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André Fernandes
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'''Capitão André Fernandes''' de [[Santana do Parnaíba]], foi sertanista de renome nos meados do século XVII em São Paulo. [[Silva Leme]], que o chama Paulista e dos maiores sertanistas, descreve sua família no volume VII Pág. 225 (Tít. Fernandes) de sua «''[[Genealogia Paulistana]]''». Filho de Manuel Fernandes Ramos e de [[Suzana Dias]], nasceu por volta de 1578. Era seu irmão o sertanista [[Domingos Fernandes]].


Órfão de pai em [[1589]], acompanhou a mãe e o tio [[Belchior Dias Carneiro]] para as terras virgens de Parnaiba onde o capitão-mor Jorge Correia deu sesmaria aos ditos povoadores - doação aumentada com as sesmarias requeridas pelo segundo marido de Susana, Belchior da Costa, em [[26 de dezembro]] de [[1610]].


Nestes limites, à margem esquerda do [[rio Anhembi]], André Fernandes ergueu mais tarde a capela de Santana, e tendo devassado os sertões vizinhos, pesquisando ouro, obteve para si uma sesmaria limítrofe em [[23 de setembro]] de [[1619]]. Formou-se um povoado em torno da capela, depois feita matriz , e a [[14 de novembro]] de [[1625]] foi criada a vila de [[Parnaíba]] por provisão do conde de [[Monsanto]], donatário da capitania
'''André Fernandes''' é jornalista, ativista social, fundador, diretor e editor chefe da ANF (Agência de Notícias das Favelas). Seu interesse em ajudar as classes menos favorecidas começou em 1992 quando conheceu a Jocum (Jovens Com Uma Missão) onde tornou-se missionário e especializou-se nos grandes centros urbanos - atuando como diretor da Organização no morro Santa Marta.


Em novembro de 1613 André Fernandes partiu de São Paulo na chefia de uma bendeira que foi ao sertão que hoje sabemos ter sido goiano, do [[rio Paraupava]], com 30 companheiros, bandeira essa determinada pelo provedor das minas, [[Diogo de Quadros]].


Em [[1623]] recebeu patente de Capitão da infantaria da ordenança de São Paulo e foi escolhido para chefiar a «monção» que levaria D. Vitória de Sá, da família de [[Salvador Correia de Sá]], à cidade de [[Assunção]].
Desenvolveu diversos projetos filantrópicos e fez dessas missões sua rotina de trabalho. Com garra e determinação, deu voz aos moradores das favelas. Devido a notoriedade de seus trabalhos tornou-se personagem do livro “Abusado, o dono do morro Dona Marta”, de Caco Barcellos.


Tomou depois parte na arrancada paulista contra o [[Guairá]] em [[1628]], e permanecendo nesta guerra até fins de [[1632]]. «Uno de los maiores piratas y más cruel matadores de indios que fueron al certon», diz dele um cronista jesuíta.


Esteve na bandeira de [[Francisco Bueno]] que em [[1637]] atacou diversas reduções no sertão do [[Taipe]], atual [[Rio Grande do Sul]]. Morto Francisco Bueno, a tropa foi dividida entre [[Jerônimo Bueno]] e André.
Atualmente André Fernandes está dedicando-se a ANF (Agência de Notícias das Favelas), que já conta com mais de cem colaboradores em todo o País. Fernandes também entrará para o mundo da literatura, pois acaba de escrever seu primeiro livro “Perseguindo um Sonho – A história de fundação da primeira agência de notícias de favelas do mundo”, que será lançado em breve.


André Fernandes investiu contra as reduções do Tape e começou o ano de [[1638]] atacando duramente a redução de Santa Teresa, noroeste do [[rio Taquari]]. Com isso os jesuítas foram expulsos para além do [[rio Uruguai]], não lhes restando mais que aldeias sobre o [[rio Ibicuí]], mais a sudoeste.


Sofreu grande revés em Caazapamirim no final de [[1638]] e retornou a São Paulo. Chegou à vila em março de [[1639]], doente e abandonado por seus índios, apenas com a gente de seu filho Jorge Fernandes. Em [[19 de abril]] de [[1641]], já restabelecido, assinou procuração dos moradores de [[Parnaíba]] ao capitão [[Antônio Raposo Tavares]] para os representar junto ao Rei.
'''TRAJETÓRIA'''


Fez testamento em [[29 de setembro]] de [[1641]] em que diz ter 63 anos e que seu único filho legítimo era o Padre Francisco Fernandes de Oliveira, deixando como filhos naturais Catarina Dias, Jorge Fernandes, Margarida Fernandes e Maria Fernandes.


Em [[1643]] foi fundada a vila da Parnaiba, sendo o mosteiro de São Bento doação do capitão André Fernandes: 1643 é assim o ano em que emerge, com caráter de povoação, o antigo aldeamento jesuítico de São José do Paraíba ou São José dos Campos, como se dizia então.
1992 – 1995 – Missionário da organização internacional JOCUM – Jovens Com Uma Missão (Especializado em trabalho em grandes centros urbanos – atuando como diretor da organização no morro Santa Marta).


{{esboço-biografia}}


{{sem interwiki}}
1994 – 1995 – Coordenador da campanha RIO DESARME-SE (Parceria do VIVA RIO com a AEVB – Asssociação Evangélica Brasileira).


{{DEFAULTSORT:Andre Fernandes}}

[[Categoria:História de São Paulo]]
1995 – Secretário Especial da AEVB( Associação Evangélica Brasileira)para as favelas.
[[Categoria:Naturais de Santana de Parnaíba]]

[[Categoria:Bandeirantes]]

1995 – 1997 – Assessor de Assuntos Comunitário da Fábrica de Esperança – (Mega-projeto social dirigido pela VINDE).


1997 – 1998 –Secretário Executivo da Casa da Paz de Vigário Geral.


1997 – Coordenador do Movimento Favelania.


1997 – 2002 – Fundador e presidente da ONG Casa da Cidadania.


2002 – 2003 – Presidente da Associação de Moradores do morro Santa Marta.


2006 – 2012 – Fundador, diretor e editor chefe da ANF – Agência de Notícias das Favelas.<big>


<big>http://www.anf.org.br/

Revisão das 04h15min de 26 de junho de 2012

 Nota: Se procura o antigo município brasileiro de Minas Gerais, veja Cachoeira de Pajeú.

Capitão André Fernandes de Santana do Parnaíba, foi sertanista de renome nos meados do século XVII em São Paulo. Silva Leme, que o chama Paulista e dos maiores sertanistas, descreve sua família no volume VII Pág. 225 (Tít. Fernandes) de sua «Genealogia Paulistana». Filho de Manuel Fernandes Ramos e de Suzana Dias, nasceu por volta de 1578. Era seu irmão o sertanista Domingos Fernandes.

Órfão de pai em 1589, acompanhou a mãe e o tio Belchior Dias Carneiro para as terras virgens de Parnaiba onde o capitão-mor Jorge Correia deu sesmaria aos ditos povoadores - doação aumentada com as sesmarias requeridas pelo segundo marido de Susana, Belchior da Costa, em 26 de dezembro de 1610.

Nestes limites, à margem esquerda do rio Anhembi, André Fernandes ergueu mais tarde a capela de Santana, e tendo devassado os sertões vizinhos, pesquisando ouro, obteve para si uma sesmaria limítrofe em 23 de setembro de 1619. Formou-se um povoado em torno da capela, depois feita matriz , e a 14 de novembro de 1625 foi criada a vila de Parnaíba por provisão do conde de Monsanto, donatário da capitania

Em novembro de 1613 André Fernandes partiu de São Paulo na chefia de uma bendeira que foi ao sertão que hoje sabemos ter sido goiano, do rio Paraupava, com 30 companheiros, bandeira essa determinada pelo provedor das minas, Diogo de Quadros.

Em 1623 recebeu patente de Capitão da infantaria da ordenança de São Paulo e foi escolhido para chefiar a «monção» que levaria D. Vitória de Sá, da família de Salvador Correia de Sá, à cidade de Assunção.

Tomou depois parte na arrancada paulista contra o Guairá em 1628, e permanecendo nesta guerra até fins de 1632. «Uno de los maiores piratas y más cruel matadores de indios que fueron al certon», diz dele um cronista jesuíta.

Esteve na bandeira de Francisco Bueno que em 1637 atacou diversas reduções no sertão do Taipe, atual Rio Grande do Sul. Morto Francisco Bueno, a tropa foi dividida entre Jerônimo Bueno e André.

André Fernandes investiu contra as reduções do Tape e começou o ano de 1638 atacando duramente a redução de Santa Teresa, noroeste do rio Taquari. Com isso os jesuítas foram expulsos para além do rio Uruguai, não lhes restando mais que aldeias sobre o rio Ibicuí, mais a sudoeste.

Sofreu grande revés em Caazapamirim no final de 1638 e retornou a São Paulo. Chegou à vila em março de 1639, doente e abandonado por seus índios, apenas com a gente de seu filho Jorge Fernandes. Em 19 de abril de 1641, já restabelecido, assinou procuração dos moradores de Parnaíba ao capitão Antônio Raposo Tavares para os representar junto ao Rei.

Fez testamento em 29 de setembro de 1641 em que diz ter 63 anos e que seu único filho legítimo era o Padre Francisco Fernandes de Oliveira, deixando como filhos naturais Catarina Dias, Jorge Fernandes, Margarida Fernandes e Maria Fernandes.

Em 1643 foi fundada a vila da Parnaiba, sendo o mosteiro de São Bento doação do capitão André Fernandes: 1643 é assim o ano em que emerge, com caráter de povoação, o antigo aldeamento jesuítico de São José do Paraíba ou São José dos Campos, como se dizia então.

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