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Revisão das 12h18min de 30 de setembro de 2011

Virna Dias
Informações pessoais
Nome completo Virna Cristine Dantas Dias
Apelido Virna
Modalidade Voleibol
Nascimento 31 de agosto de 1971 (52 anos)
Natal, Rio Grande do Norte
Nacionalidade  Brasil
Medalhas
Jogos Olímpicos
Bronze Atlanta 1996 Equipe
Bronze Sidney 2000 Equipe
Campeonato Mundial de Voleibol
Prata São Paulo 1994 Equipe
Copa do Mundo de Voleibol
Prata Japão 1995 Equipe
Prata Japão 2003 Equipe
Bronze Japão 1999 Equipe
Jogos Pan-Americanos
Ouro Winnipeg 1999 Equipe
Grand Prix de Voleibol
Ouro Xangai 1994 Equipe
Ouro Xangai 1996 Equipe
Ouro Hong Kong 1998 Equipe
Ouro Reggio Calabria 2004 Equipe
Prata Xangai 1995 Equipe
Prata Yu Xi 1999 Equipe
Bronze Manila 2000 Equipe

Virna Cristine Dantas Dias, ou simplesmente Virna (Natal, 31 de agosto de 1971), é uma ex-jogadora de voleibol brasileira.

Carreira

Virna foi convocada pela primeira vez para a seleção brasileira adulta de voleibol feminino em 1991, a convite de Wadson Lima, então treinador da equipe. Nesta época, não costumava participar dos torneios principais, atuando apenas em competições de menor importância, e a maior parte do tempo no banco.

Com a entrada do técnico Bernardo Rezende, em 1993, passou a integrar o grupo de forma permanente. Durante dois anos, Virna esteve presente nas principais conquistas do voleibol brasileiro, tais como a medalha de ouro no Grand Prix de 1994 e os vice-campeonatos do Campeonato Mundial do mesmo ano e da Copa do Mundo de 1995, ainda na condição de reserva. À sombra de uma geração que incluía algumas das maiores atletas da história do esporte no Brasil, tais como Fernanda Venturini e Ana Moser, ela permanecia no banco na maioria das partidas, entrando em quadra apenas contra adversários mais fracos ou para desempenhar rapidamente funções específicas, tais como sacar ou bloquear em determinadas passagens de rede.

Sua grande oportunidade teve lugar em 1996, durante as Olimpíadas de Atlanta: Hilma Caldeira fraturou um dedo do pé durante a primeira partida contra Cuba, ainda na fase preliminar, e Virna foi forçada a assumir seu lugar até o final do torneio, e a atleta mostrou-se perfeitamente à vontade na posição de atacante de ponta. O Brasil terminou a competição com a medalha de bronze, melhor colocação obtida até 2008, quando o Brasil obteve medalha de ouro pelo voleibol feminino em jogos olímpicos.

A partir de então, Virna tornou-se titular incontestável da seleção brasileira de voleibol, e uma das suas mais importantes atletas. Conquistou uma segunda medalha de bronze nas Olimpíadas de Sydney, e mais três títulos do Grand Prix (em 1996, 1998 e 2004). Após o fracasso nos Jogos Olímpicos de Atenas, encerrou em definitivo sua carreira internacional pela seleção. Virna ainda jogou uma temporada no campeonato Italiano de voleibol (série A-1) defendendo a equipe do Chieri, quando obteve a sexta colocação. Em seguida, passou a atuar no vôlei de praia, onde permanece até o momento (2006) ao lado de Sandra Pires, que fora campeã nesta modalidade nas Olimpíadas de Atlanta.

Além das conquistas pela Seleção, também teve como algumas das principais conquistas em clubes os títulos da Superliga 2000/2001, pelo Flamengo, seu clube de coração, e de 2008/2009 pelo Rexona-Ades, em sua despedida das quadras.

Virna fazia questão de usar a camisa 10 pelos clubes onde passou, em homenagem a seu ídolo Zico.

Características

Virna é o exemplo típico de uma jogadora fadada à condição de reserva de luxo que terminou conquistando uma posição de relevo graças a uma disposição para treinar e se aperfeiçoar fora do comum. Sem destacar-se pela altura ou mesmo por possuir habilidades particularmente notáveis como atacante, abraçou desde o início da carreira na seleção brasileira a posição de ponta, integrando - além de desempenhar as funções propriamente ofensivas - o sistema defensivo da equipe, em especial o passe.

Esta dedicação permitiu que a jogadora obtivesse resultados expressivos em fundamentos que não costumam ser especialidade de atacantes, tais como defesa e recepção. Em 1999, recebeu quatro dos sete prêmios individuais distribuídos no Grand Prix, entre eles os de melhor jogadora e melhor atacante do torneio. Apesar da estatura, baixa para os jogadores que desempenham esta função, Virna também é uma excelente bloqueadora, em especial atuando nas posições 2 e 4 - as extremidades da rede.

Principais conquistas

Ligações externas

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