Sicília (província romana): diferenças entre revisões

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A [[província romana]] da '''Sicília''' (em [[latim]] ''Sicilia''), atualmente a [[Regiões da Itália|região italiana]] da [[Sicília]], foi incorporada ao [[Império Romano]] como um território proconsular em [[241 a.C.]], após a [[Primeira Guerra Púnica]] contra [[Cartago]].
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Os povos mais antigos da Sicília eram os [[sicanos]], ao centro da ilha, e os [[sículos]], na parte oriental. Estes últimos, provavelmente oriundos do continente, empurraram para oeste os ocupantes originais da ilha e deram o nome à região.
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A Sicília foi a base da resistência dos últimos aliados de [[Pompeu]], liderados por seu filho, [[Sexto Pompeu]].
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Revisão das 18h19min de 3 de dezembro de 2012

A província romana da Sicília (em latim Sicilia), atualmente a região italiana da Sicília, foi incorporada ao Império Romano como um território proconsular em 241 a.C., [1] após a Primeira Guerra Púnica contra Cartago.

A organização da Sicília como província foi completada por P. Rupillus com a ajuda de dez legados e sua constituição às vezes é referenciada com o nome de Leges Rupiliae. A ilha foi dividida em dois distritos, com Syracusae como capital do distrito leste e Lilybaeum como capital do distrito oeste. A ilha inteira era administrada por um governador. [1]

Os povos mais antigos da Sicília eram os sicanos, ao centro da ilha, e os sículos, na parte oriental. Estes últimos, provavelmente oriundos do continente, empurraram para oeste os ocupantes originais da ilha e deram o nome à região.

A Sicília foi colonizada por fenícios, cartagineses e gregos, que deixaram diversos vestígios, como o teatro grego de Taormina, os templos de Segesta, Agrigento e Selinunte. Foi, posteriormente, governada por príncipes chamados "tiranos", dentre os quais os mais conhecidos foram Dionísio, o Velho, e Dionísio, o Jovem (quem acolheu o filósofo Platão).

A ilha desempenhou um papel importante, dos pontos de vista estratégico e econômico, durante as duas primeiras Guerras Púnicas. Caiu nas mãos dos romanos ao fim da Primeira Guerra Púnica, tornando-se a primeira província romana. O rei Hierão de Siracusa permaneceu como um aliado fiel dos romanos.

Rica em terras agrícolas, a Sicília transformou-se numa importante fonte de cereais para Roma, cultivados em latifúndios explorados por escravos. Duas revoltas de escravos ocorreram entre 135 e 101 a.C.

A Sicília foi a base da resistência dos últimos aliados de Pompeu, liderados por seu filho, Sexto Pompeu.

Após a queda do Império Romano do Ocidente, a Sicília integrou o Império Bizantino até a ocupação árabe (827 d.C. a965 d.C..

Referências

  1. a b Smith 1870, p. 964.

Bibliografia

Smith, William (1870). The Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology. Digitalizado por Ann Arbor, Michigan: University of Michigan Library, 2005. Boston, (impresso em Londres): C. Little, J. Brown. Consultado em 1 de dezembro de 2012 

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