Through the Looking-Glass: diferenças entre revisões

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Revisão das 12h41min de 10 de abril de 2012

 Nota: Para outros significados de Through the Looking Glass, veja Through the Looking Glass (desambiguação).
Jabberwocky, um personagem de Alice do outro lado do espelho.

Through the Looking-Glass and What Alice Found There (br: Alice Através do Espelho e O Que Ela Encontrou Por Lá / pt: Alice do Outro Lado do Espelho) foi publicado em 1871, e é a continuação do célebre Alice no País das Maravilhas, de 1865. O autor, é Charles Lutwidge Dogson, conhecido como Lewis Carroll (1832-1898).

Em Alice no País das Maravilhas, a menina protagonista segue o Coelho Branco, cai no País das Maravilhas e conhece os mais variados e estranhos personagens. Nesta continuação, Alice tem de ultrapassar vários obstáculos - estruturados como etapas de um jogo de xadrez - para se tornar rainha. À medida que ela avança no tabuleiro, surgem outros tantos personagens instigantes e enigmáticos. O livro exalta essa esperteza que os adultos tantas vezes tomam por insolência. Sem tal qualidade, Alice não sobreviveria ao País das Maravilhas e ao estranho mundo do outro lado do espelho. Esses são, afinal, universos de pesadelo, povoados por essas criaturas esquisitas que vivem aprisionadas em paradoxos lógicos e argumentos circulares.

Carroll, apaixonado por crianças, elaborou as duas narrativas como um contraponto fantasioso e feérico que ridicularizava a compostura exigida às histórias edificantes e moralistas que eram lidas para os pequenos súditos da Inglaterra vitoriana. Um claro exemplo é o momento em que a sentenciosa Rainha Vermelha diz: "Fale só quando falarem com você". Alice observa que, se essa regra fosse seguida por todos igualmente, a conversa deixaria de existir.[1] Porém, tanto Alice no País das Maravilhas quanto Alice Através do Espelho mostraram ser muito mais do que histórias infantis: são obras-primas da literatura fantástica de todos os tempos, para leitores de todas as idades.

No Brasil, uma das traduções mais conhecidas - com uma linguagem dirigida ao público infantil, foi feita por Monteiro Lobato; outra, mais erudita e fiel ao original, é de Augusto de Campos.

Referências

  1. «No subterrâneo da fantasia». Veja. 21 de abril de 2010. Consultado em 7 de maio de 2010 

Ligações externas

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