Concílio de Clermont: diferenças entre revisões
m r2.6.5) (Robô: A modificar: ko:클레르몽 교회회의 |
|||
Linha 1: | Linha 1: | ||
[[Ficheiro:Urban ii - Roman de Godfroi de Bouillon.jpg|250px|right|thumb|O [[Papa Urbano II]], em gravura do [[século XIV]]]] |
[[Ficheiro:Urban ii - Roman de Godfroi de Bouillon.jpg|250px|right|thumb|O [[Papa Urbano II]], em gravura do [[século XIV]]]] |
||
O '''Concílio de Clermont-Ferrand''', inaugurado pelo |
O '''Concílio de Clermont-Ferrand''', inaugurado pelo papa [[Urbano II]] em novembro de [[1095]], foi um [[concílios nacionais, regionais ou plenários|concílio não-ecuménico]] ou [[sínodo]] católico que incluiu entre suas decisões a de conceder a [[indulgência plenária]] aos que fossem ao Oriente para defender os peregrinos, cujas viagens tornavam-se cada vez mais perigosas. |
||
A repercussão popular da medida tornou-se patente quando o papa, ao anunciá-la, foi aclamado por uma multidão. Ao pregar e prometer a salvação a todos os que morressem em combate contra os [[pagão]]s (sendo a maior parte [[muçulmano]]s), o |
A repercussão popular da medida tornou-se patente quando o papa, ao anunciá-la, foi aclamado por uma multidão. Ao pregar e prometer a salvação a todos os que morressem em combate contra os [[pagão]]s (sendo a maior parte [[muçulmano]]s), o papa Urbano II criou uma nova etapa da História e deu início às [[cruzadas]]. Com a campanha "salvação a todos os mortos em combate contra os infiéis", o papa não estava só garantindo um grande exército, mas também um novo foco bélico às forças que se batiam em lutas internas perturbando a paz na Europa. |
||
[[Categoria:Cruzadas]] |
[[Categoria:Cruzadas]] |
Revisão das 13h19min de 23 de setembro de 2011
O Concílio de Clermont-Ferrand, inaugurado pelo papa Urbano II em novembro de 1095, foi um concílio não-ecuménico ou sínodo católico que incluiu entre suas decisões a de conceder a indulgência plenária aos que fossem ao Oriente para defender os peregrinos, cujas viagens tornavam-se cada vez mais perigosas.
A repercussão popular da medida tornou-se patente quando o papa, ao anunciá-la, foi aclamado por uma multidão. Ao pregar e prometer a salvação a todos os que morressem em combate contra os pagãos (sendo a maior parte muçulmanos), o papa Urbano II criou uma nova etapa da História e deu início às cruzadas. Com a campanha "salvação a todos os mortos em combate contra os infiéis", o papa não estava só garantindo um grande exército, mas também um novo foco bélico às forças que se batiam em lutas internas perturbando a paz na Europa.