Metropolitan Opera: diferenças entre revisões

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O '''Metropolitan Opera Association''' (''Associação do Metropolitan Opera'') de [[Nova Iorque]], foi fundada em 28 de abril de 1880<ref>T[http://query.nytimes.com/gst/abstract.html?res=9500E7D81F31EE3ABC4151DFB266838B699FDE HE NEW OPERA-HOUSE.; FORMAL ORGANIZATION OF THE COMAPANY-- THE OFFICERS ELECTED], ''[[The New York Times]]'', April 29, 1880</ref>, é o maior palco de apresentações de todos os tipos de [[ópera]], incluíndo a [[grande ópera]]. Peter Gelb é o diretor geral da compania. O diretor musical, desde 1976, é o maestro americano [[James Levine]].
O '''Metropolitan Opera Association''' (''Associação do Metropolitan Opera'') de [[Nova Iorque]], foi fundada em 28 de abril de 1880<ref>T[http://query.nytimes.com/gst/abstract.html?res=9500E7D81F31EE3ABC4151DFB266838B699FDE HE NEW OPERA-HOUSE.; FORMAL ORGANIZATION OF THE COMAPANY-- THE OFFICERS ELECTED], ''[[The New York Times]]'', April 29, 1880</ref>, é o maior palco de apresentações de todos os tipos de [[ópera]], incluíndo a [[grande ópera]]. Peter Gelb é o diretor geral da compania. O diretor musical, desde 1976, é o maestro americano [[James Levine]].


O Metropolitan Opera é a maior organização clássica dos Estados Unidos e apresenta anualmente 220 performances de ópera. A cada da compania é o [[Metropolitan Opera House (Lincoln Center)|Metropolitan Opera House]], que é considero o melhor palco de óperas em todo o mundo e sendo quase o maior do mundo. O Met, como é normalmente chamado, é uma das doze organizações residentes do [Lincoln Center|Centro de Performances Artísticas Lincoln Center]].
O Metropolitan Opera é a maior organização clássica dos Estados Unidos e apresenta anualmente 220 performances de ópera. A cada da compania é o [[Metropolitan Opera House (Lincoln Center)|Metropolitan Opera House]], que é considero o melhor palco de óperas em todo o mundo e sendo quase o maior do mundo. O Met, como é normalmente chamado, é uma das doze organizações residentes do [[Lincoln Center|Centro de Performances Artísticas Lincoln Center]].


O Met apresenta aproximadamente 27 óperas diferentes por ano, em uma temporada que vai do fim de setembro até o começo de maio. As óperas são apresentadas em um repertório rotatico, com sete performances de quatro diferentes trabalhos por semana. As performances são apresentadas todas as noites, de segunda a sábado e com uma matinê ao sábado. Muitas novas óperas são apresentadas por temporadas.
O Met apresenta aproximadamente 27 óperas diferentes por ano, em uma temporada que vai do fim de setembro até o começo de maio. As óperas são apresentadas em um repertório rotatico, com sete performances de quatro diferentes trabalhos por semana. As performances são apresentadas todas as noites, de segunda a sábado e com uma matinê ao sábado. Muitas novas óperas são apresentadas por temporadas.

Revisão das 13h58min de 29 de dezembro de 2010

Metropolitan Opera no Lincoln Center para Artes, visto do Lincoln Center Plaza.

O Metropolitan Opera Association (Associação do Metropolitan Opera) de Nova Iorque, foi fundada em 28 de abril de 1880[1], é o maior palco de apresentações de todos os tipos de ópera, incluíndo a grande ópera. Peter Gelb é o diretor geral da compania. O diretor musical, desde 1976, é o maestro americano James Levine.

O Metropolitan Opera é a maior organização clássica dos Estados Unidos e apresenta anualmente 220 performances de ópera. A cada da compania é o Metropolitan Opera House, que é considero o melhor palco de óperas em todo o mundo e sendo quase o maior do mundo. O Met, como é normalmente chamado, é uma das doze organizações residentes do Centro de Performances Artísticas Lincoln Center.

O Met apresenta aproximadamente 27 óperas diferentes por ano, em uma temporada que vai do fim de setembro até o começo de maio. As óperas são apresentadas em um repertório rotatico, com sete performances de quatro diferentes trabalhos por semana. As performances são apresentadas todas as noites, de segunda a sábado e com uma matinê ao sábado. Muitas novas óperas são apresentadas por temporadas.

A gigantesca companhia de performances do Metropolitan consiste em uma grande orquestra sinfônica, um coro, um coral de crianças, uma companhia de balé e muitos cantores de suporte e cantores principais. A lista de cantores do Met é composta pelos artistas mais famosos do mundo. Algumas das carreiras desses cantores foi desenvolvida pelo próprio Met, em seus programas de jovens artistas. Alguns dos artistas mais famosos que se apresentaram (ou apresentam-se) no Met incluem: Luciano Pavarotti, Renée Fleming, Plácido Domingo, Ramón Vargas, Jussi Björling, Maria Callas, Joan Sutherland, Franco Corelli, entre outros.

Os padrões artísticos do Met são considerados entre os melhores do mundo. As produções do Met vão desde as mais elegantes e tradicionais até as mais inovadoras e modernas.

Além de apresentar-se na casa de ópera em Nova Iorque, o Met expande gradualmente o público com novas técnologias, tornando-se acessível a todos. Algumas produções são transmitidas ao vivo, semanalmente, pelo rádio, desde 1931 e tem performances televisionadas desde 1977. Em 2006, o Met introduziu as inovadoras transmissões de rádio via satélite, quatro vezes por semana e também transmissões de vídeo em alta definição, apresentadas ao público, em cinemas, pelo mundo todo.

História da companhia

O Metropolitan Opera foi fundado em 1880 como uma alternativa para a Academy of Music. A Academy of Music representava o mais alto círculo social na sociedade de Nova Iorque, e os seus diretores não admitiam membros de novas famílias opulentas dentro do seu círculo. O grupo inicial de assinantes incluiu as famílias Morgan, Roosevelt, Astor e Vanderbilt. A criação destes, o Metropolitan Opera, em muito superou a Academy. Henry Abbey foi o gerente para a temporada inicial, de 1883 até 1884, abrindo com uma performance de Faust (Gounod) com a soprano Christine Nilsson.

Seguindo a temporada inicial de Abbey, a qual resultara em grandes déficits, as óperas eram feitas com elencos regimentados de cantores alemães não caros, (os quais, mesmo assim, incluíam alguns dos mais célebres cantores da Alemanha) que executavam um repertório internacional, embora sendo em alemão.

Esta situação anômala terminou na época do Grande Incêndio, após a qual a Era Dourada da Ópera chegou ao Metropolitan sob a célebre gerência de Maurice Grau 1892-1903. Daí então, os maiores (e melhor pagos) artistas de ópera do mundo agraciavam o palco do Metropolitan Opera House, especialmente os irmãos Jean and Édouard de Reszke, Lilli Lehmann, Lillian Nordica, Nellie Melba, Milka Trnina, Emma Eames, Sofia Scalchi, Eugenia Mantelli, Jean Lassalle, Mario Ancona, Victor Maurel, Antonio Scotti e Pol Plançon.

Auditório da Metropolintan Opera.

Desde 1898 o Metropolitan Opera saia em turnê anual de seis semanas após a temporada em Nova Iorque. Essas turnês foram canceladas em 1986, após 88 anos, por causa de perdas financeiras. Em 1906, em uma dessas turnês, produções do Met foram severamente danificadas devido ao grande terremoto de San Francisco, ocasião em que alguns dos maiores artistas da época, como Enrico Caruso e Olive Fremstad, estavam presentes. Fremstad, inclusive, saiu às ruas destruídas da cidade distribuindo flores para a população inconsolável.

A administração de Heinrich Conried em 1903-1908, a qual viu a chegada de Enrico Caruso, inquestionavelmente o mais célebre cantor que já apareceu no Velho Metropolitan, foi seguida do reino de 25 anos, 1908-1935 de Giulio Gatti-Casazza, cujo planejamento modelo, habilidades gerenciais e formação de elencos brilhantes elevaram o nível do Metropolitan Opera a uma prolongada e inesquecível Era de Prata. Novamente, os maiores cantores e maestros apareceram no Met.

O grande tenor canadense, Edward Johnson, foi o gerente geral entre 1935 and 1950, guiando com sucesso a companhia pelos anos da Grande Depressão e da Segunda Guerra Mundial. Zinka Milanov, Jussi Björling, Richard Tucker e Robert Merrill tiveram sua estréia no Met durante a gestão dele. Sir Thomas Beecham, George Szell e Bruno Walter estão entre os grandes maestros da era de Johnson.

Um aristocrático austríaco naturalizado inglês, Sir Rudolf Bing, foi o gerente geral entre 1950 e 1972 . Bing modernizou a administração da companhia extinguiu um sistema arcaico de venda de ingressos, e extinguiu as apresentações de uma noite em Philadelphia. Ele presidiu em uma era de grande canto e produções glamorosas, e guiou a mudança da companhia para uma nova sede no Lincoln Center. Entre os muitos renomados artistas que Sir Rudolf introduziu nas platéias de Nova Iorque estavam Maria Callas, Birgit Nilsson, Renata Tebaldi, Joan Sutherland, Elisabeth Schwarzkopf, Luciano Pavarotti, Victoria de los Ángeles, Montserrat Caballé, Mario del Monaco, Franco Corelli, Carlo Bergonzi, Nicolai Gedda, Jon Vickers, Giorgio Tozzi and Cesare Siepi. Os críticos de Bing reclamavam da falta de grandes regências durante a sua gestão, porém ele ofereceu maestros excelentes tais como Fritz Stiedry, Dimitri Mitropoulos, Pierre Monteux, Erich Leinsdorf, Fritz Reiner, Karl Böhm e Herbert von Karajan.

Entre os sucessos da gestão de Bing está a integração do rol artístico do Met. A histórica estréia de Marian Anderson em 1955 foi seguida pela introdução de toda uma geração de excelentes cantores afro-americanos liderada por Leontyne Price, Grace Bumbry, George Shirley, e muitos outros. Em 1966, o antigo Metropolitan Opera deu lugar à nova casa de Ópera no Lincoln Center, cuja estréia se deu com a estréia de Anthony and Cleopatra, de Samuel Barber, estrelando Leontyne Price.

Depois da aposentadoria de Bing em 1972, a gerência do Met foi feita por uma sucessão de executivos incluindo Schuyler Chapin, Anthony Bliss, Bruce Crawford e Hugh Southern. Todos estes homens guiaram o Met em parceria com o diretor de música James Levine, a grande força artística do Met no último terço do século XX.

Depois de uma gestão de 16 anos, o gerente geral Joseph Volpe se aposentou em 31 de Julho de 2006.

O atual gerente geral é Peter Gelb. Gelb começou a fazer seus planos para o futuro em abril de 2006. Estes planos incluem mais produções novas a cada ano, idéias para cortar custos de montagem e para atrair novo público sem afastar os já existentes amantes de ópera, cuja faixa etária no Met é acima de 60. Gelb vê tais assuntos como cruciais para uma organização que, muito mais do que qualquer outra grande casa de ópera do mundo, é dependente de financiamentos particulares. A principal novidade de sua gestão tem sido a transmissão em alta definição de produções ao vivo do teatro filmadas para exibição em cinemas de todo o mundo. Na temporada 2008-2009, o número de países onde haverá essas exibições seguirá crescendo, incluindo países como Argentina, México e Sérvia.

Em 28 de novembro de 1937

Gelb está sendo vigiado para ver se o seu entusiasmo pela Sony Classical, onde antigamente trabalhou, em produções inusitadas (ex.: Yo-Yo Ma tocando country music) possa ser inserido nos horários do Met. Ele se autodenomina um produtor de estilo antigo, mas viu pouco futuro para gravações puramente clássicas quando trabalhava com gravações clássicas, uma atitude que causou alguma raiva.

O Met no rádio and cinema

Transmissões de rádio do Met

O Met também é mundialmente conhecido por transmissões de rádio ao vivo. A temporada de transmissões começa tipicamente todo ano durante a primeira semana de Dezembro e apresenta vinte performances ao vivo das matinées de sábado até o mês de Maio. A primeira transmissão foi ouvida em 25 de Dezembro de 1931, uma produção de Hänsel und Gretel de Engelbert Humperdinck. As transmissões foram originalmente ouvidas na Blue Network do rádio da NBC e continuaram na sucessora da Blue Network, ABC, durante os anos 60. Conforme rádio em rede diminuiu, o Met fundou a sua própria rede de rádio a qual é agora ouvida em estações de rádio por todo o mundo.

O patrocínio das transmissões de sábado à tarde feito pela Texaco começou em 7 de dezembro de 1940 com Le nozze di Figaro de Mozart. O apoio da Texaco continuou por 63 anos, o mais longo tempo de patrocínio da história das transmissões. após a aglutinação com Chevron, contudo, a empresa combinada ChevronTexaco terminou o patrocínioem Abril de 2004. Concessões de emergência permitiram as transmissões continuarem até 2005 quando a construtora do prédio principal da companhia, Toll Brothers, passou a ser o primeiro patrocinador.

Nas sete décadas de transmissões de sábado, o Met tem sido apresentado pelas vozes de apenas três apresentadores permanentes. O legendário Milton Cross trabalhou da primeira transmissão até morrer em 1975. Ele foi sucedido por Peter Allen, que presidiu por 29 anos até a temporada de 2003-2004. A atual anfitriã das transmissões, Margaret Juntwait, começou a sua gestão na temporada seguinte e agora também apresenta todas as transmissões ao vivo e gravadas do canal satélite do Met's Sirius. E ainda, o anunciador Lloyd Moss por duas vezes substituiu Cross, e Marcia Davenport foi uma comentarista em 1973. Deems Taylor foi ouvido brevemente como co-anfitrião nos primeiros anos.

O Met no rádio via satélite

O Metropolitan Opera Radio, um canal de ópera passando quatro noites cada semana de transmissões ao vivo da temporada atual e ainda transmissões arquivadas de temporadas passadas durante outras horas, foi criado em Setembro de 2006 quando o Met começou uma relação com a Sirius Satellite Radio Margaret Juntwait foi nomeada a anunciante oficial do Rádio do Met.

Transmissões do Met para cinemas

Começando com a matinée de 30 de Dezembro de 2006 ao vivo da versão de 110 minutos de A Flauta Mágica feita por Julie Taymor]], O Met (em conjunto com a National CineMedia|NCM Fathom lançou o Metropolitan Opera: Live in HD, uma série de seis produções da temporada de 2006-07 em 100 cinemas nos Estados Unidos, Canada, Japão, e vários países europeus, incluido a Grã-Bretanha e a Noruega que são equiapados para apresentar em high definition via satélite. De acordo com o press release do Met, 48 de 60 cinemas no Estados Unidos já estavam esgotados antes da transmissões, inclusive em Los Angeles, Chicago, Boston, Miami e Washington, D.C., enquanto que todos os sete dos cinemas britânicos participantes também estavam esgotados. Estas transmissões de cinema receberam grande e geralmente favorável cobertura da imprensa.

A série tem continuado pela temporada de 2006-07 com transmissões HD ao vivo de I puritani, The First Emperor, Eugene Onegin, The Barber of Seville, and Il trittico. Além disso, poucas récitas repetidas de óperas foram oferecidas na maioria das cidades apresentantes. Som digital para as apresentações é provido pela Sirius Satellite Radio.

O Met relata que 91% de todos os assentos disponíveis foram vendidos para as transmissões HD. De acordo com Peter Gelb, houve 60.000 pessoas nos cinemas por todo o mundo assistindo a transmissão de 24 de Março de O Barbeiro de Sevilha. Para a temporada de 2006/2007, foi relatado que 324.000 ingressos foram vendidos por todo o mundo, enquanto que cada simulcast custou de 850.000 a um milhão de dólares para ser produzido[carece de fontes?].

Para a temporada de 2007-08, o Met anunciou que oito das produções da temporada serão apresentadas ao vivo em HD a partir de 15 de Dezembro de 2007 com Roméo et Juliette e terminando com La fille du régiment em 26 de abril de 2008[carece de fontes?]. Além disso, Gelb observou que ele espera que o número de pessoas que assistirem as performances ao vivo do Met em cinemas na próxima temporada se iguale à audiência cumulativa de todas as 225 performances no auditório do Met: por volta de 800.000 pessoas[carece de fontes?].

Diretores Musicais

Ligações externas

Referências