Gastão Cruz: diferenças entre revisões

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===Poesia===
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*''A Morte Percutiva'' - em Poesia 61 (1961)
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*''Hematoma'' (1961)
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*''A Doença'' (1963)
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*''As Aves'' (1969)
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*''Teoria da Fala'' (1972)
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*''Campânula'' (1978)
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*''Órgão de Luzes'' (1990)
* ''Órgão de Luzes'' (1990)
*''As Leis do Caos'' (1990)
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*''Transe'' (1992)
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*''As Pedras Negras'' (1995)
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*''Poemas Reunidos'' (1999)
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*''Crateras'' (2000)
* ''Crateras'' (2000)
*''Rua de Portugal'' (2002)
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*''Repercussão'' (2004)
* ''Repercussão'' (2004)


===Ensaio===
===Ensaio===
*''A Poesia Portuguesa Hoje'' (1973; 1979 – 2ª ed., revista)
* ''A Poesia Portuguesa Hoje'' (1973; 1979 – 2ª ed., revista)


==Referências==
==Referências==
*Gonçalves, Ilena Luís Candeias. ''Escritores Portugueses do Algarve''. Edições Colibri, Lisboa, 2006.
* Gonçalves, Ilena Luís Candeias. ''Escritores Portugueses do Algarve''. Edições Colibri, Lisboa, 2006.


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Revisão das 11h55min de 10 de dezembro de 2010

Gastão Santana Franco da Cruz (Faro, 20 de Julho de 1941) é um poeta, crítico literário e encenador português.

Licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi professor do ensino secundário e, entre 1980 e 1986, exerceu as funções de Leitor de Português na Universidade de Londres (King’s College), onde além de Língua Portuguesa, leccionou cadeiras de Poesia, Drama e Literatura Portuguesa.

Como poeta, o seu nome aparece inicialmente ligado à publicação colectiva Poesia 61 (que reuniu Gastão Cruz, Casimiro de Brito, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge e Maria Teresa Horta), uma das principais contribuições para a renovação da linguagem poética portuguesa na década de 60. Como crítico literário, coordenou a revista Outubro e colaborou em vários jornais e revistas ao longo dos anos sessenta - Seara Nova, O Tempo e o Modo ou Os Cadernos do Meio-Dia (publicados sob a direcção de Casimiro de Brito e António Ramos Rosa). Essa colaboração foi reunida em volume, com o título A Poesia Portuguesa Hoje (1973), livro que permanece hoje como uma referência para o estudo da poesia portuguesa da década de sessenta.

Ligado à actividade teatral, Gastão Cruz foi um dos fundadores do Grupo de Teatro Hoje (1976-1977), para o qual encenou peças de Crommelynck, Strindberg, Camus, Tchekov ou uma adaptação sua de Uma Abelha na Chuva (1977), de Carlos de Oliveira. Algumas delas foram, pela primeira vez, traduzidas para português pelo poeta. Foi igualmente um dos fundadores do Grupo de Teatro de Letras, em 1965.

O percurso literário de Gastão Cruz inclui a tradução de nomes como William Blake, Jean Cocteau, Jude Stéfan e Shakespeare. As Doze Canções de Blake que traduziu fazem, aliás, parte da sua bibliografia poética.

A sua obra Rua de Portugal recebeu o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, em 2004. Em 2009, A Moeda do Tempo mereceu o Prémio Correntes d'Escritas.

Obras seleccionadas

Poesia

  • A Morte Percutiva - em Poesia 61 (1961)
  • Hematoma (1961)
  • A Doença (1963)
  • As Aves (1969)
  • Teoria da Fala (1972)
  • Campânula (1978)
  • Órgão de Luzes (1990)
  • As Leis do Caos (1990)
  • Transe (1992)
  • As Pedras Negras (1995)
  • Poemas Reunidos (1999)
  • Crateras (2000)
  • Rua de Portugal (2002)
  • Repercussão (2004)

Ensaio

  • A Poesia Portuguesa Hoje (1973; 1979 – 2ª ed., revista)

Referências

  • Gonçalves, Ilena Luís Candeias. Escritores Portugueses do Algarve. Edições Colibri, Lisboa, 2006.