Gazeta Mercantil: diferenças entre revisões

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==Suspensão da circulação==
==Suspensão da circulação==
Em 25 de maio de 2009, Nelson Tanure anunciou que devolveria a administração do jornal aos proprietários anteriores, não se responsabilizando mais pela publicação a partir de 1 de junho. <ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1167016-9356,00-GRUPO+DE+MIDIA+QUER+DEVOLVER+GAZETA+MERCANTIL+AOS+ANTIGOS+DONOS.html Grupo de mídia quer devolver Gazeta Mercantil aos antigos donos]</ref>. Alegou que herdou dívidas de mais de 200 milhões de reais em processos trabalhistas<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1175329-9356,00-GAZETA+MERCANTIL+PODE+CIRCULAR+PELA+ULTIMA+VEZ+NESTA+SEXTA.html 'Gazeta Mercantil' pode circular pela última vez nesta sexta]</ref>. Dessa forma, a última edição do jornal foi a de [[29 de maio]] de 2009, mas Luiz Fernando Levy anunciou que a interrupção da circulação é momentânea. Tanto na Gazeta Mercantil como no Jornal do Brasil, Nelson Tanure, do começo ao fim, é verdade, procurou se cercar de executivos conhecidos, como Paulo Marinho, Hélio Tuchler, Daniel Barbará, Paulo Pestana, Pedro Grossi Jr. e Heitor Aquino Ferreira, dentre outros, ao lado de muitos profissionais de destaque no jornalismo brasileiro. Até agora (setembro de 2011) o JB digital mantém em seus quadros, por exemplo, o conhecido e respeitado Mauro Santayana. O diplomata, sociólogo e economista Marcos Prado Troyjo foi um dos últimos “gurus” de Tanure na área de mídia. Consultor discreto e ex-diretor da empresa, Troyjo estimulou decisivamente a mudança do centenário Jornal do Brasil de impresso para o digital, e participou das gestões que levaram ao fim a Gazeta Mercantil, devolvida ao seu dono, Luiz Fernando Levy – o responsável maior pela decadência do veículo especializado em economia. Troyjo hoje é figura freqüente em publicações impressas, como o recente jornal Brasil Econômico, que ocupa o espaço deixado pela Gazeta Mercantil.<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1179617-9356,00-INTERRUPCAO+DA+GAZETA+MERCANTIL+E+MOMENTANEA+DIZ+DONO+DO+JORNAL.html Interrupção da 'Gazeta Mercantil' é momentânea, diz dono do jornal]</ref>
Em 25 de maio de 2009, Nelson Tanure anunciou que devolveria a administração do jornal aos proprietários anteriores, não se responsabilizando mais pela publicação a partir de 1 de junho. <ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1167016-9356,00-GRUPO+DE+MIDIA+QUER+DEVOLVER+GAZETA+MERCANTIL+AOS+ANTIGOS+DONOS.html Grupo de mídia quer devolver Gazeta Mercantil aos antigos donos]</ref>. Alegou que herdou dívidas de mais de 200 milhões de reais em processos trabalhistas<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1175329-9356,00-GAZETA+MERCANTIL+PODE+CIRCULAR+PELA+ULTIMA+VEZ+NESTA+SEXTA.html 'Gazeta Mercantil' pode circular pela última vez nesta sexta]</ref>. Dessa forma, a última edição do jornal foi a de [[29 de maio]] de 2009, mas Luiz Fernando Levy anunciou que a interrupção da circulação é momentânea. Tanto na Gazeta Mercantil como no Jornal do Brasil, Nelson Tanure, do começo ao fim, é verdade, procurou se cercar de executivos conhecidos do setor, como Paulo Marinho, Hélio Tuchler, Daniel Barbará, Paulo Pestana, Pedro Grossi Jr. e Heitor Aquino Ferreira, dentre outros, ao lado de muitos profissionais de destaque no jornalismo brasileiro. Até agora (setembro de 2011) o JB digital mantém em seus quadros, por exemplo, o conhecido e respeitado Mauro Santayana. O diplomata, sociólogo e economista Marcos Prado Troyjo foi um dos últimos “gurus” de Tanure na área de mídia. Consultor discreto e ex-diretor da empresa, Troyjo estimulou decisivamente a mudança do centenário Jornal do Brasil de impresso para o digital, e participou das gestões que levaram ao fim da Gazeta Mercantil, devolvida ao seu dono, Luiz Fernando Levy – o responsável maior pela decadência do veículo especializado em economia. Troyjo hoje é figura freqüente em publicações impressas, como o recente jornal Brasil Econômico, que ocupa o espaço deixado pela Gazeta Mercantil.<ref>[http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1179617-9356,00-INTERRUPCAO+DA+GAZETA+MERCANTIL+E+MOMENTANEA+DIZ+DONO+DO+JORNAL.html Interrupção da 'Gazeta Mercantil' é momentânea, diz dono do jornal]</ref>


O grupo [[Portugal|português]] Ongoing negou interesse em comprar o jornal "porque o título tem uma dívida muito grande", mas animou-se com a possibilidade de ingressar na imprensa econômica brasileira, aproveitando o vácuo deixado pela interrupção.<ref>[http://economia.uol.com.br/ultnot/lusa/2009/08/01/ult3679u7303.jhtm Fechamento de jornal anima entrada de grupo luso no Brasil]</ref>
O grupo [[Portugal|português]] Ongoing negou interesse em comprar o jornal "porque o título tem uma dívida muito grande", mas animou-se com a possibilidade de ingressar na imprensa econômica brasileira, aproveitando o vácuo deixado pela interrupção.<ref>[http://economia.uol.com.br/ultnot/lusa/2009/08/01/ult3679u7303.jhtm Fechamento de jornal anima entrada de grupo luso no Brasil]</ref>

Revisão das 21h52min de 28 de setembro de 2011

Gazeta Mercantil, fundado em 1920 como um boletim diário do mercado, foi o mais tradicional jornal de economia do Brasil, dirigido durante anos pela família Herbert Levy . Passou por várias crises nos últimos anos, teve uma equipe reduzida, mas ainda superava largamente em vendas e tiragem (com 140 mil exemplares) outros importantes jornais econômicos do país, como Valor Econômico e Jornal do Commercio. Atualmente, o controle do jornal é do empresário Nelson Tanure, do grupo Docas Investimentos. Além da Gazeta Mercantil, o empresário também administra o carioca Jornal do Brasil (JB) e a revista Forbes no Brasil. A crise que deflagrou na transferência do controle acionário da família Levy para Nelson Tanure ocorreu no final da década de 90 e início dos anos 2000. Após anos de liderança absoluta no mercado, as contas da empresa se deterioraram e, ao mesmo tempo, a direção do jornal decidiu ampliar as áreas de atuação, com investimentos em internet e televisão. As novas áreas contaram com parceiros que foram a Portugal Telecom, antiga controladora da Telesp Celular - atualmente Vivo, na web e a TV Bandeirantes e a TV Gazeta, controlada pela Fundação Cásper Líbero, na televisão.

O jornal passou pela crise e uma drástica reestruturação nos últimos anos. Atualmente, conta com uma redação unificada com os demais produtos jornalísticos da empresa, o JB, Forbes e a agência de notícias InvestNews.

Tinha uma tiragem de 70 mil exemplares de acordo com levantamento do IVC de julho/2007.

Suspensão da circulação

Em 25 de maio de 2009, Nelson Tanure anunciou que devolveria a administração do jornal aos proprietários anteriores, não se responsabilizando mais pela publicação a partir de 1 de junho. [1]. Alegou que herdou dívidas de mais de 200 milhões de reais em processos trabalhistas[2]. Dessa forma, a última edição do jornal foi a de 29 de maio de 2009, mas Luiz Fernando Levy anunciou que a interrupção da circulação é momentânea. Tanto na Gazeta Mercantil como no Jornal do Brasil, Nelson Tanure, do começo ao fim, é verdade, procurou se cercar de executivos conhecidos do setor, como Paulo Marinho, Hélio Tuchler, Daniel Barbará, Paulo Pestana, Pedro Grossi Jr. e Heitor Aquino Ferreira, dentre outros, ao lado de muitos profissionais de destaque no jornalismo brasileiro. Até agora (setembro de 2011) o JB digital mantém em seus quadros, por exemplo, o conhecido e respeitado Mauro Santayana. O diplomata, sociólogo e economista Marcos Prado Troyjo foi um dos últimos “gurus” de Tanure na área de mídia. Consultor discreto e ex-diretor da empresa, Troyjo estimulou decisivamente a mudança do centenário Jornal do Brasil de impresso para o digital, e participou das gestões que levaram ao fim da Gazeta Mercantil, devolvida ao seu dono, Luiz Fernando Levy – o responsável maior pela decadência do veículo especializado em economia. Troyjo hoje é figura freqüente em publicações impressas, como o recente jornal Brasil Econômico, que ocupa o espaço deixado pela Gazeta Mercantil.[3]

O grupo português Ongoing negou interesse em comprar o jornal "porque o título tem uma dívida muito grande", mas animou-se com a possibilidade de ingressar na imprensa econômica brasileira, aproveitando o vácuo deixado pela interrupção.[4] O grupo Ongoing estreou o jornal Brasil Econômico em 8 de outubro de 2009.

Ligações externas

Referências

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