Futebol Clube Infesta: diferenças entre revisões

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Revisão das 05h07min de 25 de maio de 2012

FC Infesta
Nome Futebol Clube Infesta
Fundação 1 de Agosto de 1934
Estádio Parque de Jogos Manuel Ramos
Capacidade 500
Localização São Mamede de Infesta, Matosinhos
Presidente Português Manuel Ramos
Treinador(a) Português José Manuel Ribeiro
Competição Federação Portuguesa de Futebol
Website http://www.fcinfesta.com/
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular

O Clube

O Futebol Clube Infesta é um clube português de futebol localizado na cidade de São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, distrito do Porto. Foi fundado em 1 de Agosto de 1934 e o seu actual presidente é o Sr.Manuel Ramos. Os seus jogos em casa eram até 2010, disputados no Campo Moreira Marques, mas desde 13 de Março de 2011, que actua no remodelado Campo da Arroteia, denominado agora por Parque de Jogos Manuel Ramos - Arroteia. É a filial nº 7 do FC Porto.

Historia

Descrever a história, embora resumida, duma Associação com tamanha grandeza e longevidade, como o Futebol Clube de Infesta, é sempre tarefa difícil, já que a voragem do tempo e as mudanças de sede, com todos os inconvenientes que daí decorrem, vão deixando amarelecer alguma documentação e perder mesmo parte dela, contribuindo para a amputação de alguns factos e eventos que tornariam, porventura, ainda mais rica a sua retrospectiva. Não obstante tais dificuldades, superadas pelo aliciante da tarefa, procuramos, o mais aprofundadamente possível, meter mãos à obra e passamos a letra de forma aquilo que entendemos serem os marcos mais importantes da vida de um Clube, cuja fundação efectiva, com o nome que ainda hoje ostenta, remonta ao primeiro dia de Agosto do ano de 1934. Antes disso, porém, já existia, em 1923, “O Infesta Sport Club”. Todavia e por paixões clubísticas, um grupo de desportistas mamedenses, decorria o ano de 1930, transformou-o no “Leões do Norte Sport Club” que, em 1 de Janeiro de 1931, passou a designar-se “Leões D’Infesta Sport Club”. E é em reunião de Assembleia-Geral, realizada em 26 de Fevereiro de 1934, presidida por Carlos Guilherme Francisco Pinto, que o “Leões D’Infesta” delibera “tornar-se filial do Foot-Ball Clube do Porto e adoptar o nome de Foot-Ball Clube de Infesta”, elegendo o azul e branco como cores obrigatórias. A sigla manteve-se, ainda por algum tempo, encimada pelo Leão, tornando-se, mais tarde, na que hoje perfilha. Esta deliberação foi tomada na Assembleia-Geral realizada em 18 de Julho de 1941. Dado este memorável e histórico passo nas instalações dos Bombeiros Voluntários de S. Mamede, que graciosamente cederam espaço ao “Infesta” para ali instalar a sua sede provisória, e eleitos os Corpos Gerentes, estavam lançados os fundamentos indispensáveis para o arranque duma Colectividade, a cujos Dirigentes de então não faltava nem a experiência, adquirida na condução de Clubes que ao “Infesta” deram origem, nem a ambição, traduzida no facto de se transformar em filial de um dos maiores Clubes Portugueses – O Futebol Clube do Porto. E não foram, de facto, frustradas as esperanças, nem baldados os esforços, muito menos traídos os objectivos. Longa, difícil e mesmo espinhosa tem sido a tarefa de então para cá. Mas o “Infesta”, numa verdadeira simbiose da “raça de Leão”, donde proveio, e da “força do Dragão”, que lhe serviu de patrono, tem sabido escolher os seus Directores, honrando a sua história e, tornando-se num Clube que ultrapassou os limites da Cidade e do Concelho, é hoje conhecido e respeitado a nível Nacional. Logo em 1935, um ano após a sua fundação, o “Infesta” passa a dispor de um terreno para a prática do futebol – O Campo das Laranjeiras – a que foi dado, mais tarde, o nome de “Moreira Marques”, dedicado Dirigente da altura, e de um outro espaço que lhe ficava contíguo, onde se começou a praticar o basquetebol. Em 23 de Junho desse ano, enche-se o campo para receber as reservas do F.C. do Porto, em jogo aprazado para festejar o 1º aniversário do “Infesta”. Três anos depois, conquista o seu primeiro título, em reservas, e consegue um honroso 3º lugar, na categoria de honra, no Campeonato da 2ª Divisão dos Concelhos Agrupados (Porto, Matosinhos, Gondomar, Maia e Póvoa de Varzim). Em 1941, uma lacuna é superada, com a instalação da Sede Social e Administrativa no 1º andar do n.º 6141 da Avenida do Conde, onde permaneceu até 1989. Prosseguindo num contínuo e persistente desbravar do terreno, rasgando novos horizontes e trilhando sempre a senda de um permanente progresso, um grupo de “Infestistas”, em 1970, liderado por José Gaspar Lino, consegue enriquecer o património do Clube, adquirindo o campo de jogos que, até aí, era arrendado. Entretanto – decorria o ano de 1974 – o actual Presidente da Direcção, Manuel Ramos, assume a liderança dos destinos do “Infesta”, imprimindo-lhe um dinamismo ímpar em todos os domínios. Superando dificuldades, à altura consideradas intransponíveis, e sacrificando, aos interesses do “Infesta”, intermináveis horas da sua vida, consegue que o Clube cresça e se desenvolva, quer no domínio patrimonial, quer desportivo e o faça em simultaneidade. E é desta visão global e do correspondente trabalho realizado, verdadeira combinação do querer, do crer e do saber, mas também do “sonho que anima a vida”, que a obra nasce, dando razões ao poeta. Em 15 de Outubro de 1975 é inaugurado o então parque de jogos, dotado de iluminação artificial, com capacidade para 7500 espectadores, possuindo uma bancada coberta para cerca de duas mil pessoas, sob a qual são instalados balneários, sanitários, lavandaria, posto médico e gabinetes de apoio às várias secções, vindo a ser beneficiada, alguns anos volvidos, por uma sala de imprensa, com visão privilegiada para o terreno de jogo. Nesta verdadeiramente imparável dinâmica, tendente a apetrechar o Clube das indispensáveis estruturas a que o seu crescimento desportivo obriga, é inaugurado, em 1982, o Pavilhão Gimnodesportivo para a prática dos desportos em recinto coberto, com lotação para 2000 pessoas. E aqui está realizado mais um dos sonhos do “Infesta”, como forte contributo para o seu desenvolvimento. A este espaço, como justa homenagem ao seu grande impulsionador e maior obreiro, foi dado o nome de “Manuel Ramos”. Entretanto, a velha e acanhada sede da Avenida do Conde tornava-se cada vez mais distante e menos funcional, senão mesmo um forte entrave às acrescidas exigências de um “Infesta” em crescimento contínuo. Assim, em 1984, meteu-se ombros à difícil tarefa de construir, junto ao campo, uma nova Sede Social. Do pensar ao fazer, do sonho à realidade, foram imensas dificuldades que ficaram pelo caminho. E ela aí está integrada num todo, constituída por rés-do-chão e primeiro andar, equipada de ginásio, casa de guarda, secretaria, salas de reuniões e de troféus, esta inaugurada oficialmente no dia 2 de Agosto de 1998, onde é possível apreciar o magnífico espólio do Clube arrebatado, ao longo da sua existência, por quem o serviu. Ainda em 1984, outra lacuna é colmatada com a aquisição do primeiro autocarro que, posto ao serviço permanente das diversas equipas, muito contribuiu para o desenvolvimento de cada uma delas. Contudo, a constante movimentação de atletas aguçou a indispensabilidade de adquirir mais duas carrinhas de nove lugares, facto consumado em 1996, sendo que uma já deu o seu lugar a outra, em 2004. Mas também aqui não se parou, tendo-se comprado o segundo autocarro, em 1999. Porém, as exigências da lei que regula o transporte de crianças com idades inferiores a 16 anos, obrigaram o Clube, beneficiando da preciosa colaboração da Câmara Municipal de Matosinhos, a substituir o autocarro adquirido em 1984, por um outro devidamente munido com todos os requisitos vertidos no diploma, bem como a angariar nova carrinha de nove lugares, no ano de 2009. No plano desportivo, entre 1973 e 1976, a formação sénior de futebol consegue três subidas de escalão consecutivas, chegando à 3ª Divisão Nacional, onde se manteve até 1982/1983. Na época seguinte sagra-se Campeã Regional da 1ª Divisão, o que lhe permite regressar à competição nacional. Por essa altura evidenciava-se no sector defensivo da equipa o atleta José Guimarães Teixeira que, conciliando a actividade desportiva com a académica, formou-se Economista, passando consequentemente a integrar o Conselho de Administração da Empresa “Mabera – Acabamentos Têxteis, S.A.”, revelando-se esta, por seu intermédio, patrocinadora oficial do Clube, a partir da década de 90. Em 1989, na sequência de um trabalho sempre norteado pela eficiência, pela cuidada planificação e pela força de vontade, a equipa regista o seu ponto mais alto com a subida à 2ª Divisão, colocando ao Clube um novo imperativo – o de melhoramento no recinto e arrelvamento do campo. Tudo isso é feito e o dia 19 de Outubro desse ano aí fica como mais uma etapa percorrida pelo “Infesta” – a inauguração dessas obras. Não se compadecendo a relva com o cada vez maior número de praticantes e a sobrecarga de treinos, socorria-se o “Infesta” da cedência e arrendamento de recintos de outros Clubes, não raras vezes distantes, com todas as inconveniências e transtornos que daí decorriam, quer em perdas de tempo, quer em dispêndios financeiros e de energias, o que prejudicava a normal prática do futebol. É o crescimento em permanência, criador de um desenvolvimento planificado. É o progresso constante, gerador de novas exigências. O “Infesta” vê-se perante a imperiosa necessidade de ter um campo de treinos, onde possa preparar os seus atletas, sem dependências alheias e onde as camadas jovens se desenvolvam e adestrem, como segura garantia de um futuro ainda melhor. E é, em Agosto de 1992, mais uma vez Manuel Ramos quem soluciona esse problema, colocando ao dispor do “seu” “Infesta” o “Campo da Arroteia”, entretanto construído numa propriedade sua – a Quinta da Arroteia – fazendo-o graciosamente, na expectativa de que, face à promessa da Câmara Municipal de Matosinhos que visava a edificação de um Complexo Desportivo para o Clube, o fazia somente por dois ou três anos... Este facto – mais um – pelo profundo significado, dispensa palavras. Regista-se para a história do “Infesta”. E foram gestos destes e outros de idêntico valor que terão levado o Governo Português, na pessoa do Dr. Miranda Calha, Secretário de Estado do Desporto na altura, a condecorar com a “Medalha de Bons Serviços Desportivos” o Presidente Manuel Ramos, em 3 de Novembro de 1997. Antes, porém, aquando das comemorações do 60º aniversário do F.C. de Infesta e da justa homenagem que foi prestada a Manuel Ramos pelos seus 20 anos de presidência, em 1994, já a Câmara Municipal de Matosinhos e a Associação de Futebol do Porto haviam-lhe atribuído a “Medalha de Valor Desportivo Dourada” e o “Diploma de Sócio de Mérito da A.F.P.”, respectivamente, bem como, à posteriori, veio a ser superiormente distinguido pela Junta de Freguesia de S. Mamede de Infesta, por proposta do seu Presidente, Moutinho Mendes, ratificada em Assembleia de 13 de Junho de 2006, com a “Medalha de Valor Desportivo”. Ao descrever-se, embora sinteticamente, o gradual, mas seguro crescimento do Futebol Clube de Infesta e ao afirmar-se a sua respeitabilidade a nível nacional, não se pode deixar em claro a atribuição do título de “Instituição de Utilidade Pública”, que lhe foi concedido por despacho de 20/07/83, por sua Excelência o Sr. Dr. Mário Soares, à data Primeiro Ministro. E se esta distinção é sobremaneira honrosa, também é altamente significativo o facto das Associações do Porto – de Futebol e de Andebol – terem elevado o Clube a “Sócio Honorário” – a primeira em 08/02/88 e a segunda, mais tarde, em 27/03/08. No ano de 1999, três factos que unidos em si, marcam indubitavelmente mais um marco na Colectividade: as comemorações do 65º aniversário do Clube e dos 25 anos da presidência de Manuel Ramos, bem como a homenagem ao técnico Augusto Mata pelos seus 25 anos ao comando da equipa sénior de futebol. Entendeu a Direcção do “Infesta” que haveria de ser dado o brilhantismo e o realce necessários a cada um dos eventos, e logo foi nomeada uma comissão organizadora que elaborou um vasto programa posto em prática ao longo daquele ano. Desse cartaz, destaca-se a vinda ao Estádio Moreira Marques do Clube Portugal, selecção portuguesa de velhas glórias, que se bateu com os veteranos da casa, e da primeira equipa do F.C. do Porto, que disputou e venceu a “Taça Manuel Ramos” frente ao F.C. Infesta, bem como o almoço de encerramento das comemorações, realizado no Restaurante “Braseiro do Norte”, em 10 de Outubro, no qual participaram cerca de quatrocentos convivas. De salientar também o torneio quadrangular “Augusto Mata”, que serviu de base para homenagear o técnico, tendo sido descerrada uma placa, na entrada do parque de jogos do Clube, evocativa à sua dedicação, que remete o nosso imaginário para o seu talento e para as suas capacidades naturais. Famosa ficou a táctica do “fora-de-jogo”, interpretada sublimemente pelos seus jogadores, com a rápida subida da defesa em linha, colocando os atletas adversários constantemente naquela situação irregular. Conta-se que treinadores de outras formações, em autênticas missões de espionagem, visitavam várias vezes o “Moreira Marques” para apreciar a estratégia. Pela sua orientação passaram jogadores que viriam a transferir-se para Clubes da 1ª Divisão, destacando-se nesse lote os nomes de Tavares (F.C. Porto, Boavista e Benfica) e Romeu (F.C. Porto, Marítimo, Guimarães e Belenenses), por terem almejado o estatuto de internacionais. A carreira de Mata no “Infesta”, porém, viria a terminar em 2003, de comum acordo com a Direcção, após 29 épocas de ligação tão efectiva quanto afectiva, sucedendo-lhe Manuel António, até aí seu adjunto e ex-jogador. Este, por sua vez, representou o Clube durante 27 anos consecutivos e fê-lo com extrema dedicação e também com bastante brio, tendo-se destacado pela sua coragem em assumir o comando técnico da equipa sénior de futebol, após a saída do seu antecessor, numa altura em que as reduções orçamentais que foram impostas condicionaram a formação do plantel, decorria o defeso da época desportiva 2003/04. Estes factos valeram-lhe a elevação à categoria de sócio de mérito do “Infesta”, no seguimento de uma proposta da Direcção aprovada por unanimidade e aclamação, na Assembleia-Geral de 17 de Julho de 2009. O seu trajecto no Clube viria a terminar, igualmente por comum acordo com a Direcção, no final da temporada 2009/10, depois de duas descidas de divisão seguidas. E foi nas camadas jovens que se encontrou outro treinador – Waldemar Silva – cujo nome é igualmente uma referência no Clube. Com uma visão sempre adiantada no tempo, qual “Zé do Boné”, na sua qualidade de coordenador, soube antecipadamente entender que os escalões de formação deveriam ser o verdadeiro alicerce da equipa sénior de futebol. Assim, dotado de uma personalidade irreverente, por muitos incompreendida, procurou numa primeira fase colocar todas as equipas na divisão superior dos respectivos campeonatos distritais da Associação de Futebol do Porto, para numa fase posterior fazer com que os juniores ascendessem aos nacionais, onde oscilaram entre a primeira e a segunda divisões. Surpreendentemente, acabou por se demitir das suas funções em Outubro de 2010, num tempo em que as equipas juvenis do “Infesta” começavam a perder o fulgor que as caracterizou. Ao longo do ano de 2009, o “Infesta” assinalou o seu 75º aniversário – as bodas de diamante – com a promoção de uma série de iniciativas, entre as quais se destaca, pela sua peculiar importância, a inauguração do seu site oficial, numa cerimónia realizada no dia 24 de Julho, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de S. Mamede de Infesta, que se tornou pequeno de mais para acolher tantos infestistas. Desenvolvido sob a responsabilidade de António Durval, que não se poupou a esforços na sua criação, o site possibilitou ao Clube aderir às modernas tecnologias, globalizando-o. Cerca de dois anos após a sua implementação, esta ferramenta passou a ser gerida por um autodidacta sócio do “Infesta”, de seu nome Filipe Dias, que lhe imprimiu um novo conceito, através de uma dinâmica mais inovadora e constantemente actualizada, como efectivamente convém. Entretanto, o Estádio Moreira Marques, na época desportiva 2010/11, passou a não poder receber os encontros da principal equipa do “Infesta”, por força de uma imposição das entidades oficiais que regulamentam a modalidade, que determinou como dimensões mínimas para os terrenos de jogo as medidas de 100 metros de comprimento por 64 metros de largura, o que não se verificava. O Clube deparava-se com um problema de cariz patrimonial, que requeria uma actuação célere, uma resolução rápida e eficaz. Uma vez mais, foi Manuel Ramos quem solucionou o problema, doando legalmente o direito de superfície do “seu” Campo da Arroteia ao “Infesta”, pelo prazo de dez anos, para que nele se pudessem efectuar os devidos trabalhos de adaptação às normas exigidas, com a colaboração financeira da Câmara Municipal de Matosinhos. Assim, desde o alargamento do terreno de jogo e consequente arrelvamento sintético, à construção de novos balneários, sanitários e posto médico, até à edificação de uma bancada coberta para cerca de quinhentas pessoas, a obra fez-se num ápice. Na tarde do dia 13 de Março de 2011, com a pompa e a circunstância merecidas, procedeu-se à inauguração dos melhoramentos levados a cabo no Campo da Arroteia, passando o espaço, a partir daquela data e de acordo com a placa evocativa que foi descerrada, a assumir a denominação de “Parque de Jogos – Manuel Ramos – Arroteia”. Mas nem só de futebol viveu e vive o “Infesta”. Outrora, a sua actividade estendeu-se a outras modalidades que, sem terem tido uma grande projecção, fizeram dele um Clube ecléctico – basquetebol, andebol de onze, ténis de mesa, pesca desportiva, kung-fu, campismo e caravanismo, são disso bons exemplos. Nos nossos dias é o andebol de sete que também marca a sua presença, muito contribuindo para o engrandecimento da Colectividade. Iniciando-se a sua prática na década de 60, já com vários títulos nacionais e regionais conquistados, regista-se singularmente a participação da equipa sénior, na temporada 2002/03, na Divisão de Elite, à altura o escalão máximo da especialidade, sob a orientação técnica da figura carismática do Prof. Fernando Baptista. De realçar, ainda, as camadas jovens que, concentrando cerca de cento e cinquenta jogadores, têm vindo a desenvolver um trabalho meritório, assumindo nota digna de particular orgulho a conquista pelos juniores de três Campeonatos Nacionais da 2ª Divisão, nas épocas 2002/03, 2005/06 e 2007/08. De resto, a temporada de 2010/11 será recordada como uma das páginas mais douradas no historial do “Infesta”, pelo facto de três das suas principais equipas se terem sagrado campeãs. Na modalidade de futebol, os seniores venceram o Campeonato Distrital da 1ª Divisão de Honra e os juniores ganharam o Campeonato Distrital da 1ª Divisão – ambos os escalões garantiram o regresso aos quadros competitivos nacionais. Ao nível do andebol, os seniores conquistaram gloriosamente o Campeonato Nacional da 3ª Divisão. Para este sucesso, muito contribuíram as pessoas do Prof. José Manuel Ribeiro, que havia substituído Manuel António no comando técnico da equipa sénior de futebol, de José Catalão, que pegara na equipa de juniores após a demissão de Waldemar Silva, e de Paulo Guimarães, que acumulando simultaneamente as funções de coordenador técnico da secção de andebol e de treinador dos seniores, encaminhou este escalão para um título nacional. Atenta à época vitoriosa do “Infesta”, a Junta de Freguesia local entendeu por bem distinguir o Clube com a “Medalha de Mérito e Valor Desportivo”, atribuindo-a numa cerimónia carregada de simbolismo, realizada em plena Praça da Cidadania, no dia 12 de Julho de 2011, data em que S. Mamede de Infesta comemorava o seu 10º aniversário como Cidade. Eis porque não é possível falar-se da história de S. Mamede de Infesta e de Matosinhos, sem que se conceda um lugar de destaque ao F.C. de Infesta, como alavanca contributiva para o desenvolvimento global e racionalizado de uma Cidade e de um Concelho em permanente crescimento. Saibam os Mamedenses compreender esta realidade, viver com entusiasmo a riqueza desta história e os actuais sócios multiplicar-se-ão, fazendo do “Infesta” um Clube ainda maior, mais pujante, mais propiciador dos indispensáveis requisitos à prática desportiva de um, cada vez mais, alargado número de jovens.

O “Infesta” é grande, mas se todos quiserem, ele será ainda maior!

Histórico

Nº Presenças Melhor resultado
Temporadas na 1ª Liga 0
Temporadas na 2ª Liga 0
Temporadas na 2ªB 20 2º - 1995/96
Temporadas na 3ª 14 (a decorrer) 1º - 1988/89
Taça de Portugal 34 8ºs de final - 1996/97
Taça da Liga -

Classificações

Divisão 88/89 89/90 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12
1ª Liga - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
2ª Liga - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
II Divisão B - 10º 10º 14º 10º - - -
III Divisão - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11º -
Divisão Honra AF Porto - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Ligações externas


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Predefinição:2ªDivisão/2007-08