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Revisão das 03h25min de 5 de setembro de 2012

Tunísia Tozeur

توزر

 
  Delegação  
Almedina de Tozeur
Almedina de Tozeur
Almedina de Tozeur
Localização
Tozeur está localizado em: Tunísia
Tozeur
Localização de Tozeur na Tunísia
Coordenadas 33° 55' 20" N 8° 8' E
País Tunísia
Província Tozeur
Delegação Tozeur
Prefeito Mondher Sabri
Características geográficas
Altitude 50 m
Código postal 2200
Sítio www.commune-tozeur.gov.tn
Interior do palmeiral em 1960

Tozeur[a] em árabe: توزر) é uma cidade e um oásis do deserto do Saara, situado no sul da Tunísia. É a capital da delegação (espécie de distrito ou grande município) homónima e da província (gouvernorat) de Tozeur. Em 2004 a delegação tinha 32 400 habitantes.[1]

Situada num oásis nos limites norte do Chott el Jerid e do Saara, no coração da região do Djerid, a cidade tem um passado religioso importante e nela viveram alguns eruditos muçulmanos célebres, o que é atestado pelos inúmeros marabutos espalhados pela região. Desde os anos 1970, a região de Tozeur foi usada para a rodagem de algumas grandes produções cinematográficas, como Star Wars e o O Paciente Inglês.

Geografia

Localização

O oásis situa-se nos limites norte do Chott el Jerid, o maior chott (lago salgado ou sebkha) da Tunísia. A pouco mais de 12 km a noroeste da cidade encontra-se o Chott Mejez Sfa, o mais próximo de quatro chotts bastante mais pequenos que frequentemente são designados conjuntamente de Chott el Gharsa, o qual, em rigor é o maior e que se situa a noroeste dos quatro, a 26 km de Tozeur. A cidade ergue-se junto a um grande palmeiral, que se estende com algumas descontinuidades ou áreas de palmeiral menos denso entre o sul e o nordeste, e se prolonga para oeste até ao oásis de Nefta, situado a 24 km, e Daqas, situada 18 km a nordeste, igualmente no limite do Chott el Jerid. A norte-nordeste de Tozeur há outro oásis, onde se situa a localidade de Hammat al-Jarid. A fronteira por estrada com a Argélia encontra-se 60 km.

As cidades importantes mais próximas de Tozeur são (distâncias por estrada): Gafsa, 90 km a nordeste; Douz, a chamada "Porta do deserto", situada no outro lado do Chott el Jerid, 125 km a sudeste; e Gabès, na costa mediterrânica, 210 km a leste de Gabès.

Palmeiral

O palmeiral ocupa aproximadamente 1 000 hectares e tem cerca de 400 000 árvores, sobretudo tamareiras, antigamente irrigadas por cerca de 200 nascentes, as quais foram substituídas por numerosos furos modernos em 1995 que desde então abastecem também a cidade. O lençol freático está sobre-explorado, apesar da adoção de medidas como a introdução da rega gota-a-gota, que permitem economizar entre 30 e 35% do consumo de água em relação a outros sistemas.

O palmeiral divide-se em milhares de pequenas hortas, cada uma com meio hectare em média, nem todas bem tratadas — somente 25% das terras são cultivadas e numerosas palmeiras morrem por falta de manutenção. Entretanto, foram plantados recentemente 500 ha de novos palmeirais que são irrigados recorrendo a energia geotérmica.

Etimologia

O conde Auguste-Antoine du Paty de Clam (1856–1929), oficial, administrador colonial, arqueólogo, membro da Sociedade de Geografia de Paris e um amante da história da Tunísia, apresentou quatro hipóteses para a origem do nome de Tozeur. A primeira supõe que a designação já existia no Antigo Egito sob a forma de Tes-Hor, que significa "cidade do sol" e que os gregos transformaram mais tarde em Apollonites; uma colónia vinda dessa cidade pode ter retomado a mesma designação.[necessário esclarecer]

Postal antigo do interior da almedina de Tozeur

A segunda hipótese de Paty de Clam é que o nome tenha origem na faraó feminina Tausert (r. 1191–1190 a.C.) — que significa "a poderosa" em egípcio antigo — que subiu ao trono após a morte do seu marido Seti II, um faraó da XIX dinastia, neto de Ramsés II O nome de Tozeur seria uma homenagem prestada por uma colónia cuchita aquela rainha que foi a última representante da sua dinastia. Esta hipótese é corroborada pelo facto da arquitetura de Tozeur ser carcaterizada pelo uso do tijolo em terra seca ao sol e depois cozido, um método também usado no Antigo Egito nas construções urbanas.

A terceira hipótese é que o termo seja uma forma feminina berbere do adjetivo "forte", taouser, o que estaria ligado ao facto do reino berbere de Massinissa se estender até à cidade. A última hipótese supõe que o nome é uma das formas do nome Utsuur, ou seja "aquele de Assur" ou "aquele que provém de Assur", sendo o nome da cidade uma homenagem duma colónia assíria à sua pátria de origem.

O filósofo e antropólogo natural de Tozeur Youssef Seddik apoia a hipótese duma origem egípcia do topónimo. Segundo ele, o "T" é um prefixo que denota um lugar, como em Tebas, Tamezret, Tafilalt ou Tamanrasset; Ozeur ou Ozir é um apócope de Osíris, o deus egípcio retalhado.

História

Minarete da Grande Mesquita de Tozeur

A região é povoada desde a Pré-história, que remonta pelo menos à cultura capsiana[b] (ca. 10 000–6 000 a.C.) do Epipaleolítico, e que, como todo o Norte de África, tem origem berbebe, apesar de ser raro encontrem-se vestígios disso e a tradição local não o reivindicar e em vez disso reclamar origem árabe que faz a ligação com o profeta Maomé.

No tempo dos cartagineses era um centro ativo do comércio de caravanas transaarianas frequentado pelos cartagineses. Em 148 a.C. é mencionada por Ptolemeu, que lhe chama Tisouros. Durante a conquista e ocupação da costa meridional do Mediterrâneo, os romanos instalam-se em 33 a.C. na cidade, a qual aparece na Tabula Peutingeriana, uma mapa viário do Império Romano, com o nome de Thusuros. Os vestígios dessa época são raros mas ainda visíveis, como por exemplo em grandes pedras de cantaria usadas nas seguias (sistemas tradicionais de irrigação) e na base da torre de al-Hadhar (um antigo minarete). Diz-se também que o bairro de Helba, atualmente habitado pelos Rkârka contém as ruínas de uma antiga cidade.

De referir também os testemunhos de Plínio, o Velho (23–79 d.C.), que descrevem de forma lírica a beleza paradisíaca do lugar. A cidade torna-se um posto no limes saariano, na estrada romana que ia de Gabès a Biskra (atualmente na Argélia), especializado no comércio de tâmaras e de escravos. Da influência cristã de Santo Agostinho subsistem vestígios duma igreja sobre a qual foir construída a mesquita El Kasr, situada em Bled al-Hadhar e alguns ritos, como o de Sidi Yuba, que consiste em batizar os rapazes antes da circuncisão.

Durante a Idade Média, a região de Tozeur era chamada "terra de Qastiliya" — nome mencionado pelo geógrafo árabe Al-Bakri (1014–1094) — devido à sucessão de aldeias fortificadas chamadas castella, que contribuem para que ao longo do tempo Tozeur e os seus arredores se tornem um refúgio para diversos dissidentes religiosos (donatistas cristãos, xiitas e caridjitas). Segundo uma versão mais mitológica do que histórica, o termo Qastiliya é uma alusão a Qustal,[quem?] filho de Sem e neto de Noé, que teria fundado a cidade depois do Dilúvio.

Memorial ao poeta Abu el Kacem Chebbi, natural de Tozeur, no parque do belvedere

O espírito contestatário dos habitantes, que desenvolve uma forte identidade, leva-os a fomentar a revolta dos nekkaritas (um ramo do caridjismo) liderada por Abu Yazid contra o regime dos Fatímidas entre 935 e 947. Fundam então dois principados independentes do poder central que só seriam dominados pelos Háfsidas.

Até ao século XII, Tozeur foi um centro cultural florescente que acolhia numerosos teólogos e viu desenvolver-se uma tradição oral das mais ricas do Magrebe e uma tradição poética que perdura até ao século XX, nomeadamente através de Abu el Kacem Chebbi (1909–1934), considerado por alguns o poeta nacional da Tunísia. Entre os eruditos de Tozeur destaca-se, por exemplo, Ibn Chabbat (1221–1282), de nome verdadeiro Abou Abdallah Ibn Ali Ibn Al Chabbat Al Touzri, um homem de letras, matemático, poeta, jurista (foi cádi em Tozeur e precetor na Universidade Zitouna, anexa à mesquita homónima), mas principalmente horticultor e engenheiro hidráulico, que concebeu e realizou importantes trabalhos vanguardistas relacionados com a cultura da palmeira e o melhoramento notável do sistema de repartição de água qua ainda hoje funciona em muitos oásis do sul da Tunísia. O seu projeto do século XIII está exposto no Museu de Artes e Tradições Populares de Tozeur.

Avenida Habib Bourguiba, no centro de Tozeur

A cidade desenvolve-se fora do seu palmeiral e assiste a um grande progresso económico, atingindo o seu apogeu no século XIV. O historiador Ibn Khaldun (1332–1406) relata que «todos os dias que Deus faz, cerca de mil dromedários saem da cidade em direção a África e à Ásia.»

Em 1730, o célebre viajante inglês Thomas Shaw (1692–1751), esteve na cidade e assinalou a importância do seu comércio e que os mercadores de escravos iam até à Etiópia comprar escravos ao preço de dois ou três quintais tunisinos por cabeça. Tozeur continua a ser um ponto de destino e de passagem para grandes caravanas até ao século XIX, época em que volta apenas para a produção de tâmaras. O conde Paty de Clam, que a visita no fim desse século, descreve Tozeur como o mais vasto, mais importante e o mais belo oásis do Djerid. Alguns viajantes europeu desse tempo vão ao ponto de afirmar que Tozeur era tão grande como Argel.

Depois da criação do município a 23 de janeiro de 1888 e o desenvolvimento das cidade mineiras próximas de Métlaoui e Redeyef nos anos 1950, a população decresceu.

Cultura e património arquitetónico

Muralha construída com os típicos tijolos de Tozeur, cuja disposição forma relevos com padrões geométricos

Arquitetura tradicional

Uma parte da cidade antiga é construída em característicos tijolos de argila de cor amarelada, atualmente valorizados por motivos turísticos. Os pedreiros decoraram as fachadas com motivos geométricos em relevo feitos com os próprios tijolos e inspirados nos tapetes tradicionais e na caligrafia árabe. Esses ornamentos têm também uma função prática: as protuberâncias feitas com os tijolos criam zonas de sombra que criam correntes de convecção que diminuem a temperatura da parede e, consequentemente, ajudam a manter o interior das casas fresco. Esta técnica decorativa foi desenvolvida na Síria e no Iraque e foi depois levada para Tozeur pelos invasores árabes no século VIII.[2]

Cultura

O museu Dar Cheraït, de cariz sobretudo etnográfico o primeiro museu privado da Tunísia, fundado em 1990, tem em exposição numerosas obras de arte e objetos que testemunham a vida das famílias tunisinas ao longo de diferentes épocas. Apesar da sua localização em Tozeur, não está muito centrado nas especificidades da vida local.

O jardim zoológico dito do deserto alberga uma série de animais do deserto, como serpentes, escorpiões, gazelas, raposas-do-deserto, chacais, leões, etc., além de uma das figuras turísticas mais famosas da Tunísia: o camelo que bebe Coca-Cola pela garrafa, e que, a par das demonstrações ao vivo com cobras, escorpiões e alguns répteis, é mais um espetáculo obrigatório no roteiro das excursões de turistas típicas dos percursos do sul da Tunísia.

Economia

Agricultura

Trabalhos numa tamareira do oásis

A região de Tozeur continua a viver essencialmente da sua vida "oasiana": a agricultura é ainda a principal atividade da cidade e metade dos 100 000 habitantes da região dependem desse setor. A organização agrícola, outrora centrada numa utilização razoável da água, permitia uma produção hortícola e frutícola importante no palmeiral (diversos tipos de verduras, acelga, cenoura, banana, tâmaras, etc.) que assegurava a autossuficiência da população. Desde o século XIV que o plano de irrigação através das seguias assegurava a repartição da água gratuitamente através de gadus (ampulhetas hidraúlicas), cujo nome deriva do latim cadus (clepsidra), por sua vez com origem do grego kados.

A sobrevivência de tal termo desde a Antiguidade mostra até que ponto a região de Tozeur foi influenciada pelas culturas mediterrânicas que trouxeram o seus conhecimentos em matéria de agricultura e de técnicas de irrigação relacionadas com o ambiente do oásis. Depois de projetos de irrigação e da fixação dos nómadas tendo em vista a educação das crianças desde os anos 1990, a agricultura foi fortemente desenvolvida. Foram criados novos oásis e os palmeirais existentes foram desenvolvidos; a área dedicada à cultura de palmeira duplicou em vinte anos, resultando numa renovação do setor agrícola em termos quantitativos, qualitativos e de empregos associados. O trabalho nos palmeirais, sendo no essencial sazonal (manutenção, polinização artificial, colheita), permite que os operários agrícolas tenham uma segunda ocupação. Contudo, segundo alguns estudiosos, a situação dos agricultores degradou-se significativamente no século XX, pois a água tornou-se "um bem como os outros" ao começar a ser paga e o seu preço de três a cinco cêntimos de dinares por metro cúbico de água para rega semanal, levou muitos agricultores a trabalhar no setor turístico. Já segundo outras fontes, o custo anual da irrigação de 50 hectares de palmeiral equivale à produção de tâmaras de duas árvores.

A produção anual de tâmaras é de cerca de 35 000 toneladas, um terço da produção nacional da Tunísia, das quais 4 000 provenientes de agricultura biológica e dois terços são da variedade de alta qualidade deglet nour, uma das mais apreciadas, por vezes chamada de "rainha das tâmaras" e "sol em miniatura". As autoridades governamentais tenta fomentar a prática da cultura em três níveis: hortícolas no solo, árvores de fruto no nível intermédio e palmeiras no nível superior.

Turismo

Fachada do museu Dar Cheraït
Campo de golfe de Tozeur

No início dos anos 1990, o governo tunisino iniciou o desenvolvimento do turismo saariano. Foram construídos doze hotéis de qualidade, para atrair turistas em pacotes de férias. Em maio de 2008, a região que inclui Tozeur, Nefta e Tamerza contava com 41 unidades hoteleiras, três delas de cinco estrelas, que em 2007 acolheram 338 000 visitantes. No entanto, segundo alguns observadores, só uma pequena parte dos hotéis pertencem a locais e a maior parte dos lucros do turismo vão para as grandes empresas do norte do país. O setor turístico gera 2 500 empregos diretos e 5 000 indiretos.

A duração média das estadias dos turistas continua a ser muito pequena; alguns explicam isso pelo facto de que a maior parte dos visitantes pertencem a excursões organizadas a partir das estações balneares do litoral, enquanto que outros sustentam que a situação se deve à orientação para um turismo de gama alta. O aeroporto internacional de Tozeur-Nefta, em funcionamento desde 1980 e dedicado a charters teve um movimento anual de 86 000 passageiros em 2007, bastante distante da sua capacidade de 400 000.

Em novembro de 2006 foi inaugurado em pleno deserto um campo de golfe, o Golf des Oasis. Oficialmente, o campo é irrigado com água proveniente da reciclagem das águas residuais dos hotéis, conduzida ao longo de 15 km por condutas expressamente construídas para o efeito, em parte instaladas no fundo do uádi. O campo ocupa terrenos conquistados ao deserto, na margem direita do uádi e não chega a tocar o palmeiral. No entanto, impede o acesso dos operários da fábrica de tijolos a uma pedreira de argila situada nos limites do campo, obrigando a que o transporte de argila seja feito por camião. No entanto, segundo alguns observadores, o campo está demasiado próximo do palmeiral e explora a água do lençol freático para manter a relva verde em pleno deserto, apesar de 90% do consumo de água de Tozeur continue a dever-se à agricultura.

Na entrada do campo de golfe, situa-se o parque do belvedere de Ras El Aïn (em árabe: رأس العيون; "cabeça das nascentes"), dedicado a Abu el Kacem Chebbi (1909–1934), um poeta célebre tunisino natural de Tozeur. O parque é também chamado "parque dos amantes" pois tem diversas placas em cerâmica com textos bilingues em árabe e francês que celebram o amor. O rochedo que constitui o seu centro é, na realidade, uma construção artificial feita e metal e argila.

Fábrica de tijolo

Fabrico de tijolos tradicionais

A produção de tijolos tradicionais de Tozeur, que tanto contribui para a particularidade da arquitetura do Djerid em geral e de Tozeur em particular, continua a desempenhar um papel importante na economia local e prevê-se inclusivamente alguma expansão dessa atividade.

Os tijolos são fabricados a partir de três componentes: dois terços de argila branca, um terço de argila vermelha e água. A pasta obtida é muito líquida, e por isso são usadas cinzas de palmeira para proteger os tijolos enquanto são secos ao sol. Depois de secos são empilhados em grupos de 10 000 e cozidos em fornos verticais aquecidos com palmeira seca, uma energia renovável abundante no oásis. A cor do tijolo depende da duração da cozedura, e vai do vermelho ao verde, passando pelo castanho e o amarelo-areia, esta última sendo a cor mais comum.

O setor ocupa uma vintena de famílias e os planos de desenvolvimento insistem na necessidade de preservar o uso desses tijolos tradicionais, seja por razões estéticas, seja porque permitem economia substancial nos custos de climatização devido às suas propriedades.

Notas e referências

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Tozeur
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em francês cujo título é «Tozeur», especificamente desta versão.


[a] ^ Pronúncia aproximada: tózâr (a com o som aproximado de "ana"). Entenda-se "pronúncia aproximada" não como um substituto do alfabeto fonético internacional, mas apenas uma forma de dar uma ideia aproximada do som da palavra, o qual difere sensivelmente daquilo que alguns leitores poderão ser levados a pensar devido à fonética de "eu" em francês ser completamente diferente da do português.


[b] ^ O nome da cultura capsiana tem origem na cidade de Gafsa, situada 90 km a nordeste da cidade. A região de Tozeur faz parte do chamado núcleo originário da cultura capsiana.
  1. «Population, ménages et logements par unité administrative - Gouvernorat : Tozeur». www.ins.nat.tn (em francês). Institut National de la Statistique. Consultado em 23 de agosto de 2012 
  2. Morris, Peter; Jacobs, Daniel (2001). The Rough Guide to Tunisia (em inglês) 6ª ed. Londres: Rough Guide. p. 316. 503 páginas. ISBN 1-85828-748-0