1 em 20 de abril de 1941

No Campeonato Paraense: 219 jogos, 100 vitórias do Remo, 57 vitórias da Tuna e 62 empates.

(Último jogo considerado: Remo 1 x 3 Tuna, 18 de outubro de 2008, Copa Centenário do Campeonato Paraense)

Outros esportes

Vôlei

Ao mesmo tempo em que mantém sua tradição vencedora, o Remo trabalha para resgatar as modalidades que já tiveram dias melhores no clube. Depois de um hiato de cinco anos, seu vôlei feminino adulto voltou às quadras em 2005, o que é mais importante, desperta animadoras expectativas de repetir os resultados obtidos nas décadas de 1980 e 1990, quando estabeleceu uma hegemonia, nunca igualada, de 12 títulos estaduais consecutivos. Em 2010 a Seleção Paraense de Vôlei terminou em 3º lugar no Campeonato Brasileiro de Seleções Juvenil Feminino – 1º Divisão, detalhe: das 10 atletas que faziam parte da delegação, 8 são do Clube do Remo. Já no Voleibol masculino destaca-se o Heptacampeonato na categoria Adulta conquistado nos anos de 1954 a 1961.

Basquete

No idos de 1959 despontou uma das melhores equipes azulinas em todos os tempos. Craques iniciados nas divisões de base ascenderam ao primeiro time: Sérgio Paiva, Manolo, Carvalinho, Raulien, Edyr e Euclides Góes, Baziho, e Bené Cearense, foram mesclados à experiência de Horta, Maurício de Paula, Guilherme, Maia e Câmara e chegaram ao título inédito no Basquetebol paraense: HEPTACAMPEÃO! – 1959 / 1965.

Somente na última conquista (1965) o técnico mudou: Roberto Bastos substituiu Farias Junior.

Natação

A natação do Clube do Remo despontou para o cenário esportivo no ano de 1969 quando 6 atletas foram convocados para disputar pela Seleção Brasileira o IV Jogos Desportivos Luso Brasileiro que viria ser realizado em Belém foram eles: Domingos Ferreira, Érika Maria Figueiredo, Maria das Mercês Nery, Carlos Duarte Reimão, Lourival Videira de Souza e Ocimar de Mesquita (in memoriam).

De lá pra cá o clube passou a figurar entre os primeiros lugares em importantes competições, o que deu ao Remo o Slogan de ´´Natação Campeã``. Mesmo com o passar do tempo, o alto nível da natação se manteve graças ao trabalho de base com as categorias mirim e petiz, que no estado são quase que imbatíveis.

Títulos e convocações vieram como forma de reconhecimento. Na galeria dos grandes nadadores azulinos se destacam 26 campeões brasileiros e 9 campeões sul-americanos.

Remo

O remo sempre foi tradição no clube, não é a toa que a fundação foi graças ao esporte, que em 1905 era a paixão dos brasileiros. A conquista mais importante da regata azulina veio no ano de 1934. Com o título do troféu Lauro Sodré, (campeonato paraense), o Remo conseguiu a posse definitiva do valioso troféu que hoje ocupa lugar de destaque na galeria da sede social.

Troféu Lauro Sodré

Dentre os vários trófeus conquistados pelo Clube do Remo nas mais diversas modalidades esportivas, o Lauro Sodré, sem dúvida, é o mais importante. Ele se constitui o orgulho do passado à atual geração remista, seu valor histórico é inestimável.

O trófeu mostra um gladiador defendendo uma mulher e seu filho, postados aos seus pés. Ele é todo em bronze, pesa 45 quilos, tem 60 centímetros de altura e 25 de largura e foi contruído por Jaeger, na França.

Em 17 anos de acirrada disputa, nas águas da Baía do Guajurá, o Clube do Remo ganhou por 9 vezes a prova de yole a 4, a Recreativa e a Tuna venceram três vezes e o Paysandu duas vezes. A sequência de anos e vencedores das regatas:

1917 - Remo; 1918 - Remo; 1919 - Recreativa; 1920 - Tuna Luso; 1921 - Remo; 1922 - Tuna Luso; 1923 - Remo; 1924 - Recreativa; 1925 - Recreativa; 1926 - Remo; 1927 - Paysandu; 1928 - Paysandu; 1929 - Remo; 1930 - Tuna Luso; 1931 - Remo; 1932 - Não houve; 1933 - Remo; 1934 - Remo.

Na primeira base do trófeu em frente e no meio, há uma placa de prata em que se lê a seguinte inscrição: 1917 - Campeonato Oficial de Remo do Estado do Pará.

Seguem-se as medalhas de ouro e de prata, representativa dos vencedores da prova de yole a 4, em cada temporada. Logo após veêm mais duas placas de prata. Na primeira lê-se: 6 de junho de 1931 - Arcino de Ponte e Souza, Saturnino Barrozo Porto, João Esmael Nunes de Araújo, Manoel silva Nunes de Araújo e Taumaturgo Maués. Na segunda placa está escrito: 18 de Setembro de 1933 - Arcino de Ponte e Souza, Saturnino Barrozo Porto, Manoel Silva Nunes de Araújo, Arthur Antunes Salgado e Taumaturgo Maués. Por fim, vemos uma placa de ouro, com os seguintes dizeres: 29 de Junho de 1934 - Arcino de Ponte e Souza, Saturnino Barrozo Porto, Manoel Silva Nunes de Araújo, Arthur Antunes Salgado e Taumaturgo Maués. Nestas três placas estão escritos os nomes das guarnições que tripulavam o yole a 4.

Como o remo foi campeão por três vezes seguidas, em todas utilizando o barco "Tuchaua", o clube obteve a posse definitiva do trófeu, a maior conquista já registrada nas raias da Baía do guajará, desde épocas passadas até os dias atuais.

O Leão Marinho

Se no futebol, em 2004, o Leão Azul conseguiu a façanha extraordinária de ganhar o campeonato paraense com 100% de aproveitamento, conquista inédita desde o advento do profissionalismo no nosso futebol (a partir de 1945), no mar um feito semelhante foi concretizado pelos remadores remistas na baía do Guajará. No ano de 1972, nos dez primeiros páreos disputados na primeira regata do ano, as guarnições azulinas venceram todas.A regata foi disputada nas categorias de:Yole a 4 remos, estreantes;single-skiff estreantes; outt-riggers a 4 remos com patrão, principiantes; out-riggers a 2 remos com patrão, novíssimo; single-skiff, principiantes; Yole a 4 remos, out-rigerrs a 4 remos com patrão, novíssimo; yole a 4 remos, estreantes, Double-skiff,principiantes e out-rigerrs a 8 remos. O Clube do Remo somou 120 pontos no total da regata .Participaram da competição outras três maiores forças do esporte da canoagem no estado, Recreativa Bancrévia, Tuna Luso Brasileira e Paysandu Sport Club.

Futsal

No futebol de salão, hoje conhecido como futsal, o título estadual adulto de 1986 marcou a reorganização da modalidade no Remo e serviu de estímulo para o clube investir nas divisões de base. Em 2004, a equipe azulina Sub-20 terminou em 2º lugar na Taça Brasil de Clubes realizada em Fortaleza (Ceará), após perder para a equipe da Ulbra (Rio Grande do Sul). No mesmo embalo a equipe da categoria Sub-17 conquistou o Bronze em Belo Horizonte, no ano 2005, após ganhar por 7 x 4 da equipe do Minas Tênis Clube (Minas Gerais). O futsal azulino também foi responsável pela revelação do craque Giovanni que fazia parte da equipe mirim remista de 1984.

Títulos

Nacionais

Interregionais

Regionais

Estaduais

(1913, 1914, 1915, 1916, 1917, 1918, 1919, 1924, 1925, 1926, 1930, 1933, 1936, 1940, 1949, 1950, 1952, 1953, 1954, 1960, 1964, 1968, 1973, 1974, 1975, 1977, 1978, 1979, 1986, 1989, 1990, 1991, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2003, 2004, 2007 e 2008).

Estatísticas

Brasil Campeonatos Brasileiros

Campeonato Brasileiro
Ano Posição Jogos Vitórias Empates Derrotas Gols pró Gols contra
Série B 1971 13 7 3 3 16 8
Brasileirão 1972 17º 25 5 15 5 21 20
Brasileirão 1973 22º 28 11 5 12 25 38
Brasileirão 1974 29º 19 5 6 8 22 27
Brasileirão 1975 18º 20 7 8 5 22 23
Brasileirão 1976 32º 13 3 4 6 15 17
Brasileirão 1977 14º 18 8 4 6 26 18
Brasileirão 1978 35º 19 9 3 7 27 20
Brasileirão 1979 78º 9 2 2 5 10 15
Brasileirão 1980 18º 15 6 3 6 14 14
Série B 1981 13 5 4 4 25 18
Série B 1982 26º 5 2 3 0 9 5
Série B 1983 40º 5 1 1 3 2 4
Série B 1984 22º 10 5 3 2 13 7
Brasileirão 1985 39º 22 5 4 13 19 38
Brasileirão 1986 42º 10 0 6 4 9 15
Série B 1989 18 8 9 1 16 6
Série B 1990 15º 16 4 7 5 14 12
Série B 1991 17º 12 6 2 4 13 7
Série B 1992 26 12 6 8 40 24
Brasileirão 1993 22 9 3 10 37 35
Brasileirão 1994 23º 24 6 5 13 18 34
Série B 1995 22 8 8 6 26 24
Série B 1996 12 16 4 2 18 12
Série B 1997 18º 8 2 2 4 8 8
Série B 1998 12 6 2 4 17 14
Série B 1999 13º 21 6 6 9 28 29
João Havelange 2000 16º 27 10 7 10 38 34
Série B 2001 26 9 5 12 33 39
Série B 2002 27 12 5 10 39 40
Série B 2003 29 12 8 9 51 47
Série B 2004 20º 23 5 10 8 30 40
Série C 2005 18 10 4 4 31 19
Série B 2006 12º 38 13 7 18 50 60
Série B 2007 19º 38 10 6 22 53 70
Série C 2008 28º 12 4 5 3 19 15
Total 675 239 185 251 854 846


Brasil Copas do Brasil

Copa do Brasil
Ano Posição Jogos Vitórias Empates Derrotas Gols pró Gols contra
Copa do Brasil 1990 6 2 3 1 6 7
Copa do Brasil 1991 8 2 4 2 8 5
Copa do Brasil 1992 13º 4 1 2 1 2 5
Copa do Brasil 1993 12º 4 2 1 1 7 4
Copa do Brasil 1994 11º 4 2 1 1 6 4
Copa do Brasil 1995 10º 4 1 2 1 5 6
Copa do Brasil 1996 13º 4 1 3 0 3 2
Copa do Brasil 1997 4 1 1 2 10 7
Copa do Brasil 1998 33º 2 1 0 1 2 5
Copa do Brasil 1999 46º 2 0 1 1 2 4
Copa do Brasil 2000 18º 6 3 1 2 14 10
Copa do Brasil 2001 6 5 0 1 12 9
Copa do Brasil 2002 42º 2 0 1 1 5 6
Copa do Brasil 2003 16º 5 2 0 3 7 9
Copa do Brasil 2004 34º 2 1 0 1 3 4
Copa do Brasil 2005 17º 4 2 1 1 8 7
Copa do Brasil 2006 30º 4 1 1 2 5 5
Copa do Brasil 2008 47º 2 0 1 1 0 2
Copa do Brasil 2009 20º 3 2 0 1 5 4
Total 76 29 23 24 107 105


Pará Campeonatos Paraenses

Pará Campeonato Paraense
Ano 1908 1910 1913 1914 1915 1916 1917
Pos. * *
Ano 1918 1919 1920 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927
Pos. ?
Ano 1928 1929 1930 1931 1932 1933 1934 1936 1937 1938
Pos. ? ? ** ? ? ?
Ano 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1947 1948 1949
Pos. ? ? ? ?
Ano 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959
Pos. ?
Ano 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969
Pos. ? ?
Ano 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos. ? ?
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos. ? ?
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos.
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. ?
Ano 2010
Pos.


(*) Realizou-se o campeonato, no entanto o Remo ainda não tinha montado sua equipe de futebol.
(**) O Remo não disputou o campeonato.

Partidas históricas

Remo 0 x 0 Guarany (PA). 21 de julho de 1913. Campo da Praça Floriano Peixoto (Belém, Pará).

Primeira partida da história do Clube do Remo.

Remo 4 x 1 Guarany (PA). 13 de maio de 1913. Campo da Praça Floriano Peixoto (Belém, Pará)

Primeira vitória do Clube do Remo. O atacante Rubilar entrou para a história do clube como o jogador que marcou o primeiro gol da história do Leão.

Remo 4 x 9 Santos (SP). 29 de abril de 1965. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).

Apesar do placar elástico, o resultado não afetou a torcida azulina. Afinal, o "Rei" Pelé fazia parte do elenco santista, e entrou em campo tranjando o uniforme do Clube do Remo para delírio dos torcedores. Esta noite foi especial, pois ficou gravada na memória dos remistas como a noite que o Rei do futebol vestiu a gloriosa camisa do Clube do Remo.

Remo 0 x 0 Benfica (POR). 08 de agosto de 1968. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).

Empate histórico contra a poderosa equipe do Benfica, base da Seleção Portuguesa e que tinha no seu elenco o craque Eusébio, maior jogador português de todos os tempos.

Vitória 0 x 0 Remo. 09 de novembro de 1972. Barradão (Salvador, Bahia).

Primeira partida de um clube do Pará no Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão.

Remo 1 x 0 Internacional. 04 de maio de 1974. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).

Vitória encima do Inter de Figueroa pelo Brasileirão.

Remo 2 x 1 Fluminense. 21 de novembro de 1975. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).

Jogo válido pela fase preliminar do Campeonato Brasileiro. Vitória encima do Fluminense que tinha como principal jogador, o craque Rivelino.

Flamengo 1 x 2 Remo. 25 de outubro de 1975. Maracanã (Rio de Janeiro, RJ).

O Leão vinha desacreditado pela péssima campenha na 2º fase do Campeonato Brasileiro (6 jogos, com 5 derrotas e 1 empate). A impressa carioca já dava como certa a vitória rubro-negra. Mas com gols de Alcino e Mesquita, o Leão derrotou o Flamengo de Zico e Júnior e tornou-se o primeiro clube paraense a ganhar no Maracanã.

Remo 4 x 0 Cruzeiro. 13 de novembro de 1977. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).

Vitória esmagadora sobre o Cruzeiro. Jogo válido pelo Campeonato Brasileiro.

Remo 3 x 0 Palmeiras. 29 de janeiro de 1978. Estádio Evandro Almeida (Belém, Pará).

Pelo Campeonato Brasileiro de Futebol de 1977, o Leão Azul Paraense goleou o Palmeiras de Emerson Leão, no Baenão que neste dia recebeu o 4º maior público de sua história (26.938 pessoas).

Criciúma 2 x 0 Remo. 12 de maio de 1991. Estádio Heriberto Hülse (Florianópolis, Santa Catarina)

Derrota pelos jogos de volta das semi-finais da Copa do Brasil de Futebol de 1991 (primeiro jogo: Remo 0 x 1 Criciúma, em Belém). Depois de ter eliminado Rio Branco, Vasco e Vitória, o Leão não passou da equipe catarinense e se depediu da competição após fazer uma belissíma campanha no torneio. Nenhum clube do Pará conseguiu chegar tão longe.

Cruzeiro 1 x 5 Remo. 13 de novembro de 1994. Estádio Mineirão (Belo Horizonte, Minas Gerais).

Mais uma grande vitória contra a equipe celeste, dessa vez pelo Campeonato Brasileiro de Futebol de 1994, em pleno Mineirão.

Remo 4 x 1 Tocantinopólis (TO). 18 de novembro de 2005. Estádio Mangueirão (Belém, Pará).

Jogo de volta do 1º mata-mata da Série C de 2005. No primeiro jogo o Leão foi derrotado por 2 a 0 e precisava de uma vitória por 3 ou mais gol de diferença, no jogo de volta, se quisesse continuar na competição. O primeiro tempo terminou com o placar de 2 a 0 para o Clube do Remo. No segundo, o jogo estava 3 a 1 para os azulinos até aos 40 minutos, quando o atacante Osny marcou 4 a 1 após cobrança de penalti sofrida pelo seu companheiro de ataque, Landu. Este jogo foi considerado pelo Fenômeno Azul como o mais emocionante do Campeonato.

Novo Hamburgo 1 x 2 Remo. 20 de novembro de 2005. Estádio Santa Rosa (Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul).

Com gols de Capitão aos 3 minutos do 2º tempo e Maurilío aos 29. O Filho da Glória e do Triunfo sagrou-se Campeão Brasileiro da Série C de 2005. Este foi o título mais importante da história do Clube do Remo.

Pioneirismo

O Remo foi o primeiro clube paraense à:

Elenco atual

Atualizado em 29 de Julho de 2010.

Legenda

Capitão: Atual capitão

Goleiros
Jogador
Brasil Adriano
Brasil Wagner Bueno
Brasil Diego Amaral
Defensores e Laterais
Jogador Pos.
Brasil Raul Z
Brasil Enio Z
Brasil Pedro Paulo Z
Brasil Jorge Santos Z
Brasil Marcio Nunes Z
Brasil San Z
Brasil Joãozinho Z
Brasil Marcio Loyola LE
Brasil Marlon LE
Brasil Levy LE
Brasil Neto LD
Brasil Lima LD
Meio-campistas
Jogador Pos.
Brasil Julio Bastos V
Brasil Danilo Mendes V
Brasil Didão V
Brasil Ramon V
Brasil Gian M
Brasil Vando M
Brasil Betinho M
Brasil Paulo André M
Brasil Canindé M
Brasil Vélber M
Brasil Gilsinho M
Atacantes
Jogador
Brasil Alessandro
Brasil Landú
Brasil Allan
Brasil Heliton
Brasil Samir
Brasil Zé CarlosCapitão
Técnico
Brasil Giba


8 Gilsinho
10 Gian
9 Zé CarlosCapitão
11 Landú
7 Didão
5 Julio Bastos
4 Enio
6 Marlon
1 Adriano
2 Lima
3 Pedro Paulo
Formação tática

Titulares

  • 1 Adriano
  • 2 Lima
  • 3 Pedro Paulo
  • 4 Enio
  • 5 Julio Bastos
  • 6 Marlon
  • 7 Didão
  • 8 Gilsinho
  • 9 Zé Carlos
  • 10 Gian
  • 11 Landú

Reservas

  • 12 Wagner Bueno
  • 13 Marcio Loyola
  • 14 San
  • 15 Danilo Mendes
  • 16 Vélber
  • 17 Canindé
  • 18 Samir

Transferências 2010

Última atualização: 26 de Julho de 2010.

ENTRADAS
Entradas. Brasil Gian (meia)
Entradas. Brasil Samir (meia) Brasil Rio Preto
Entradas. Brasil Danilo Mendes (volante) Brasil Mirassol
Entradas. Brasil Giba (treinador) Brasil Rio Preto
Entradas. Brasil Rennan (volante) Brasil Palmeiras B
Entradas. Brasil Paulinho (lateral) Brasil Chapecoense
Entradas. Brasil Wagner Bueno (goleiro) Brasil Aparecidense
Entradas. Brasil Didão (volante) Brasil Brasiliense
Entradas. Brasil Fabrício Carvalho (volante) Brasil CRAC
Entradas. Brasil Vélber (meia) Brasil Paysandu
Entradas. Brasil Índio (lateral) Brasil Noroeste
Entradas. Brasil Otacílio (volante) Brasil Vila Nova
Entradas. Brasil Landú (atacante) Brasil Itumbiara
Entradas. Brasil Marcio Nunes (zagueiro) Brasil Cianorte
Entradas. Brasil Marciano (atacante) Brasil Brasil de Pelotas
Entradas. Brasil Lima (lateral) Brasil Independente
Entradas. Brasil Zé Carlos (atacante) Brasil Noroeste
Entradas. Brasil Gilsinho (meia) Brasil Linense
Entradas. Brasil Julio Bastos (volante) Brasil Noroeste
Entradas. Brasil Enio (zagueiro) Brasil Linense
Entradas. Brasil Marcio Loyola (zagueiro)
Entradas. Brasil Canindé (meia) Brasil Linense
SAÍDAS
Saídas. Brasil Sinomar Naves (treinador)
Saídas. Brasil Índio (lateral)
Saídas. Brasil Fabrício Carvalho (volante)
Saídas. Brasil Otacílio (volante)
Saídas. Brasil Marciano (atacante) Brasil Icasa
Saídas. Brasil Paulinho (lateral)
Saídas. Brasil Rennan (volante)


Comissão técnica

Atual
Comissão Técnica
Brasil Giba Treinador
Brasil Benedito Gamboa Auxiliar Técnico
Brasil José Raimundo Jorge Preparador Físico
Brasil Erick Cavalcante Fisiologista
Brasil José Roberto C. da Silva Médico
Brasil José Hamilton O. de Jesus Massagista
Brasil Afonso Ribeiro Preparador de Goleiros
Brasil Haroldo Bezerra Assessor de Imprensa
Brasil Fernando Oliveira Gerente de Futebol


Diretoria

[36]

Nome Cargo
Amaro Klautau Presidente
Orlando Frade Vice-Presidente
Carlos Augusto B. Valério dos Santos Assessores da Presidência
Clélio Ayrton de Lima Pontes
Max Tavares Fernandes
Raul Guimarães Carneiro
Pedro Rodrigues de Brito Filho
Sérgio Duboc Moreira
Frederico Anibal C. Monteiro Vice-Presidente de Administração e Patrimônio
Sandro Rogério N. Souza Matos Diretor de Patrimônio
Frederico Anibal C. Monteiro Vice-Presidente de Finanças
Scillas de Jesus da Silva Muinhos Vice-Presidente Comercial e Marketing
Alexandre Neves de Araújo Costa Diretor de Oportunidades e Negócios
Henrique Custódio da Silva Vice-Presidente Social
Ricardo Antônio Rodrigues Vice-Presidente de Assistência Médica
Mauro Maroja Bentes de Carvalho Vice-Presidente Jurídico
Francisco Edson L. da Rocha Junior Diretores Jurídicos
José Rubens Barreiro Leão
Luiz Roberto Seixas da Ponte
André Augusto Malcher Meira
Lucival José Melo de Alencar Vice-Presidente de Futebol
Abelardo Sampaio Diretor de Futebol Profissional
Cesar Augusto Ferreira Castilho Assessores de Futebol Profissional
Marcelo Matos Carneiro
José Maria Moreira Campos Vice-Presidente de Futebol Amador
Armando Carriço Correa Diretores de Futebol Amador
Antonio Bentes Figueiredo Neto
Odilardo Silva Filho Vice-Presidente de Administração de Estádio
Marcio Lopes de Oliveira Gonçalves Diretores de Administração de Estádio
Pedro Côrrea
Wilson Tavares Von Paumgartten
Max Tavares Fernandes Vice-Presidente de Esportes de Salão
Paulo Sergio Paiva Rego Diretor de Basquetebol
Max Tavares Fernandes Junior Diretor de Futsal
Vera Maria Fragoso Alves Diretora de Voleibol
José Sebastião Alcantara Reis Vice-Presidente de Esportes Aquáticos
Edson Queiroz Carneiro Vice-Presidente de Esportes Náuticos
John Luis Vasconcelos Diretores de Esportes Náuticos
André de Freitas Montoril

Presidentes

[37]

Ídolos

Maiores artilheiros

Maiores Artilheiros
Pos. Atleta Gols
Dadinho 163 Gol marcado
Alcino 158 Gol marcado
Quiba 154 Gol marcado
Mesquita 132 Gol marcado
Bira 115 Gol marcado


Fatos e feitos

  • O Remo é o clube paraense mais bem posicionado no Ranking da CBF, aparecendo em 27º lugar com 852 pontos.
  • Em 1993, o Leão terminou o Campeonato Brasileiro na 8ª colocação. Essa foi a melhor campanha de um clube paraense no certame nacional[38].
  • Em 1965, o Clube do Remo convidou o Santos de Pelé para uma partida amistosa no Estádio Evandro Almeida. O Rei entrou em campo com a camisa do Clube do Remo e um buquê de rosas para delírio da torcida azulina. O resultado do jogo foi um sonoro 9 a 4 para o Santos com 5 gols do Rei[39][40].
  • Em 2005, na Série C, foi o clube com a melhor média de torcedores das três séries do Campeonato Brasileiro de Futebol, com 30.869 torcedores por jogo, superando grandes torcidas do Sul-sudeste como Corinthians e Flamengo.
  • Em 1968 o leão teve o privilégio de enfrentar o Benfica (Portugal) no Baenão. A equipe era uma das maiores expressões do futebol europeu e cujo time servia de base para a seleção de Portugal, que em 1966 terminou em terceiro lugar na Copa do Mundo disputada na Inglaterra. O placar foi 1 x 1, o leão marcou com Amoroso e o Benfica com Torres[41].
  • A melhor campanha de um clube paraense na Copa do Brasil aconteceu em 1991, quando o Remo chegou à fase semi-final, tendo passado pelo Rio Branco (Acre), Vasco (Rio de Janeiro) e Vitória (Bahia), sendo eliminado pelo Criciúma (Santa Catarina), que viria a ser o campeão daquele ano[42].
  • Recorde histórico de 33 partidas sem perder para o seu maior rival, o Paysandu Sport Club, durante os anos de 1993 a 1997 (exatos 4 anos, 3 meses e treze dias) totalizando uma campanha de 21 vitórias e doze empates com 49 gols a favor e 20 contra[43].
  • Único clube do Norte que disputou Torneio Internacional na Europa (em 1995, Torneio de Toulon - Remo vice-campeão invicto)[44].

Rankings

Ranking da CBF

  • Posição: 27º
  • Pontuação: 852 pontos

Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil.

Ranking Placar

  • Posição: 17º
  • Pontuação: 91 pontos

O Ranking Placar é uma classificação feita pela Revista Placar sobre as competições conquistadas pelos clubes de futebol do Brasil.

Livros sobre o Remo

  • CRUZ, Ernesto. A História do Clube do Remo. 1969.
  • LEAL, Expedito. Clube do Remo - 100 Anos de Emoção/Memorial. 2005.
  • COSTA, Ferreira da. Leão Azul Centenário. 2006.
  • DAVINO, Roberval e SALDANHA, Vinícius. O Rugido do Leão. 2006.

Referências

Obs.: o trecho seguinte está "compactado" de modo a despoluir visualmente o contexto da página toda.

  1. CBF
  2. Ranking Nacional dos Clubes 2010
  3. «Pesquisa de torcidas Guallup» 
  4. «Série C de 2005» 
  5. «Campeonato Paraense» 
  6. «1º Estatuto Social do Clube do Remo» 
  7. O desembargador se chamava Alfredo Barradas, que decretou em Assembléia Geral realizada na data de 14 de fevereiro de 1908, a extinção do Grupo do Remo. O jornal "Folha do Norte", edição de 29 de março de 1908, na secção Ineditoriais inseriu esta informação: "GRUPO DO REMO – Em virtude de deliberação da assembléia geral realizada a 14 de fevereiro último, a diretoria faz ciente a quem interessar possa fica extinto este e que seus associados fizeram acordo com o Esporte Clube do Pará. A diretoria julga nada dever a pessoa alguma; convida, no entanto, quem se julgar seu credor, a apresentar suas contas até o dia 2 de abril próximo, no prédio nº 95, à Rua 13 de Maio, a fim de serem conferidas e pagas. Belém, 28 de março de 1908 – A DIRETORIA".
  8. COSTA, Ferreira da. Leão Azul Centenário, 2006, Páginas 10 e 11.
  9. «Matéria do Jornal O Estado do Pará, edição de 15 de agosto de 1913, sobre a reorganização do Clube do Remo» 
  10. a b c «Copa Norte» 
  11. «Torneio Norte-Nordeste» 
  12. «Série B de 2000» 
  13. «O que representam as estrelas nos escudos do grandes clubes do futebol brasileiro» 
  14. «Uniformes» 
  15. «Imagem da bandeira» 
  16. «Imagem da mascote» 
  17. «Imagem da flâmula» 
  18. «Letra do hino» 
  19. «O filho da glória e do triunfo» 
  20. COSTA, Ferreira da. Leão Azul Centenário, 2006. Páginas 21 e 22
  21. «Conselheiros do Remo com o jornal do "Mais Querido"» 
  22. «Periçá» 
  23. LEAL, Expedito. Clube do Remo - 100 Anos de Emoção/Memorial, 2005. Página 04
  24. «Estatísticas do Campeonato Brasileiro Série C de 2005» 
  25. «Pesquisa IBOPE» 
  26. «Mapa do futebol em Belém» 
  27. «4º Pesquisa Lance-IBOPE, por faixa etária» 
  28. «Nação Azul - Sócio-torcedor» 
  29. «Imagem da Sede Náutica» 
  30. «www.remonat.com» 
  31. «www.remostore.com.br» 
  32. COSTA, Ferreira da. Leão Azul Centenário, 2006, Página 20
  33. «Brasileirão de 1972» 
  34. «O dia em que o Leão calou o Maracanã» 
  35. «Ficha técnica Flamengo 1 x 2 Remo em 1975» 
  36. «Diretoria» 
  37. «Presidentes» 
  38. «Brasileiro de 1993» 
  39. «Imagem do Pelé com a camisa do Remo» 
  40. «Nota oficial do Clube do Remo antes da partida contra o Santos» 
  41. «Imagem Eusébio e Amoroso» 
  42. «Copa do Brasil de 1991» 
  43. «Tabus contra o maior rival» 
  44. «Matéria do Nação Azul sobre o Torneio Internacional de Toulon» 

Ligações externas