Metropolitan Opera: diferenças entre revisões

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Revisão das 19h09min de 24 de abril de 2012

Metropolitan Opera no Lincoln Center para Artes, visto do Lincoln Center Plaza.

O Metropolitan Opera Association (Associação do Metropolitan Opera) de Nova Iorque, foi fundada em 28 de abril de 1880[1], é o maior palco de apresentações de todos os tipos de ópera, incluíndo a grande ópera. Peter Gelb é o diretor geral da companhia. O diretor musical, desde 1976, é o maestro americano James Levine.

O Metropolitan Opera é a maior organização clássica dos Estados Unidos e apresenta anualmente 220 performances de ópera. A cada da companhia é o Metropolitan Opera House, que é considero o melhor palco de óperas em todo o mundo e sendo quase o maior do mundo. O Met, como é normalmente chamado, é uma das doze organizações residentes do Centro de Performances Artísticas Lincoln Center.

O Met apresenta aproximadamente 27 óperas diferentes por ano, em uma temporada que vai do fim de setembro até o começo de maio. As óperas são apresentadas em um repertório rotatico, com sete performances de quatro diferentes trabalhos por semana. As performances são apresentadas todas as noites, de segunda a sábado e com uma matinê ao sábado. Muitas novas óperas são apresentadas por temporadas.

A gigantesca companhia de performances do Metropolitan consiste em uma grande orquestra sinfônica, um coro, um coral de crianças, uma companhia de balé e muitos cantores de suporte e cantores principais. A lista de cantores do Met é composta pelos artistas mais famosos do mundo. Algumas das carreiras desses cantores foi desenvolvida pelo próprio Met, em seus programas de jovens artistas. Alguns dos artistas mais famosos que se apresentaram (ou apresentam-se) no Met incluem: Luciano Pavarotti, Renée Fleming, Plácido Domingo, Ramón Vargas, Jussi Björling, Maria Callas, Joan Sutherland, Franco Corelli, entre outros.

Os padrões artísticos do Met são considerados entre os melhores do mundo. As produções do Met vão desde as mais elegantes e tradicionais até as mais inovadoras e modernas.

Além de apresentar-se na casa de ópera em Nova Iorque, o Met expande gradualmente o público com novas técnologias, tornando-se acessível a todos. Algumas produções são transmitidas ao vivo, semanalmente, pelo rádio, desde 1931 e tem performances televisionadas desde 1977. Em 2006, o Met introduziu as inovadoras transmissões de rádio via satélite, quatro vezes por semana e também transmissões de vídeo em alta definição, apresentadas ao público, em cinemas, pelo mundo todo.

História da companhia

Primeiros Anos

Auditório da Metropolintan Opera.

O Metropolitan Opera Association foi fundado em 1880 como uma alternativa para a Academia de Música. A Academia representava o mais alto círculo social na sociedade de Nova Iorque e os seus diretores não admitiam membros de novas famílias opulentas dentro do seu círculo. O grupo inicial de assinantes incluiu as famílias Morgan, Roosevelt, Astor e Vanderbilt. A criação destes, o Metropolitan Opera, em muito superou a Academia. Henry Abbey foi o administrador da temporada inicial, de 1883 até 1884, abrindo com uma performance de Faust de Charles Gounod, dia 22 de outubro de 1883, com a brilhante soprano sueca Christina Nilsson no papel principal. Faust foi apresentado em italiano, como todas as óperas na primeira temporada, incluíndo as óperas escritas em francês e alemão.

Seguindo a temporada inicial de Abbey, a qual resultara em grandes déficits, as óperas eram feitas com elencos regimentados de cantores alemães que não cobravam um alto salário (os quais, mesmo assim, incluíam alguns dos mais célebres cantores da Europa) que executavam um repertório internacional, embora sendo em alemão.

Esta situação anômala terminou na época do Grande Incêndio, após a qual a Era Dourada da Ópera chegou ao Metropolitan sob a célebre gerência de Maurice Grau (1892-1903). Daí então, os maiores (e melhor pagos) artistas de ópera do mundo agraciavam o palco do Metropolitan Opera House, especialmente os irmãos Jean e Edouard de Reszke, Lilli Lehmann, Emma Calvé, Lillian Nordica, Nellie Melba, Marcella Sembrich, Milka Ternina, Emma Eames, Sofia Scalchi, Ernestine Schumann-Heink, Francesco Tamagno, Francisco Vignas, Jean Lassalle, Mario Ancona, Victor Maurel, Antonio Scotti e Pol Plançon.

Começando em 1898 a companhia de cantores do Metropolitan Opera saia em turnê americana anual de seis semanas após a temporada em Nova Iorque. Essas turnês foram canceladas em 1986, após 88 anos, por causa de perdas financeiras. Em 1906, em uma dessas turnês, produções do Met foram severamente danificadas devido ao grande terremoto de São Francisco, ocasião em que alguns dos maiores artistas da época, como Enrico Caruso e Olive Fremstad, estavam presentes. Fremstad, inclusive, saiu às ruas destruídas da cidade distribuindo flores para a população inconsolável.

Início do Século XX

No início da década de 1900, o público viu o desenvolvimento do repertório italiano, alemão e francês, com os artistas do elenco do Met. Essa divisão de artistas da companhia desapareceu após a Segunda Guerra Mundial, quando artistas solo passaram menos tempo engajados com alguma companhia de ópera.

Lionel Mapleson (1865 - 1937), um violinista e bibliotecário, empregado pelo Metropolitan, fez suas primeiras gravações de performances ao vivo em um teatro de ópera. De 1900 até 1904, Mapleson usou um gravador de Thomas Edison, que ele montou perto do palco, para capturar trechos breves dos solistas, coro e a orquestra. Essas únicas relíquias acústicas, conhecidas como Mapleson Cylinders, preserva as únicas gravações em áudio do início do Met e são as únicas gravações conhecidas de alguns cantores de renome internacional, como o tenor Jean de Reszeke e a soprano Milka Ternina. As gravações foram incluídas no Registro Nacional de Gravação em 2002[2][3][4].

A administração de Heinrich Conried, entre 1903 e 1908, a qual viu a chegada do tenor Enrico Caruso, inquestionavelmente o mais célebre cantor que já apareceu no Velho Metropolitan, foi seguida do reinado de 25 anos (1908-1935), de Giulio Gatti-Casazza, cujo planejamento modelo, habilidades gerenciais e formação de elencos brilhantes elevaram o nível do Metropolitan Opera a uma prolongada e inesquecível Era de Prata. Novamente, os maiores cantores e maestros apareceram no Met. O proeminente advogado e jurista Paul Cravath tornou-se Diretor do Met em 1931[5].

Os grandes cantores que apareceram no Met, durante a liderança de Gatti-Casazza incluem: Rosa Ponselle, Elisabeth Rethberg, Maria Jeritza, Frances Alda, Frida Leider, Amelita Galli-Curci, Lily Pons, Jacques Urlus, Giovanni Martinelli, Beniamino Gigli, Giacomo Lauri-Volpi, Lauritz Melchior, Titta Ruffo, Giuseppe De Luca, Pasquale Amato, Lawrence Tibbett, Friedrich Schorr, Feodor Chaliapin, Jose Mardones, Tancredi Pasero e Ezio Pinza, entre muitos outros. Nessa época, Arturo Toscanini e Gustav Mahler foram os maestros regulares do Met.

O grande tenor canadense, Edward Johnson, foi o gerente geral entre 1935 and 1950, guiando com sucesso a companhia pelos anos da Grande Depressão e da Segunda Guerra Mundial. Mas o número de cantores renomados reduziu a metade, pelo efeito da guerra e da crise. Entretanto, Zinka Milanov, Jussi Björling, Richard Tucker e Robert Merrill tiveram sua estréia no Met durante a gestão de Johnson, enquanto Kirsten Flagstad tornou-se a soprano Wagneriana dominante da época. Sir Thomas Beecham, George Szell e Bruno Walter estão entre os grandes maestros da era de Johnson.

Era Bing

Um aristocrático austríaco naturalizado inglês, Sir Rudolf Bing, foi o gerente geral entre 1950 e 1972, sucedendo Jonhson. Ele tornou-se um dos mais influentes e reformistas do Met. Bing modernizou a administração da companhia extinguiu um sistema arcaico de venda de ingressos, e extinguiu as apresentações de uma noite em Filadélfia. Ele presidiu em uma era de grande canto e produções glamourosas, e guiou a mudança da companhia para uma nova sede no Lincoln Center. Mesmo com a estreia de muitos cantores proeminentes no Met, durante a era Bing, muitos críticos musicais reclamaram da falta de grandes conduções, durante seu regime, entretanto, alguns dos maestros proeminentes que passaram pelo Met foram Fritz Stiedry, Dimitri Mitropoulos, Erich Leinsdorf, Fritz Reiner, Herbert von Karajan, Pierre Monteux, e Karl Böhm, apareceram frequentemente entre a década de 1950 e 1960.

Entre as realizações da gestão de Bing foi a integração do elenco artístico do Met. A estreia história de Marian Anderson em 1955, seguida da introdução de notáveis artistas afro-americanas, comandadas por Leontyne Price (que inaugurou a nova casa, no Lincoln Center), Grace Bumbry, Shirley Verrett, George Shirley, entre outros. Uma série de cantores celebrados apresentaram-se no palco do Met durante o mandato de Bing, inclusive: Maria Callas, Birgit Nilsson, Renata Tebaldi, Joan Sutherland, Elisabeth Schwarzkopf, Luciano Pavarotti, Victoria de los Ángeles, Montserrat Caballé, Mario del Monaco, Franco Corelli, Carlo Bergonzi, Nicolai Gedda, Jon Vickers, Giorgio Tozzi e Cesare Siepi.

Atualmente

Depois da aposentadoria de Bing em 1972, a gerência do Met foi feita por uma sucessão de executivos. O sucessor intendente de Bing, o gerente de ópera sueco Göran Gentele, morreu em um acidente automobilístico antes de começar sua primeira temporada no Met. Seguindo a trágica perda de Gentele, em ordem, Schuyler Chapin, Anthony Bliss, Bruce Crawford e Hugh Southern passaram pelo Met. Todos estes homens guiaram o Met em parceria com o Diretor Musical James Levine, a grande força artística do Met no último terço do século XX.

Joseph Volpe foi o segundo administrador do Met a permanecer por mais tempo no cargo, 16 anos ao total, de 1990 a 2006. Ele foi o chefe do Met, após crescer na companhia, tendo começado sua carreira lá como carpinteiro, em 1964. Volpe expandiu as atividades internacionais do Met e inaugurou as séries da orquestra no Carnegie Hall. Durante sua gerstão, o Met expandiu-se consideravelmente seu repertório, oferecendo quatro premières mundiais e 22 premières no Met, tendo apresentado mais trabalhos novos do que na gestão de Gatti-Casazza. Volpe nomeou Valery Gergiev como Maestro Convidado Principal em 1997 e maestro chefe do repertório russo. Marcelo Álvarez, Cecilia Bartoli, José Cura, Diana Damrau, Natalie Dessay, Renée Fleming, Juan Diego Flórez, Marcello Giordani, Angela Gheorghiu, Susan Graham, Ben Heppner, Dmitri Hvorostovsky, Salvatore Licitra, Anna Netrebko, René Pape, Bryn Terfel e Deborah Voigt, foram alguns dos cantores que apareceram no Met durante sua gestão.

Em 28 de novembro de 1937

O atual gerente geral é Peter Gelb. Gelb começou a fazer seus planos para o futuro em abril de 2006. Estes planos incluiam mais produções novas a cada ano, idéias para cortar custos de montagem e para atrair novo público sem afastar os já existentes amantes de ópera, cuja faixa etária no Met é acima de 60. Gelb vê tais assuntos como cruciais para uma organização que, muito mais do que qualquer outra grande casa de ópera do mundo, é dependente de financiamentos particulares.

Até o fim da década de 1990, o Metropolitan Opera manteve-se tradicional em suas novas produções. Recentemente, seguindo a influência original de Patrice Chéreau e as tendências já estabelecidas em muitas outras casas de óperas ao redor do mundo (particularmente na Europa), desde então, as produções tradicionais tem se tornando raras no Met[6].

Na década de 1990, apenas umas produções limitadas usaram um tipo simbólico de cenário (começando por Der Fliegende Holländer de Richard Wagner, em 1989, Samson et Dalila de Camille Saint-Saëns, em 1998 e Tristan und Isolde). Para The Rake's Progress (Igor Stravinsky) em 1999 e Mefistofele (Arrigo Boito) em 2000, o estilo contemporâneo, com trajes de homens de negócios, foram usados. Produções similares aconteceram em La Juive de Fromental Halévy (2003)[7] e Salome de Richard Strauss (2004).

O Met na Filadélfia

O Metropolitan Opera começou uma longa história com a cidade da Filadélfia durante sua primeira temporada, apresentando seu repertório na cidade durante Janeiro e Agosto de 1884. A primeira performance da companhia na Filadélfia foi de Faust de Charles Gounod, com a soprano Christina Nilsson, dia 14 de janeiro de 1884, na Casa de Ópera Chestnut. O Met continuou a apresentar-se anualmente na Filadélfia por oitenta anos, tendo apresentado quase 900 performances na cidade, até 1961.

Em 26 de abril de 1910, o Met comprou a Casa de Ópera da Filadélfia de Oscar Hammerstein I, um milionário, empresário de teatro e apaixonado por ópera. A companhia renomeou o teatro para Metropolitan Opera House e apresentou todas as suas performances nesse teatro até 1920, quando a companhia mudou-se para a Academia de Música.

Nos primeiros anos do Met, a companhia apresentou anualmente doze ou mais performances de óepras na Filadélfia por temporada. Em cada ano, o número de produções diminuia gradualmente, até a temporada final na Filadélfia, em 1961, com apenas quatro óperas. A última performance foi em 21 de março de 1961, com Birgit Nilsson e Franco Corelli em Turandot, ópera do compositor italiano Giacomo Puccini. Após essa noite, o Met retornou a Filadélfia em suas turnês da primavera de 1967, 1968, 1978 e 1979

O Met no rádio and cinema

Transmissões de rádio do Met

O Met também é mundialmente conhecido por transmissões de rádio ao vivo. A temporada de transmissões começa tipicamente todo ano durante a primeira semana de Dezembro e apresenta vinte performances ao vivo das matinées de sábado até o mês de Maio. A primeira transmissão foi ouvida em 25 de Dezembro de 1931, uma produção de Hänsel und Gretel de Engelbert Humperdinck. As transmissões foram originalmente ouvidas na Blue Network do rádio da NBC e continuaram na sucessora da Blue Network, ABC, durante os anos 60. Conforme rádio em rede diminuiu, o Met fundou a sua própria rede de rádio a qual é agora ouvida em estações de rádio por todo o mundo.

O patrocínio das transmissões de sábado à tarde feito pela Texaco começou em 7 de dezembro de 1940 com Le nozze di Figaro de Mozart. O apoio da Texaco continuou por 63 anos, o mais longo tempo de patrocínio da história das transmissões. após a aglutinação com Chevron, contudo, a empresa combinada ChevronTexaco terminou o patrocínioem Abril de 2004. Concessões de emergência permitiram as transmissões continuarem até 2005 quando a construtora do prédio principal da companhia, Toll Brothers, passou a ser o primeiro patrocinador.

Nas sete décadas de transmissões de sábado, o Met tem sido apresentado pelas vozes de apenas três apresentadores permanentes. O legendário Milton Cross trabalhou da primeira transmissão até morrer em 1975. Ele foi sucedido por Peter Allen, que presidiu por 29 anos até a temporada de 2003-2004. A atual anfitriã das transmissões, Margaret Juntwait, começou a sua gestão na temporada seguinte e agora também apresenta todas as transmissões ao vivo e gravadas do canal satélite do Met's Sirius. E ainda, o anunciador Lloyd Moss por duas vezes substituiu Cross, e Marcia Davenport foi uma comentarista em 1973. Deems Taylor foi ouvido brevemente como co-anfitrião nos primeiros anos.

O Met no rádio via satélite

O Metropolitan Opera Radio, um canal de ópera passando quatro noites cada semana de transmissões ao vivo da temporada atual e ainda transmissões arquivadas de temporadas passadas durante outras horas, foi criado em Setembro de 2006 quando o Met começou uma relação com a Sirius Satellite Radio Margaret Juntwait foi nomeada a anunciante oficial do Rádio do Met.

Transmissões do Met para cinemas

Começando com a matinée de 30 de Dezembro de 2006 ao vivo da versão de 110 minutos de A Flauta Mágica feita por Julie Taymor]], O Met (em conjunto com a National CineMedia|NCM Fathom lançou o Metropolitan Opera: Live in HD, uma série de seis produções da temporada de 2006-07 em 100 cinemas nos Estados Unidos, Canada, Japão, e vários países europeus, incluído a Grã-Bretanha e a Noruega que são equiapados para apresentar em high definition via satélite. De acordo com o press release do Met, 48 de 60 cinemas no Estados Unidos já estavam esgotados antes da transmissões, inclusive em Los Angeles, Chicago, Boston, Miami e Washington, D.C., enquanto que todos os sete dos cinemas britânicos participantes também estavam esgotados. Estas transmissões de cinema receberam grande e geralmente favorável cobertura da imprensa.

A série tem continuado pela temporada de 2006-07 com transmissões HD ao vivo de I puritani, The First Emperor, Eugene Onegin, The Barber of Seville, and Il trittico. Além disso, poucas récitas repetidas de óperas foram oferecidas na maioria das cidades apresentantes. Som digital para as apresentações é provido pela Sirius Satellite Radio.

O Met relata que 91% de todos os assentos disponíveis foram vendidos para as transmissões HD. De acordo com Peter Gelb, houve 60.000 pessoas nos cinemas por todo o mundo assistindo a transmissão de 24 de Março de O Barbeiro de Sevilha. Para a temporada de 2006/2007, foi relatado que 324.000 ingressos foram vendidos por todo o mundo, enquanto que cada simulcast custou de 850.000 a um milhão de dólares para ser produzido[carece de fontes?].

Para a temporada de 2007-08, o Met anunciou que oito das produções da temporada serão apresentadas ao vivo em HD a partir de 15 de Dezembro de 2007 com Roméo et Juliette e terminando com La fille du régiment em 26 de abril de 2008[carece de fontes?]. Além disso, Gelb observou que ele espera que o número de pessoas que assistirem as performances ao vivo do Met em cinemas na próxima temporada se iguale à audiência cumulativa de todas as 225 performances no auditório do Met: por volta de 800.000 pessoas.

Casas de Ópera

Metropolitan Opera house, Broadway

Metropolitan Opera House, Filadélfia

O primeiro Metropolitan Opera House foi inaugurado em 22 de outubro de 1883 com uma performance de Faust, de Charles Gounod. Localizado na Broadway, número 1411, entre as ruas 39º e 40º, sendo desenhada pelo arquiteto J. Cleaveland Cady. Destruído por um incêndio em 27 de agosto de 1892, o teatro foi imediatamente reconstruído e em 1903 seu interior foi extensamente renovado novamente, pelos arquitetos Carrère e Hastings. O interior familiar vermelho e dourado é associado com as casas desse período. A casa de ópera tinha capacidade para 3.625 pessoas, com um adicional de 224 em outras salas.

O teatro foi conhecido pela sua elegância e excelênte acústica, sendo uma glamourosa casa para a companhia. Entretanto, ela tornou-se inadequada para os dias de hoje. Muitos planos para uma nova casa de ópera foram exploados. O original Metropolitan Opera House fechou em 16 de abril de 1966, com uma apresentação de gala. Ele foi demolido em 1967.

Metropolitan Opera House, Filadélfia

Escadarias do Metropolitan Opera House

A casa de óperapara as performances regulares na Filadélfia, foi construída originalmente em 1908 por Oscar Hammerstein I, a Casa de Ópera da Filadélfia. Renomeada para Metropolitan Opera House, o teatro foi usado pelo Met de 1910 até ela ser vendida[8], em abril de 1920. A estreia do Met na casa foi em 13 de dezembro de 1910, com uma performance de Tannhäuser de Richard Wagner, com Leo Slezak e Olive Framstad[9].

O Met da Filadélfia foi desenhado pelo notável arquiteto William H. McElfatrick, tendo capacidade para 4 mil pessoas.

Metropolitan Opera House, Lincoln Center

O atual Metropolitan Opera House está localizado em Lincoln Center, no Lincoln Square, em Upper West Side, Nova Iorque. Foi desenhado pelo arquiteto Wallace K. Harrison. Tem capacidade para 3.800 pessoas, com um adicional de 195 em outros ambientes. Por necessidade, o pit da orquestra teve de ser aumentado, com 35 novos lugares.

Após inúmeras revisões no design da construção, a nova residência foi inaugurada em 16 de setembro de 1966, com a première mundial de Antony and Cleopatra de Samuel Barber, com Leontyne Price no papel principal. O teatro, além de grandioso, é notado por sua excelente acústica.

Diretores Musicais

Mortes no Met

No dia 10 de fevereiro de 1897, Armand Castelmary sofreu um ataque cardíaco no final do primeiro ato de Martha, ópera de Friedrich von Flotow. Ele morreu nos braços de seu amigo, o tenor Jean de Reszke, após a cortina ser fechada. A performance não parou e Giuseppe Cernusco substituiu Castelmary nos três atos seguintes[10].

No dia 4 de março de 1960, Leonard Warren morreu de um derrame, no palco, depois de completar a ária "Urna fatale", no segundo ato da ópera La forza del destino, de Giuseppe Verdi[11].

No dia 30 de abril de 1977, etty Stone, membro do coro do Met, foi morta em um acidente nos bastidores, em uma performance de Il Trovatore de Giuseppe Verdi, durante uma turnê em Cleveland[12].

No dia 23 de julho de 1980, Helen Hagnes Mintiks, uma violinista canadense, foi encontrada morta, assassinada por Craig Crimmins, durante uma apresentação do Balé de Berlim[13][14] .

No dia 5 de janeiro de 1996, o tenor Richard Versalle morreu enquanto cantava o papel de The Makropulos Case de Leoš Janáček. Versalle estava a 6,1 metros de altura, na cena de abertura, quando sofreu um ataque cardíaco e caiu no meio do palco[15] .

Entre todas as mortes, relacionadas ao público, o incidente mais conhecido foi o suicídio de Bantcho Bantchevsky dia 23 de janeiro de 1988, durante a transmissão ao vivo da ópera Macbeth, de Giuseppe Verdi[16][17].

Ligações externas

Referências

  1. THE NEW OPERA-HOUSE.; FORMAL ORGANIZATION OF THE COMAPANY-- THE OFFICERS ELECTED, The New York Times, April 29, 1880
  2. loc.gov/rr/record/nrpb/nrpb-2002reg.html
  3. While many of the cylinders became greatly worn over the years, some remain comparatively clear, particularly those of the waltz and "Soldier's Chorus" from Faust and the triumphal scene from Act 2 of Aida. Mapleson placed his machine in various locations, including the prompter's box, the side of the stage, and in the "flies", which enabled him to record the singers and musicians, as well as the audience's applause. Many of the original cylinders are preserved in the Rodgers & Hammestein Archives of Recorded Sound at the New York Public Library for the Performing Arts.
  4. mapleson.com
  5. "Milestones, July 8, 1940", Time
  6. Anthony Tommasini, "The Tragedy of ‘Butterfly,’ With Striking Cinematic Touches". New York Times, September 27, 2006.
  7. Hallman, Diana (2 November 2003). «In This Clash of Church And State, No One Wins». The New York Times. Consultado em 15 July 2008  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  8. anonymous (April 3, 1920). The New York Times [WILL SELL OPERA HOUSE.; Philadelphia Metropolitan Building to be Auctioned April 28 [http://query.nytimes.com/gst/abstract.html?res=9907EED81131E03ABC4B53DFB266838B639EDE WILL SELL OPERA HOUSE.; Philadelphia Metropolitan Building to be Auctioned April 28]] Verifique valor |url= (ajuda)  Verifique data em: |data= (ajuda); Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  9. anonymous (December 14, 1910). «PHILADELPHIA OPERA OPENS.; Metropolitan Company Gives "Tannhaeuser" Before Big Audience.». The New York Times  Verifique data em: |data= (ajuda); Ligação externa em |title= (ajuda)
  10. "Death on Opera Stage", New York Times, February 11, 1897
  11. "Leonard Warren Collapses And Dies on Stage at 'Met'", New York Times, March 5, 1960
  12. "Met Singer Killed in Backstage Elevator in Cleveland", New York Times, May 2, 1977
  13. "Dance of Death", TIME
  14. «Murder at the Met. – book reviews»  Texto " National Review " ignorado (ajuda); Texto " Find Articles at BNET.com" ignorado (ajuda) [ligação inativa]
  15. Lynette Holloway, "Richard Versalle, 63, Met Tenor, Dies After Fall in a Performance," New York Times, January 7, 1996
  16. "Opera Patron Dies... at the Met", The New York Times, January 24, 1988 retrieved May 4, 2008
  17. "METRO DATELINES; Man's Death at Opera Is Called a Suicide", The New York Times, January 25, 1988 retrieved December 1, 2006