José Carlos Martinez: diferenças entre revisões

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Foi tesoureiro da candidatura de [[Fernando Collor de Mello]], onde conseguiu notoriedade e pode concorrer ao governo do Paraná em 1990, perdendo para [[Roberto Requião]]. Em 1992 foi acusado de receber 4,5 milhões de dólares de [[Paulo César Farias]]. No segundo turno da eleição presidencial de 2002, apoiou o então candidato Lula. No governo Lula, tinha bom trânsito com a bancada governista. Martinez morreu no dia 4 de outubro de [[2003]].
Foi tesoureiro da candidatura de [[Fernando Collor de Mello]], onde conseguiu notoriedade e pode concorrer ao governo do Paraná em 1990, perdendo para [[Roberto Requião]]. Em 1992 foi acusado de receber 4,5 milhões de dólares de [[Paulo César Farias]]. No segundo turno da eleição presidencial de 2002, apoiou o então candidato Lula. No governo Lula, tinha bom trânsito com a bancada governista. Martinez morreu no dia 4 de outubro de [[2003]].



==Notícia sobre o seu falecimento==
''Deputado morre em acidente aéreo no PR''

Presidente nacional do [[PTB]], '''José Carlos Martinez''' vinha pescar em SC quando avião caiu

Oliver T. Albert

Joinville - O deputado federal e presidente nacional do [[Partido Trabalhista Brasileiro]] ([[PTB]]), José Carlos Martinez, 55 anos, morreu em um acidente aéreo, no sábado de manhã, quando viajava de Curitiba (PR) até Navegantes (SC). Ele e mais dois amigos planejavam passar o fim de semana em Piçarras (SC) para pescar. O avião em que estavam caiu entre os municípios de Matinhos e Guaratuba, no Paraná, numa região conhecida por Parati, exatamente entre os morros do Rolando e do Agudinho. O local fica a cerca de 60 quilômetros em linha reta da capital paranaense. Os corpos dos quatro tripulantes (três passageiros e um piloto), que, segundo os bombeiros, ainda não haviam sido retirados do local até a noite de ontem, estavam junto com os destroços da aeronave, que ficou presa num lamaçal. O Departamento de Investigação da Aeronáutica deverá levar 90 dias para apurar as causas da queda.

Martinez e os outros três tripulantes decolaram por volta das 9h30. Dez minutos depois, o monomotor Maule 7, de prefixo PT OTR, desapareceu dos radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta). Neste momento, o morador de Parati, Carlos Floriano da Costa, 65 anos, estava sentado na sala de sua casa, a alguns quilômetros do local do acidente. "Eu escutei quatro barulhos. Os três primeiros eram como um motor falhando. Depois, uma explosão, seguida de um silêncio. Sei que garoava naquele instante", lembra-se.

Ainda no sábado, grupos de busca foram enviados à região. Os primeiros a chegarem foram os bombeiros de Guaratuba, que contaram com a ajuda do helicóptero Águia 3, da Polícia Militar de Santa Catarina, para entrar na mata. A aeronave Falcão, do Paraná, também auxiliou nas buscas. Outra equipe foi de barco pelo rio Parati. Devido ao tempo ruim e com o anoitecer, parte dos soldados voltou para a base, enquanto dois homens dormiram na floresta. "Não dava para ver nada por causa das nuvens baixas. É muito ruim", disse o comandante De Carli, de Joinville.

As buscas se intensificaram no domingo de manhã. Policiais florestais, rodoviários, voluntários e o helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) buscavam algum vestígio do acidente. Pelo tamanho e agilidade, a aeronave da FAB mantinha-se mais ao alto. As outras conseguiam descer rente às árvores. Por terra, o grande desafio era andar pela mata fechada e pelo terreno íngreme, o que obrigou o grupo a caminhar por mais de cinco horas.

Era meio-dia e nenhum dos grupos de resgate tinha encontrado ainda o monomotor. Reunidos na base da região, ao pé da serra, os policiais traçavam planos para facilitar e organizar as buscas. Foi quando o helicóptero Falcão decolou e, um hora depois, trouxe a notícia de que havia localizado os destroços. "Vi os pedaços do avião. Estavam embaixo de algumas árvores. É um local de difícil acesso e quase impossível de ver do alto. Só baixando muito foi que conseguimos ver pequenas peças da fuselagem e das asas", recorda-se o morador Valdecir Feliciano de Arzão, o primeiro a visualizar a aeronave caída e que foi apelidado pelo comando da aeronave como "olho de águia".

Depois de localizados os destroços, o trabalho de resgate ficou por conta da Força Aérea Brasileira. O tempo nublado impedia que o helicóptero ficasse o tempo todo sobrevoando o local. Até o fechamento desta edição, a FAB não havia confirmado a retirada dos corpos, que, junto com os destroços, foram analisados rapidamente pelos técnicos no local.

A Aeronáutica ainda não sabe se a queda do monomotor foi causada por falha humana ou mecânica. O órgão informou apenas que será aberta uma investigação para analisar os destroços do avião, a posição do radar e as condições meteorológicas no momento em que ocorreu o acidente. "Não temos certeza do que realmente ocorreu. Nem se foi erro do piloto ou problema no avião", disse o porta-voz, tenente-coronel Nebez.


[[Categoria:Políticos do Brasil|Martinez, José Carlos]]
[[Categoria:Políticos do Brasil|Martinez, José Carlos]]

Revisão das 04h39min de 3 de agosto de 2006

O deputado José Carlos Martinez era administrador de empresas. Foi eleito pela primeira vez em 1983. Faleceu aos 55 anos num acidente de avião. Presidiu o PTB, partido do qual fazia parte há 11 anos. Antes, foi filiado ao PDS (1981-1985), PMDB (1986-1989) e PRN (1990-1991).

Foi tesoureiro da candidatura de Fernando Collor de Mello, onde conseguiu notoriedade e pode concorrer ao governo do Paraná em 1990, perdendo para Roberto Requião. Em 1992 foi acusado de receber 4,5 milhões de dólares de Paulo César Farias. No segundo turno da eleição presidencial de 2002, apoiou o então candidato Lula. No governo Lula, tinha bom trânsito com a bancada governista. Martinez morreu no dia 4 de outubro de 2003.