Freguesia (Ilha do Governador): diferenças entre revisões

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Revisão das 01h29min de 11 de abril de 2012

Freguesia
Bairro do Rio de Janeiro
Pedra da Onça
Área 405,64 ha (em 2003)
Fundação 23 de julho de 1981
IDH 0,839[1](em 2000)
Habitantes 19 437 (em 2010)[2]
Domicílios 6 864 (em 2010)
Limites Bancários
Distrito Ilha do Governador
Região Administrativa XX R.A.(Ilha do Governador)
Mapa

Freguesia é um bairro de classe média alta e classe média da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Fica localizado dentro da Ilha do Governador.

Seu IDH, no ano 2000, era de 0,839, o 60º melhor da cidade do Rio de Janeiro.[3]

História

Sua origem deve-se à Ermida ou Capela de Nossa Senhora da Ajuda, erguida no fim do século XVII, por Jorge de Souza, “o Velho”, em terras de seu engenho, na porção nordeste da Ilha do Governador. Vem desse tempo, a pequena imagem da Santa colocada por seu fundador. Em 1710, foi criada a freguesia de Nossa Senhora da Ajuda e a ermida (capela) em ruínas foi reconstruída em 1743 pelo padre Nunes Garcia, cujas obras foram concluídas pelo padre Francisco Bernandes da Silveira em 1754, já na atual praça Calcutá. Destruída por um incêndio em 1816, foi recuperada em 1865, pelo arquiteto Antônio de Pádua e Castro. No século XIX, a agricultura se intensificou na região e em 1838 chegam as primeiras barcas a vapor que utilizavam uma ponte com atracadouro da Freguesia.

No início do século XX, surgem os primeiros arruamentos na Freguesia e de loteamento na parte final da praia da Guanabara. O bonde que ligava em 1922 a Ribeira ao Cocotá, estende-se em 1935, pela avenida Paranapuã, chegando à localidade do Bananal, no término da praia da Guanabara, onde fazia o retorno. No Bananal fica a “Pedra da Onça”, escultura em homenagem aos gatos Maracajás, que originalmente habitavam a Ilha. Do local tem-se esplêndida vista da Baía de Guanabara, com a Serra dos Órgãos e o Dedo de Deus ao fundo.

Na parte mais ao norte, ocupando mais da metade do bairro, cercada por morros e áreas verde, como o morro da Bela Vista (83 mts), situa-se a área militar da Marinha, conhecida como “Campo da Ilha do Governador”, abrigando a Base de Fuzileiros Navais, instalada em novembro de 1948, compreendendo atualmente 3 batalhões: Humaitá, Riachuelo e Paissandu. Nela estão a praia Grande, o saco do Pinhão, a ilha do Boqueirão, a praia da Moça e a praia Flamboyantes.

Como atrações do bairro, a igreja Nossa Senhora da Ajuda, tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a praça Calcutá (antiga Carmela Dutra), o Centro de Atendimento Psicossocial Ernesto Nazareth (foi um dos pontos responsáveis pela erradicação da febre amarela no Rio, no início do século XX) e a praia da Guanabara, extensa, com arborização densa em grandes trechos, bares, restaurantes, hotéis e quiosques ao longo da orla.

O acesso principal da Freguesia é a avenida Paranapuã, nome indígena que significa “seio do mar”, era a antiga estrada da Freguesia. O bairro é predominantemente residencial, com pequeno e ativo comércio, abrigando as comunidades do Professor Silva Campos (1950), Tremembé (1951), Morro das Araras (1958), Budapeste (1958), e a maior delas, a Bela Vista da Pichuna, subdividida em três comunidades, Bela Vista da Pichuna, Nova Pichuna e Magno Martins. Essa Comunidade surgiu em encostas, por volta de 1930, ganhando o nome original de “Bela Vista das Pichunas”, devido aos ratos ferozes que infestavam a área, consolidando-se a partir de 1951, com expansão na década de 1980/1990. Seu acesso se dá pela rua Magno Martins, antiga estrada das Pedrinhas.[4][5]

O bairro foi sede do jornal O Suburbano, do colégio Paranapuã, onde existia o antigo Tabuão.

  • Praia da Guanabara
  • Praia do Barão

Está localizada na Praça Calcutá. Em 1710, foi criada a primeira Paróquia da Ilha do Governador - a mais antiga do bairro, na Freguesia de Nossa Senhora da Ajuda. Em 1743 foi construída a Igreja-Matriz (Santuário). A igreja foi restaurada no final do século XIX, após o incêndio que a arruinou em 1871, sendo tombada em 1938 pelo IPHAN. Nos anos de 1950 foi construída

O bairro possui pouco comércio; uma loja de tortas, salgados e doces na travessa Costa Carvalho no Bananal; uma drogaria na rua Comendador Bastos e outra na Av. Paranapuan; dois postos de combustível na Av. Paranapuan; 3 hotéis ao longo da orla e um mini mercado na rua Magno Martins.

Escolas

  • Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes
  • Escola Municipal Rotary
  • Escola Bretanha
  • Colégio Freitas

Referências

  1. Tabela 1172 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH), por ordem de IDH, segundo os bairros ou grupo de bairros - 2000
  2. Dados
  3. Tabela 1172 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH), por ordem de IDH, segundo os bairros ou grupo de bairros - 2000
  4. [1]
  5. Livro: História da Ilha do Governador, de Cybelle Moreira de Ipanema, Livraria e Editora Marcello de Ipanema: rio de Janeiro 1991 (uma cópia deste livro se encontra na Biblioteca Popular da Ilha)

Ligações externas