Partido Radical (França): diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Eliminação de redirecionamento de predefinição (consenso), e outras correções menores, replaced: {{refsection → {{Referências utilizando AWB (7794)
Linha 30: Linha 30:
[[nl:Républicains Radicaux et Radicaux-Socialistes]]
[[nl:Républicains Radicaux et Radicaux-Socialistes]]
[[ru:Радикальная партия (Франция)]]
[[ru:Радикальная партия (Франция)]]
[[uk:Радикальна партія (Франція)]]

Revisão das 16h19min de 14 de outubro de 2011

O Partido Republicano, Radical e Radical-Socialista (em francês Parti républicain, radical et radical-socialiste), geralmente referido como Partido Radical ou Partido Radical-Socialiste é o mais antigo partido político francês. Fundado em 1901, suas raízes remontam aos grupos "radicais" do século XIX. Foi importante durante grande parte da Terceira República (1870-1940), perdendo gradualmente sua influência a partir dos anos 1930 e durante a Quarta República (19461958) a Quinta República Francesa (a partir de 1958).

História

O primeiro partido radical francês foi ativo na Revolução de 1848. Em 1870, a ala mais reformista do Partido Republicano, liderada por Georges Clemenceau e outros, ficou conhecida como radical. O partido teve um papel importante nos governos do fim do século XIX e início do século XX.

No início da III República, os radicais situavam-se muito à esquerda dos republicanos moderados (também chamados "oportunistas"), assim como dos ralliés (católicos que aderiram à República, embora fossem monarquistas), dos orleanistas, bonapartistas ou legitimistas. Com o surgimento dos socialistas, em 1905, os radicais passam a ocupar uma posição central e predominante no espectro político francês. Na década de 1930, porém, os radicais começam a perder terreno. Apesar de obterem o controle do governo nas eleições de 1932, o Partido Socialista ganhou no voto popular. Em 1936 os radicais participaram da uma coligação do governo socialista da Frente Popular de Léon Blum .[1]

Republicano, muito ligado à propriedade privada e à laicidade, tornou-se um partido de centro, sem uma ideologia ou estrutura rígida e que podia se aliar tanto aos socialistas ou aos conservadores segundo as circunstâncias.

Após a Segunda Guerra Mundial a popularidade dos radicais caiu ainda mais. Nos anos 1940 e início dos anos 1950, eles formaram, com outros grupos, o Rassemblement des Gauches Républicaines (RGR, "Assembléia dos republicanos esquerdistas"), que nunca ganhou mais de 11% dos votos nas eleições legislativas. Até 1958, entretanto, os radicais desempenharam papéis desproporcionalmente importantes nos governos da IV República, pois a fragmentação partidária na Assembleia Nacional acabou por beneficiar os radicais de centro.

Sob a Quinta República do general Charles de Gaulle, fundada em 1958, os radicais continuaram a perder votos. No entanto mantinham postos políticos estratégicos. Em 1965, apoiaram François Mitterrand, candidato presidencial derrotado da esquerda, apoiado pela Fédération de la Gauche Démocrate et Socialiste (Federação da Esquerda Socialista e Democrática "). A partir daí, os radicais participaram de várias coalizões de centro, de centro-esquerda e centro-direita.

Referências

Ligações externas

  • "A associação em política", por Jean Pierre Rioux in RÉMOND, René. Por Uma História Politica. Rio de Janeiro: FGV, 2003, p. 99.