Televisão a cabo: diferenças entre revisões

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Revisão das 00h03min de 2 de janeiro de 2011

Televisão a cabo (português brasileiro) ou televisão por cabo (português europeu) ou televisão de antena comunitária (respectivamente Cable Television, ou Community Antenna Television em inglês, CATV) é um sistema de distribuição de conteúdos audiovisuais de televisão, de rádio FM e de outros serviços para consumidores através de cabos coaxiais fixos, ao invés do tradicional e antigo sistema de transmissão via antenas de rádio (televisão aberta). Espalhou-se por vários países, principalmente através dos serviços de televisão por assinatura.

Tecnicamente, a televisão por cabo envolve a distribuição de um número de canais de televisão coletados em um local central (conhecido como headend em inglês) para assinantes dentro de uma comunidade através de uma rede de fibra óptica e/ou cabos coaxiais e amplificadores de banda larga.

No caso da transmissão de rádio, o uso de diferentes freqüências permite que muitos canais sejam distribuídos através do mesmo cabo, sem fios separados para cada um. O sintonizador da TV, o vídeo cassete ou o rádio seleciona um canal de seu sinal misturado.

O mesmo programa é freqüentemente veiculado simultaneamente por rádio e distribuído por cabo, geralmente em freqüências diferentes. Outros programas podem ser distribuídos por cabo apenas; regras restringindo conteúdo (como pornografia) praticamente inexistem em televisão a cabo.

Programação

Há muitas características da programação de televisão a cabo que a distinguem da televisão aberta. Estas características vêm do fato que a televisão a cabo pode carregar muito mais transmissões e é muito mais capaz de controlar quem pode ou não pode receber um sinal do que na televisão aberta.

Nos EUA, leis restringindo a nudez e linguagem forte, são quase nulas, assim como em países como o Brasil, que dão liberdade às programadoras sobre qual conteúdo exibir e em qual horário, porque os sinais não são transmitidos no ar aonde qualquer um com um televisor (incluindo crianças) podem recebê-los. A audiência dos canais tende a ser menor, então programação mais especializada (como desportos/esportes minoritários) é aceitável. Maior banda está disponível do que na televisão aberta, então há de 10 a 20 vezes mais canais. Codificando sinais e tendo equipamentos de(s)codificadores nas casas também permite canais de acesso condicionado (conhecidos como à la carte) e serviços de pay-per-view. Em Portugal, a lei é um pouco mais severa quanto aos conteúdos: só se poderão apresentar conteúdos adultos, linguagem forte e publicidade directa a bebidas alcoólicas entre as 22h e as 6h; no caso de canais especificos para adultos, só poderão ser vistos com equipamentos de(s)codificadores e as empresas de CATV têm de garantir, a pedido do cliente, que o canal não poderá ser visto fora daquele horário, ou, em alternativa, poderá ser aberto, cumprindo as regras dos canais abertos, só que não se poderá ver a emissão fora do horário especificado por lei.

Começando no fim dos anos 90, avanços na tecnologia de compressão de sinal digital fizeram com que houvesse um crescimento e maior implementação de serviços de televisão a cabo digital. Cabo digital oferece muito mais canais de televisão sobre a mesma banda disponível, geralmente por um preço de assinatura mais alto. O lado ruim da compressão digital é sua tendência de diminuir (embora muito pouco) a qualidade da imagem. O cabo digital foi implantado no final de 2004 no Brasil pela NET.

Nos Estados Unidos, companhias de TV a cabo tipicamente recebem direitos exclusivos para servir uma região específica como resultado de um acordo de licenciamento com um governo local.

A televisão a cabo impõe uma taxa pelos serviços, dependendo no número e qualidade dos canais disponíveis, além do fato de que os anunciantes não acham muito vantajoso fazer propaganda nesse tipo de canal. Isto tem um lado positivo, já que o número de comerciais é nulo ou com duração muito menor do que em televisão aberta. Isso favorece os créditos finais, que também são mantidos.

Ao contrário da TV Aberta, onde 1 filme pode ficar em apenas 1 canal, na TV à Cabo ele pode estar em 4 canais diferentes ou até mais. A mesma regra vale para as produtoras.

Os filmes na TV à Cabo tendem a ser mais reprisados do que na TV Aberta, mesmo em apenas 1 canal.

Os canais fechados não exibem o Horário Eleitoral Gratuito, ao contrário dos abertos.

Atualização

De uns tempos para cá, surgiram as pequenas e médias redes TVs a Cabo, principalmente no Rio de Janeiro. Estas redes são operadas em comunidades, a qual, por seu relevo (na maioria dos casos) o sinal de televisão é precário. Muitas destas "operadoras" informais, sofrem constantemente o reflexo do Brasil burocrático. Por não ter legislação que contribua para o funcionamento de pequenas redes de TV a Cabo, estes operadores informais operam como "antena coletiva", possibilitando assim o acesso aos canais abertos com o mínimo de qualidade. Normalmente hoje é comum encontrar estas pequenas operadoras em comunidades, bairros e até cidades, onde as grandes operadoras não chegam ou não acham economicamente viável.

Faixas de Frequências usadas no Brasil

Todos os televisores produzidos a partir da década de 90 passaram a ser equipados com sintonizadores para as frequências usadas pelas operadoras de TV a cabo na distribuição do sinal, não necessitando de um decodificador a parte. Os canais também tem largura de 6 MHz assim como a TV aberta transmitida por ar.

Esta faixa é utilizada para a transmissão analógica de sinais.

Canal / Faixa de Frequência (em MHz)

Ver também