François Dubois: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Francois Dubois 001.jpg|thumb|''O massacre de São Bartolomeu" de François Dubois. Pintura a óleo, 94 x 154 cm; Museu Cantonal de Lausana.]]
[[Imagem:Francois Dubois 001.jpg|thumb|300px|<center>'''O Massacre no Dia de São Bartolomeu''' de<BR>François Dubois. Pintura a óleo, 94 x 154 cm;<BR>Museu Cantonal de Lausana<center>]]
'''François Dubois''' (1529–1584) foi um pintor francês [[huguenote ]] nascido em [[Amiens]]. O único trabalho seu que sobreviveu é o mais conhecido retrato do [[massacre da noite de São Bartolomeu]] de 1572, quando católicos franceses mataram protestantes huguenotes em Paris. Não se sabe se o próprio Dubois esteve presente no evento, mas um parente próximo, o cirurgião Antoine Dubois, teria morrido na chacina. Dubois fugiu para [[Lausana]] para escapar à perseguição dos Huguenotes e um companheiro refugiado, um banqueiro de [[Lyon]], encomendou a pintura.
'''François Dubois''' (1529–1584) foi um pintor francês [[huguenote ]] nascido em [[Amiens]]. O único trabalho seu que sobreviveu é o mais conhecido retrato do [[massacre da noite de São Bartolomeu]] de 1572, quando católicos franceses mataram protestantes huguenotes em Paris. Não se sabe se o próprio Dubois esteve presente no evento, mas um parente próximo, o cirurgião Antoine Dubois, teria morrido na chacina. Dubois fugiu para [[Lausana]] para escapar à perseguição dos Huguenotes e um companheiro refugiado, um banqueiro de [[Lyon]], encomendou a pintura.



Revisão das 16h15min de 29 de março de 2012

O Massacre no Dia de São Bartolomeu de
François Dubois. Pintura a óleo, 94 x 154 cm;
Museu Cantonal de Lausana

François Dubois (1529–1584) foi um pintor francês huguenote nascido em Amiens. O único trabalho seu que sobreviveu é o mais conhecido retrato do massacre da noite de São Bartolomeu de 1572, quando católicos franceses mataram protestantes huguenotes em Paris. Não se sabe se o próprio Dubois esteve presente no evento, mas um parente próximo, o cirurgião Antoine Dubois, teria morrido na chacina. Dubois fugiu para Lausana para escapar à perseguição dos Huguenotes e um companheiro refugiado, um banqueiro de Lyon, encomendou a pintura.

A pintura mostra dois pormenores do massacre frequentemente vistos noutras representações e ilustrações em livros: o corpo do líder huguenote Gaspard de Coligny dependurado numa janela, atrás à direita; atràs à esquerda, Catarina de Médici, emerge do Louvre e inspeciona uma pilha de corpos.[1]

Dubois também é conhecido por ter pintado um retrato do Triunvirato Romano.[2]

Referências

  1. Knecht, pp. 51-2; Robert Jean Knecht in The French Religious Wars 1562-1598, Osprey Publishing, 2002, ISBN 1841763950
  2. David Kunzle From Criminal to Courtier: The Soldier in Netherlandish Art 1550-1672 (Brill, 2002) pp.163—165 (via googlebooks [1].)