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Davidson sustenta que haveria, no entanto, que existir uma diferença, embora ninguém iria notar. O "Homem do pântano" irá parecer que reconhece os amigos de Davidson, mas é impossível para ele realmente reconhecê-los, pois ele nunca os viu antes. Como Davidson diz, "Ele não pode reconhecer qualquer coisa, porque nada por ele jamais foi conscientizado em primeiro lugar."
Davidson sustenta que haveria, no entanto, que existir uma diferença, embora ninguém iria notar. O "Homem do pântano" irá parecer que reconhece os amigos de Davidson, mas é impossível para ele realmente reconhecê-los, pois ele nunca os viu antes. Como Davidson diz, "Ele não pode reconhecer qualquer coisa, porque nada por ele jamais foi conscientizado em primeiro lugar."

==Ver também==
* [[Barco de Teseu]] (sobre [[identidade]] em geral)
* [[O príncipe e o sapateiro]] de [[John Locke]]
* [[Individualismo aberto]]
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==Referencias==
==Referencias==
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[[Categoria:Filosofia da Mente]]
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Revisão das 00h06min de 1 de setembro de 2011

Homem do pântano (Swampman) é o tema de um experimento de um pensamento filosófico introduzido por Donald Davidson, em sua artigo de 1987 "Uma Mente Sabendo da Propria Mente". O experimento funciona da seguinte forma:

Suponha que Davidson vai caminhar no pântano e é atingido e morto por um relâmpago. Ao mesmo tempo, nas proximidades desse pântano, outro relâmpago espontaneamente reorganiza um grupo de moléculas de tal forma que, inteiramente por coincidência, elas assumem exatamente da mesma forma e estrutura que o corpo Davidson tinha no momento de sua morte prematura.

Este, a quem Davidson chama "Homem do pântano", tem, naturalmente, um cérebro que é estruturalmente idêntico ao que Davidson tinha, e assim, presumivelmente, se comporta exatamente como Davidson. Ele vai sair do pântano, e retornar ao cargo de Davidson, em Berkeley, e vai escrever os ensaios da mesma que ele teria escrito, ele irá interagir como uma pessoa amigável com todos os amigos de Davidson e da família, e assim por diante.[1]

Davidson sustenta que haveria, no entanto, que existir uma diferença, embora ninguém iria notar. O "Homem do pântano" irá parecer que reconhece os amigos de Davidson, mas é impossível para ele realmente reconhecê-los, pois ele nunca os viu antes. Como Davidson diz, "Ele não pode reconhecer qualquer coisa, porque nada por ele jamais foi conscientizado em primeiro lugar."

Ver também

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Referencias

  1. Davidson, Donald (2001 (1987)). "Knowing One's Own Mind." Reprinted in Subjective, Intersubjective, Objective (pp. 15–38). New York and Clarendon: Oxford University Press. Originally published in Proceedings and Addresses of the American Philosophical Association, 60 (1987), 441-58.
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