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[[Imagem:GD-EG-Alex-MuséeNat067.JPG|thumb|250px|Pilares djed (a verde) no [[Museu do Louvre]]]]
[[Imagem:GD-EG-Alex-MuséeNat067.JPG|thumb|250px|Pilares djed (a verde) no [[Museu do Louvre]]]]
'''Djed''' é o nome de um [[símbolo]] da [[civilização]] do [[Antigo Egipto]] associado à resistência e a estabilidade.
'''Djed''' (também '''ded''', '''dad''' ou '''tet'''), é o nome de um [[símbolo]] da [[civilização]] do [[Antigo Egipto]] associado à resistência e a estabilidade.


Pode ser descrito como uma coluna com uma base larga que possuía na parte superior três ou quatro barras horizontais cruzadas. O significado exacto desta coluna é incerto. Tem sido proposto que seria uma [[árvore]] sem ramos, uma coluna obtida a partir de um feixe de canas ou um poste com cereal atado.
Pode ser descrito como uma coluna com uma base larga que possuía na parte superior três ou quatro barras horizontais cruzadas. O significado exacto desta coluna é incerto. Tem sido proposto que seria uma [[árvore]] sem ramos, uma coluna obtida a partir de um feixe de canas ou um poste com cereal atado.


De acordo com uma passagem do [[Livro dos Mortos]] o djed era a [[coluna vertebral]] do deus [[Osíris]], divindade associada ao mundo dos mortos. Em virtude desta ligação a Osíris o djed poderia também ser representado com cabeça e braços, segurando nas mãos ceptros.
De acordo com uma passagem do [[Livro dos Mortos]] {{carece de fontes}} o djed era a [[coluna vertebral]] do deus [[Osíris]],<ref>[[Donald Alexander Mackenzie|Donald A. Mackenzie]], ''Myths of Crete and Pre-Hellenic Europe'' (1917), Chapter XIII, ''Cave Deities and Their Amulets'' [http://www.sacred-texts.com/cla/moc/moc18.htm <small><nowiki>[em linha]</nowiki></small>]</ref> divindade associada ao mundo dos mortos. Em virtude desta ligação a Osíris o djed poderia também ser representado com cabeça e braços, segurando nas mãos ceptros.


Era por vezes pintado no interior dos sarcófagos, no local onde deveria repousar a coluna vertebral. Era também usado pelos egípcios como um [[amuleto]] (feito na maior parte dos casos em [[faiança]]), que se considerava importante no processo de transformação na forma espiritual que se teria no Além.
Era por vezes pintado no interior dos sarcófagos, no local onde deveria repousar a coluna vertebral. Era também usado pelos egípcios como um [[amuleto]] (feito na maior parte dos casos em [[faiança]]), que se considerava importante no processo de transformação na forma espiritual que se teria no Além.


Anualmente celebra-se no Egipto o ritual de erguer o pilar de djed, atestado desde as épocas mais remotas. De início o ritual estava relacionado com a ressureição do deus [[Sokar]], mas mais tarde passaria a aludir à vitória de Osíris sobre a morte. Os sacerdotes erguiam o pilar djed no primeiro dia do ''chemu'', a estação das colheitas.
Anualmente celebra-se no Egipto o ritual de erguer o pilar de djed, atestado desde as épocas mais remotas. De início o ritual estava relacionado com a ressureição do deus [[Sokar]], mas mais tarde passaria a aludir à vitória de Osíris sobre a morte. Os sacerdotes erguiam o pilar djed no primeiro dia do ''chemu'', a estação das colheitas.

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[[Categoria:Mitologia egípcia]]
[[Categoria:Mitologia egípcia]]

Revisão das 01h21min de 14 de julho de 2011

Pilares djed (a verde) no Museu do Louvre

Djed (também ded, dad ou tet), é o nome de um símbolo da civilização do Antigo Egipto associado à resistência e a estabilidade.

Pode ser descrito como uma coluna com uma base larga que possuía na parte superior três ou quatro barras horizontais cruzadas. O significado exacto desta coluna é incerto. Tem sido proposto que seria uma árvore sem ramos, uma coluna obtida a partir de um feixe de canas ou um poste com cereal atado.

De acordo com uma passagem do Livro dos Mortos [carece de fontes?] o djed era a coluna vertebral do deus Osíris,[1] divindade associada ao mundo dos mortos. Em virtude desta ligação a Osíris o djed poderia também ser representado com cabeça e braços, segurando nas mãos ceptros.

Era por vezes pintado no interior dos sarcófagos, no local onde deveria repousar a coluna vertebral. Era também usado pelos egípcios como um amuleto (feito na maior parte dos casos em faiança), que se considerava importante no processo de transformação na forma espiritual que se teria no Além.

Anualmente celebra-se no Egipto o ritual de erguer o pilar de djed, atestado desde as épocas mais remotas. De início o ritual estava relacionado com a ressureição do deus Sokar, mas mais tarde passaria a aludir à vitória de Osíris sobre a morte. Os sacerdotes erguiam o pilar djed no primeiro dia do chemu, a estação das colheitas.

Referências

  1. Donald A. Mackenzie, Myths of Crete and Pre-Hellenic Europe (1917), Chapter XIII, Cave Deities and Their Amulets [em linha]