Alta-costura: diferenças entre revisões

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Originalmente, o termo foi aplicado ao trabalho realizado pela ''maison'' de [[Charles Frederick Worth]], um [[Inglaterra|inglês]] que produziu em [[Paris]], em [[1858]], o primeiro [[desfile|desfile de moda]] conhecido (e, além disso, usando [[modelo (pessoa)|modelo]]s, em vez de [[cabide]]s, outra novidade na época).<ref>DUARTE, Sara. ([[2007]]). ''E a moda pegou''. "Aventuras na História". Julho de 2007. P.47-48.</ref> Na [[França]] moderna, ''haute couture'' tornou-se uma denominação que goza de proteção jurídica e que só pode ser usada por empresas que atendam a determinados padrões bem-definidos.<ref name="label">[http://www.ambafrance.org.br/abr/label/label23/dossier/cou.html Os bastidores da alta-costura] em ''Label France'' nº 23, Março de 1996. Recuperado em [[6 de fevereiro]] de [[2008]].</ref> Todavia, o termo também é usado para descrever toda a produção dos grandes [[costureiro]]s, seja ela produzida em [[Paris]] ou em outras capitais da [[moda]], como [[Milão]], [[Tóquio]], [[Nova York]], [[Roma]] e [[Londres]].
Originalmente, o termo foi aplicado ao trabalho realizado pela ''maison'' de [[Charles Frederick Worth]], um [[Inglaterra|inglês]] que produziu em [[Paris]], em [[1858]], o primeiro [[desfile|desfile de moda]] conhecido (e, além disso, usando [[modelo (pessoa)|modelo]]s, em vez de [[cabide]]s, outra novidade na época).<ref>DUARTE, Sara. ([[2007]]). ''E a moda pegou''. "Aventuras na História". Julho de 2007. P.47-48.</ref> Na [[França]] moderna, ''haute couture'' tornou-se uma denominação que goza de proteção jurídica e que só pode ser usada por empresas que atendam a determinados padrões bem-definidos.<ref name="label">[http://www.ambafrance.org.br/abr/label/label23/dossier/cou.html Os bastidores da alta-costura] em ''Label France'' nº 23, Março de 1996. Recuperado em [[6 de fevereiro]] de [[2008]].</ref> Todavia, o termo também é usado para descrever toda a produção dos grandes [[costureiro]]s, seja ela produzida em [[Paris]] ou em outras capitais da [[moda]], como [[Milão]], [[Tóquio]], [[Nova York]], [[Roma]] e [[Londres]].


Registros mostram que apenas 800 mulheres possuem criações de alta-costura no [[mundo]], entre elas [[brasileira]]s como a [[embaixatriz]] Elisa Moreira Sales (38 vestidos), [[Carmen Mayrink Veiga]] (412 vestidos), baronesa Sílvia Amélia de Waldner (sem registro específico da quantidade), [[Bethy Lagardère]] (264 vestidos) e [[Yolanda Penteado]] (sem registro específico da quantidade). {{carece fontes}}
Registros mostram que apenas 800 mulheres possuem criações de alta-costura no [[mundo]], entre elas [[brasileira]]s como a [[embaixatriz]] Elisa Moreira Sales (38 vestidos), [[Carmen Mayrink Veiga]] (412 vestidos), [[baronesa]] Sílvia Amélia de Waldner (sem registro específico da quantidade), [[Bethy Lagardère]] (264 vestidos), [[conde]]ssa Georgina Brandolini d'Adda (sem registro específico da quantidade) e [[Yolanda Penteado]] (sem registro específico da quantidade). {{carece fontes}}


== ''Maisons'' de alta-costura oficiais ==
== ''Maisons'' de alta-costura oficiais ==

Revisão das 01h39min de 6 de agosto de 2012

Ficheiro:Robe chanel.jpg
Robe Chanel exposto numa vitrina em Cannes.

Alta-costura (do francês haute couture) refere-se à criação em escala artesanal de modelos exclusivos com bordados exclusivos em pedras e metais preciosos, por altos preços, para clientes abastados.

Originalmente, o termo foi aplicado ao trabalho realizado pela maison de Charles Frederick Worth, um inglês que produziu em Paris, em 1858, o primeiro desfile de moda conhecido (e, além disso, usando modelos, em vez de cabides, outra novidade na época).[1] Na França moderna, haute couture tornou-se uma denominação que goza de proteção jurídica e que só pode ser usada por empresas que atendam a determinados padrões bem-definidos.[2] Todavia, o termo também é usado para descrever toda a produção dos grandes costureiros, seja ela produzida em Paris ou em outras capitais da moda, como Milão, Tóquio, Nova York, Roma e Londres.

Registros mostram que apenas 800 mulheres possuem criações de alta-costura no mundo, entre elas brasileiras como a embaixatriz Elisa Moreira Sales (38 vestidos), Carmen Mayrink Veiga (412 vestidos), baronesa Sílvia Amélia de Waldner (sem registro específico da quantidade), Bethy Lagardère (264 vestidos), condessa Georgina Brandolini d'Adda (sem registro específico da quantidade) e Yolanda Penteado (sem registro específico da quantidade). [carece de fontes?]

Maisons de alta-costura oficiais

Embora existam muitas empresas produzindo moda, apenas os constantes da lista abaixo são considerados membros oficiais das maisons de alta-costura pela "Federação Francesa da Costura, do Prêt-à-porter, dos Costureiros e dos Criadores de Moda"[3]

  1. Adeline André (1981)
  2. Anne-Valérie Hash (2007)
  3. Chanel (1909)
  4. Christian Dior (1946)
  5. Christian Lacroix (1987) - Perdeu o direito de "Alta Costura" em 2009
  6. Dominique Sirop (2003)
  7. Emanuel Ungaro (1965)
  8. Jean-Paul Gaultier (1977)
  9. Givenchy (1952)
  10. Franck Sorbier (1991)
  11. Maurizio Galante (2007)

No início de 2008, havia quatro membres correspondants (casas estrangeiras):

  1. Elie Saab
  2. Giorgio Armani
  3. Maison Martin Margiela
  4. Valentino

Referências

  1. DUARTE, Sara. (2007). E a moda pegou. "Aventuras na História". Julho de 2007. P.47-48.
  2. Os bastidores da alta-costura em Label France nº 23, Março de 1996. Recuperado em 6 de fevereiro de 2008.
  3. Haute couture:une appellation réduite à 11 maisons em france3.fr. Recuperado em 6 de fevereiro de 2008.

Ver também

Ligações externas

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