Partido dos Trabalhadores do Curdistão: diferenças entre revisões
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Revisão das 19h56min de 3 de novembro de 2011
Partido dos Trabalhadores do Curdistão Partiya Karkerên Kurdistan (PKK) | |
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A bandeira atual do PKK, usada desde 2005 | |
Datas das operações | 1978 - Presente |
Líder(es) | Murat Karayilan (atual) Abdullah Öcalan (fundador) |
Motivos | Direitos culturais e políticos para a população curda na Turquia. |
Área de atividade | Turquia, Iraque, Irã e Síria |
Ideologia | Socialismo Nacionalismo |
O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (em curdo: Partiya Karkerên Kurdistan ou پارتی کار کهرانی کوردستان Parti Karkerani Kurdistan), vulgarmente conhecido como PKK, também conhecido como KGK e anteriormente conhecido como KADEK ou Kongra-Gel,[1] é uma organização Curda, que desde 1984 vem se engajando em uma luta armada contra o estado turco, por um Curdistão autônomo e mais direitos culturais e políticos para os curdos na Turquia.[2] O grupo foi fundado em 27 de novembro de 1978 e foi liderado por Abdullah Öcalan. A ideologia do PKK foi originalmente uma fusão do socialismo revolucionário e do nacionalismo curdo - embora desde a sua prisão, Öcalan tenha abandonado o marxismo ortodoxo.[3]
O PKK é listado como uma organização terrorista internacional por um número de estados e organizações, incluindo os Estados Unidos.[1][4] A Turquia tem rotulado a organização como uma organização étnica separatista, que usa o terrorismo e a ameaça da força contra civis[5][6] e alvos militares, com a finalidade de alcançar os seus objetivos políticos.
História
No início de 1970, o grupo central da organização era composto em grande parte, de estudantes liderados por Abdullah Öcalan ("Apo"), em Ankara. O grupo logo mudou seu foco para a grande população curda no Sudeste da Turquia. Em 27 de novembro de 1978, o grupo adotou o nome de "Partido dos Trabalhadores do Curdistão". Defendendo uma ideologia de extrema esquerda radical marxista, o grupo tomou parte em conflitos violentos com entidades de direita, como uma parte do caos político da Turquia na época. Em 1979, como uma propaganda da ação, o grupo tentou assassinar o líder tribal curdo Mehmet Celal Bucak, que eles alegavam explorar os camponeses, e colaborar com a Turquia. Isto marcou um período de intensa guerra urbana entre outros elementos políticos radicais. O golpe de estado turco de 1980 levou a organização a um outro estágio, com os membros cumprindo pena de prisão, estando sujeitos à pena capital, ou fugindo para a Síria. Em 10 de novembro de 1980, o consulado turco em Estrasburgo na França, foi bombardeado em uma operação conjunta com o grupo radical armênio ASALA, que eles alegaram como o início de uma "colaboração frutuosa".[7]
Ligações externas
- Site Oficial do PKK
- Curdos, um conflito que não tem fim
- Entenda o conflito entre a Turquia e os curdos do PKK
Referências
- ↑ a b «Chapter 6—Terrorist Groups». Country Reports on Terrorism. United States Department of State. 27 de abril de 2005. Consultado em 23 de julho de 2008
- ↑ Tahiri, Hussein. The Structure of Kurdish Society and the Struggle for a Kurdish State. Costa Mesa, California: Mazda Publications 2007. pp 232 ff
- ↑ Abdullah Ocalan, "Prison Writings: The Roots of Civilisation", 2007, Pluto Press. (p. 243-277)
- ↑ According to Stephen R. Barnhart, PKK is a brutal organisation which has been indiscriminately conducting a bloody campaign of violence against the people of Turkey., Stephen R. Barnhart, International terrorism and political violence: the entity of trans-national criminal organisations and new terrorisms in the Balkans-Middle East and Eastern Europe, and its effect on the entire world!, Trafford Publishing, 2002, [1].
- ↑ «Turkish Kurds: some back the state». Christian Science Monitor. 6 de julho de 2007
- ↑ «PKK baskınına uğrayan Kürt köyleri ABD gazetesine haber oldu». Milliyet (em turco). 7 de julho de 2007
- ↑ MIPT Terrorism Knowledge Base. «Incident Profile: Armenian Secret Army for the Liberation of Armenia (ASALA) and Kurdistan Workers' Party (PKK) attacked Diplomatic target (November 10, 1980, France)». Consultado em 17 de abril de 2007. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2007