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Revisão das 06h24min de 19 de setembro de 2012
Psique (do grego ψυχή, translit. psychḗ, originalmente "respiração", "sopro", por ψύχω, "eu respiro ")[1] era, entre os antigos gregos, um conceito que definia o self ("si-mesmo"), abrangendo as idéias modernas de alma, ego e mente.
Etimologia
O termo grego psychein ("soprar"), é uma palavra ambígua que significava originalmente "alento" e posteriormente, "sopro". Dado que o alento é uma das características da vida, a expressão "psique" era utilizada como um sinônimo de vida e por fim, como sinônimo de alma, considerada o princípio da vida. A psique seria então a "alma das sombras" por oposição à "alma do corpo".
O termo adquiriu outros significados ao longo do tempo, a exemplo do apresentado na peça Psyché, de Molière. Pode-se destacar ainda a versão de Jean de La Fontaine (1621 — 1695), no romance Os Amores de Psique e Cupido, além das versões clássicas como de Apuleio (125 - 180), Eros e Psique (Metamorfose: livros IV, V e VI), entre outras.
Relevante para a psicanálise é a versão mítica, utilizada por Sigmund Freud, ao propor a utilização dos termos Eros e Tânato em seu livro Além do princípio do prazer (1922). A psicologia, mesmo inadvertidamente, traz essa carga semântica, à sua definição.
Referências
- ↑ Alexandre, Charles. Lexique grec-français a l'usage des commençants. Paris: Hachette, 1843, p.401.
Bibliografia
- DORSH, Friedrich. Dicionário de Psicologia Dorsch. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.