Sicília (província romana): diferenças entre revisões
m r2.7.3) (Robô: A modificar: eu:Sizilia (erromatar probintzia) |
acréscimo + referência |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
A [[província romana]] da '''Sicília''' (em [[latim]] ''Sicilia''), atualmente a [[Regiões da Itália|região italiana]] da [[Sicília]], foi incorporada ao [[Império Romano]] como um território proconsular em |
A [[província romana]] da '''Sicília''' (em [[latim]] ''Sicilia''), atualmente a [[Regiões da Itália|região italiana]] da [[Sicília]], foi incorporada ao [[Império Romano]] como um território proconsular em {{AC|241|x}}, {{HarvRef|Smith|1870|p=964}} após a [[Primeira Guerra Púnica]] contra [[Cartago]]. |
||
A organização da Sicília como província foi completada por P. Rupillus com a ajuda de dez legados e sua constituição às vezes é referenciada com o nome de ''Leges Rupiliae''. A ilha foi dividida em dois distritos, com ''Syracusae'' como capital do distrito leste e ''Lilybaeum'' como capital do distrito oeste. A ilha inteira era administrada por um governador. {{HarvRef|Smith|1870|p=964}} |
|||
Os povos mais antigos da Sicília eram os [[sicanos]], ao centro da ilha, e os [[sículos]], na parte oriental. Estes últimos, provavelmente oriundos do continente, empurraram para oeste os ocupantes originais da ilha e deram o nome à região. |
Os povos mais antigos da Sicília eram os [[sicanos]], ao centro da ilha, e os [[sículos]], na parte oriental. Estes últimos, provavelmente oriundos do continente, empurraram para oeste os ocupantes originais da ilha e deram o nome à região. |
||
Linha 11: | Linha 13: | ||
A Sicília foi a base da resistência dos últimos aliados de [[Pompeu]], liderados por seu filho, [[Sexto Pompeu]]. |
A Sicília foi a base da resistência dos últimos aliados de [[Pompeu]], liderados por seu filho, [[Sexto Pompeu]]. |
||
Após a queda do [[Império Romano do Ocidente]], a Sicília integrou o [[Império Bizantino]] até a ocupação [[árabes|árabe]] ( |
Após a queda do [[Império Romano do Ocidente]], a Sicília integrou o [[Império Bizantino]] até a ocupação [[árabes|árabe]] ({{DC|827|x}} a{{DC|965|x}}. |
||
{{referências}} |
|||
== Bibliografia == |
|||
{{Citar livro|sobrenome=Smith|nome=William|título=The Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology|url =http://www.ancientlibrary.com/smith-dgra|editora=C. Little, J. Brown|local=Boston, (impresso em Londres)|ano=1870|isbn=|notas = Digitalizado por Ann Arbor, Michigan: University of Michigan Library, 2005|acessodata = 01/12/2012|ref=harv}} |
|||
{{esboço- |
{{esboço-história-roma}} |
||
{{Províncias romanas 120 a.C.}} |
{{Províncias romanas 120 a.C.}} |
Revisão das 18h19min de 3 de dezembro de 2012
A província romana da Sicília (em latim Sicilia), atualmente a região italiana da Sicília, foi incorporada ao Império Romano como um território proconsular em 241 a.C., [1] após a Primeira Guerra Púnica contra Cartago.
A organização da Sicília como província foi completada por P. Rupillus com a ajuda de dez legados e sua constituição às vezes é referenciada com o nome de Leges Rupiliae. A ilha foi dividida em dois distritos, com Syracusae como capital do distrito leste e Lilybaeum como capital do distrito oeste. A ilha inteira era administrada por um governador. [1]
Os povos mais antigos da Sicília eram os sicanos, ao centro da ilha, e os sículos, na parte oriental. Estes últimos, provavelmente oriundos do continente, empurraram para oeste os ocupantes originais da ilha e deram o nome à região.
A Sicília foi colonizada por fenícios, cartagineses e gregos, que deixaram diversos vestígios, como o teatro grego de Taormina, os templos de Segesta, Agrigento e Selinunte. Foi, posteriormente, governada por príncipes chamados "tiranos", dentre os quais os mais conhecidos foram Dionísio, o Velho, e Dionísio, o Jovem (quem acolheu o filósofo Platão).
A ilha desempenhou um papel importante, dos pontos de vista estratégico e econômico, durante as duas primeiras Guerras Púnicas. Caiu nas mãos dos romanos ao fim da Primeira Guerra Púnica, tornando-se a primeira província romana. O rei Hierão de Siracusa permaneceu como um aliado fiel dos romanos.
Rica em terras agrícolas, a Sicília transformou-se numa importante fonte de cereais para Roma, cultivados em latifúndios explorados por escravos. Duas revoltas de escravos ocorreram entre 135 e 101 a.C.
A Sicília foi a base da resistência dos últimos aliados de Pompeu, liderados por seu filho, Sexto Pompeu.
Após a queda do Império Romano do Ocidente, a Sicília integrou o Império Bizantino até a ocupação árabe (827 d.C. a965 d.C..
Referências
- ↑ a b Smith 1870, p. 964.
Bibliografia
Smith, William (1870). The Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology. Digitalizado por Ann Arbor, Michigan: University of Michigan Library, 2005. Boston, (impresso em Londres): C. Little, J. Brown. Consultado em 1 de dezembro de 2012