Víbora-das-árvores: diferenças entre revisões

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Revisão das 14h54min de 19 de outubro de 2012

Como ler uma infocaixa de taxonomiaVíbora-das-árvores

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Reptilia
Subordem: Serpentes
Família: Viperidae
Subfamília: Viperinae
Género: Atheris
Espécie: A. squamigera
Nome binomial
Atheris squamigera
(Hallowell, 1856)
Sinónimos
  • Echis squamigera - Hallowell, 1856
  • T[oxicoa]. squamigera - Cope, 1860
  • Atheris squamatus - Cope, 1862
  • Toxicoa squamata - Cope, 1862
  • Echis squamata - Cope, 1862
  • Poecilostolus Burtonii - Günther, 1863
  • Atheris burtonii - Günther, 1863
  • A[theris]. squamigera - Peters, 1864
  • Atheris Lucani - Rochebrune, 1885
  • Atheris subocularis - Fiuscher, 1888
  • Atheris squamiger - Boulenger, 1896
  • Atheris squamigera - Bogert, 1940
  • Atheris squamigera squamigera - Laurent, 1956
  • Atheris squamigera robusta - Laurent, 1956
  • Atheris squamiger squamiger - Klemmer, 1963
  • Atheris squamiger - Hughes & Barry, 1969
  • Atheris squamiger robustus - Golay et al. 1993
  • Atheris squamigera - Broadley, 1996[1]

A víbora-das-árvores (Atheris squamigera) é uma cobra venenosa que pode ser encontrada na África ocidental e central. Actualmente não são reconhecidas subespécies.[2]

Descrição

Cresce até um comprimento médio de 46–60 cm, com um máximo registado de pelo menos 78 cm. As fêmeas são geralmente maiores que os machos.[3]

A cabeça é larga e achatada, distinta do pescoço. A boca é capaz de grandes aberturas. A cabeça é densamente coberta por escamas imbricadas. A escama rostral não é visível desde cima. Uma escama muito pequena imediatamente acima da rostral é flanqueada por escamas muito grandes em ambos os lados. As narinas são laterais. As escamas ocular e nasal são separadas por duas escamas. Ao longo do cimo da cabeça existem 7-9 escamas interorbitais. Apresenta 10-18 escamas circum-orbitais e duas (raramente uma ou mais de duas) filas de escamas que separama os olhos das escamas labiais. Pode ter 9-12 escamas supralabiais e 9-12 sublabiais. Destas últimas, as 2 ou 3 anteriores tocam os escudos da mandíbula. As escamas gulares têm forma de quilha.[3]

A meio do corpo existem 15-23 filas de escamas dorsais, 11-17 posteriores. Apresenta 152-175 escamas ventrais e 45-67 subcaudais indivisas. É possível que exista variação nos caracteres morfométricos relacionada com o habitat:[3]

Florestas do sul Pradarias do norte
Filas de escamas dorsais a meio-corpo 17 21
Escamas ventrais 171 168
Escamas subcaudais 52 58

A coloração é constante em algumas populações, mas variável em outras. A cor dorsal varia do verde-salva ou verde claro até ao verde, verde-escuro, azulado, oliva castanho-oliva escuro. Raramente podem ser encontrados espécimes que são amarelos, avermelhados ou cinza-escuro. As escamas têm quilhas claras e por vezes pontas amarelas que formam 30 ou mais faixas cruzadas claras em chevron. Na cauda possui 10-19 chevrons, nem sempre bem definidos mas geralmente presentes. A aresta ventral do dorso apresenta manchas claras aos pares. Quando a pele é esticada é vísivel uma cor preta intersticial. A parte inferior do corpo é amarela ou oliva; pode ser de cor uniforme, ou com manchas negras. A goela é por vezes amarela. A cauda possui uma ponta cospícua de cor branca, com 7–12 cm de comprimento, que se estende para trás sobre 10 escamas subcaudais.[3]

Distribuição geográfica

África ocidental e central: Costa do Marfim e Gana, para leste através do sul da Nigéria até aos Camarões, sul da República Centro-Africana, Gabão, Congo, RD Congo, norte de Angola, Uganda, Tanzânia (Reserva de Caça Rumanika), Quénia ocidental e ilha Bioko. A localidade tipo é "próximo do rio Gabão, Guiné" [Gabão].[1]

Habitat

Encontrada sobretudo na floresta tropical. Diz-se que prefere arbustos densos e rasteiros.[4]

Veneno

Mordidas desta espécie particular resultaram em pelo menos um relato de severas complicações hematológicas[5] bem como duas mortes.[6]

Referências

  1. a b McDiarmid RW, Campbell JA, Touré T. 1999. Snake Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference, vol. 1. Herpetologists' League. 511 pp. ISBN 1-893777-00-6 (series). ISBN 1-893777-01-4 (volume).
  2. «Atheris squamigera» (em inglês). ITIS (www.itis.gov). 10 de Agosto de 2008 
  3. a b c d Mallow D, Ludwig D, Nilson G. 2003. True Vipers: Natural History and Toxinology of Old World Vipers. Krieger Publishing Company, Malabar, Florida. 359 pp. ISBN 0-89464-877-2.
  4. Spawls S, Branch B. 1995. The Dangerous Snakes of Africa. Ralph Curtis Books. Dubai: Oriental Press. 192 pp. ISBN 0-88359-029-8.
  5. Mebs D, Holada K, Kornalik F, Simak J, Vankova H, Muller D, Schoenemann H, Lange H, Herrmann HW. 1998. Severe coagulopathy after a bite of a green bush viper (Atheris squamiger): case report and biochemical analysis of the venom. Toxicon (Great Britain) 36(10):1333-40 (abstract). Acesso em 10 de Agosto 2008.
  6. [1]

Ligações externas

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