Calvário: diferenças entre revisões

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Revisão das 20h48min de 24 de junho de 2011

Calvário (em aramaico Gólgota) é o nome dado à colina que na época de Cristo ficava fora da cidade de Jerusalém, onde Jesus foi crucificado. Calvaria em latim, Κρανιου Τοπος (Kraniou Topos) em grego e Gûlgaltâ em transliteração do aramaico. O termo significa “caveira”, referindo-se a uma colina ou platô que contém uma pilha de crânios ou a um acidente geográfico que se assemelha a um crânio.

Lugar tradicional do Monte Gólgota, dentro da Igreja do Santo Sepulcro

O Calvário é mencionado em todos os quatro evangelhos, quando relatam a crucificação de Jesus:

Evangelho de Mateus 27:33
E eles chegaram a um lugar chamado Gólgota, que significa o Lugar da Caveira.
Evangelho de Marcos 15:22
E eles levaram-no ao lugar chamado Gólgota, que é traduzido por Lugar da Caveira.
Evangelho de Lucas 23:33
Então eles chegaram ao lugar chamado de Caveira.
Evangelho de João 19:17
E carregando ele mesmo a sua cruz, saiu para o assim chamado Lugar da Caveira, que em hebraico se diz Gólgota.
Lugar alternativo do Monte Gólgota, a leste de Jerusalém, próximo ao Jardim do Túmulo

O Novo Testamento descreve o Calvário como perto de Jerusalém (João 19:20), e fora das muralhas da cidade (Epístola aos Hebreus 13:12). Isso está de acordo com a tradição judia, em que Jesus foi também enterrado perto do lugar de sua execução.

O imperador romano Constantino, o Grande construiu a Igreja do Santo Sepulcro sobre o que se pensava ser o sepulcro de Jesus em 326335, perto do lugar do Calvário. De acordo com a tradição cristã, o Sepulcro de Jesus e a Verdadeira Cruz foram descobertos pela imperatriz Helena de Constantinopla, mãe de Constantino, em 325. A igreja está hoje dentro das muralhas da Cidade Antiga de Jerusalém, após a expansão feita por Herodes Agripa em 41-44, mas o Santo Sepulcro estava provavelmente além das muralhas, na época dos eventos relacionados com a vida de Cristo.

Dentro da Igreja do Santo Sepulcro há uma elevação rochosa com cerca de 5m de altura, que se acredita ser o que resta visível do Calvário. A igreja é aceita como o Sepulcro de Jesus pela maioria dos historiadores e a pequena rocha dentro da igreja como o local exato do Monte Calvário, onde a cruz foi elevada para a crucificação de Jesus. Veja também: Relatos de testemunhas oculares sobre a localização do Calvário: O Peregrino de Bordéus (em 333), Eusébio (338), o bispo Cirilo (347), a peregrina Egéria (383), o bispo Euquério de Lyon (440), ‘’Breviarius de Hierosolyma’’ (530), em alemão.

Depois de passar uma temporada na Palestina em 1882-83, Charles George Gordon sugeriu uma localização diferente para o Calvário. O Jardim do Túmulo fica ao norte do Santo Sepulcro, localizado fora da atual Porta de Damasco, em um lugar certamente utilizado para enterros no período bizantino. O Jardim tinha uma penhasco com dois grandes buracos fundos, que o povo dizia serem os olhos da caveira.

O arqueólogo israelense Shimon Gibson, em sua obra "Os ùltimos Dias de Jesus", descarta totalmente a localização do Calvário como sendo o de Gordon por um motivo muito simples: o túmulo que lá se encontra, tradicionalmente conhecido como o "Túmulo do Jardim" remonta ao século VII a.C. e a Bíblia relata que o túmulo utilizado para sepultar Cristo tinha sido mandado escavar recentemente na rocha por José de Arimatéia. Assim, prevalece a crença do Calvário e Sepulcro tradicionais, cuja localização foi perpetuada pelos cristãos desde a destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. e mantida através dos séculos.

O nome Calvário refere-se freqüentemente a esculturas ou pinturas representando a cena da crucificação de Jesus, ou uma pequena capela incorporando uma pintura com a cena. Pode também ser utilizado para descrever construções mais importantes, em formato de monumento, especialmente colinas artificiais erguidas por devotos.

Igrejas em diversas denominações cristãs têm sido chamadas de Calvário. O termo é também algumas vezes dado a cemitérios, especialmente aqueles associados com a Igreja Católica.

[Wikipedia UK & France :

Em 23 de setembro de 2005, na Sorbonne (Universidade de Paris - École Pratique des Hautes Etudes) Nazénie Garibian de Vartavan defendeu sua tese de doutorado de que ela encontrou por vários argumentos (essencialmente teológicos e arqueológicos) que o local real Gólgota é precisamente localizado verticalmente acima do altar da Basílica de Constantino, agora enterrada, e longe do lugar onde a pedra do Gólgota está localizada. Teoria, desenvolvida com o marido, o renomado egiptólogo Christian Tutundjian de Vartavan, contra a qual o júri, embora composto de pessoas de prestígio acadêmico (Gentlemen Mahe, Thomson, Durant, Maraval, Mathews e Sodini), não poderia fazer qualquer reclamação contra a aceitação da teoria "como está". A tese foi publicada em 2008 como "Garibian de Vartavan, Nazenie 2008 A Nova Jerusalém e as igrejas cristãs da Armênia - Método para o estudo da igreja como o templo de Deus". Isis Pharia, London (ISBN 0 -9527827-7-4). Os planos publicados no livro indicam a localização do Gólgota, com uma precisão de menos de dois metros abaixo da passagem circular situada no local onde tradicionalmente a túnica manchada de sangue de Cristo teria sido encontrada e imediatamente antes da escada que conduz à "Capela de Santa Helena (a mãe do imperador Constantino), também conhecida como" Capela de São Vartan.

Trivialidades

  • No jogo de estratégia para computadores Senhores da Mágica, o deus da morte é chamado Golgoth, e seus seguidores Golgothans. Há também um feitiço no livro de orações do deus da morte Golgoth chamado de “Veneno de Gólgota”.
  • No musical da Broadway Os Miseráveis, o personagem Jean Valjean canta a canção “Mais um dia”, que traz a seguinte frase: “Um dia mais. Outro dia, outro destino, esta estrada sem-fim para o Calvário.”
  • O disco Embryodead, de 1997, de Wumpscut, apresenta a canção "Golgotha," referindo-se claramente à crucificação.
  • No filme Dogma (1999 - Kevin Smith), o Monstro que luta contra os inseparáveis Jay (Jason Mewes) e Silent Bob (Kevin Smith) recebe o nome de Gólgota e foi criado a partir dos excrementos das pessoas que foram ali crucificadas.

Ligações externas