Francisco da Veiga Beirão: diferenças entre revisões

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Francisco António da '''''Veiga Beirão''''' ([[Lisboa]], [[24 de Julho]] de [[1841]]; † [[Paço de Arcos]], [[11 de Novembro]] de [[1916]]) foi um político português do tempo da [[monarquia constitucional]] que presidiu ao penúltimo governo antes da [[Proclamação da República Portuguesa|implantação da República]] (de [[22 de Dezembro]] de [[1909]] a [[26 de Junho]] de [[1910]]).
Francisco António da '''''Veiga Beirão''''' ([[Lisboa]], [[24 de Julho]] de [[1841]]; † [[Paço de Arcos]], [[11 de Novembro]] de [[1916]]) foi um político português do tempo da [[monarquia constitucional]] que presidiu ao penúltimo governo antes da [[Proclamação da República Portuguesa|implantação da República]] (de [[22 de Dezembro]] de [[1909]] a [[26 de Junho]] de [[1910]]).


Aos 21 [[1862]], licenciou-se em Direito pela [[[[Universidade]] de [[Coimbra]]]]. Exerceu advocacia e mais tarde tornou-se num reconhecido jurisconsulto e estadista.
Aos 21 anos, [[1862]], licenciou-se em Direito pela [[Universidade]] de [[Coimbra]]. Exerceu advocacia e mais tarde tornou-se num reconhecido jurisconsulto e estadista.
Como profissional exerceu o cargo de conservador do Registo Predial da 1ª Conservatória de [[Lisboa]] .
Como profissional exerceu o cargo de conservador do Registo Predial da 1ª Conservatória de [[Lisboa]] .
Foi nomeado em [[1887]], professor no extinto Instituto Comercial de Lisboa, para as cadeiras de Direito Comercial e Marítimo e Direito Internacional, atingindo mais tarde a categoria de catedrático. Durante muito tempo foi presidente da Associação de Advogados de Lisboa, vice-presidente da [[Academia Real das Ciências de Lisboa]] , também sócio efectivo do Intitut de Droit International e da Real Academia de Jurisprudencia y Legislación de Madrid.
Foi nomeado em [[1887]], professor no extinto Instituto Comercial de Lisboa, para as cadeiras de Direito Comercial e Marítimo e Direito Internacional, atingindo mais tarde a categoria de catedrático. Durante muito tempo foi presidente da Associação de Advogados de Lisboa, vice-presidente da [[Academia Real das Ciências de Lisboa]] , também sócio efectivo do Intitut de Droit International e da Real Academia de Jurisprudencia y Legislación de Madrid.
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Inicia como deputado pelo Partido Progressista consegue destacar-se e rapidamente chega aos lugares cimeiros do partido, assim permaneceu sem interregnos durante 25 anos.
Inicia como deputado pelo Partido Progressista consegue destacar-se e rapidamente chega aos lugares cimeiros do partido, assim permaneceu sem interregnos durante 25 anos.
Foi [[Par do Reino]] à data de 4 de Abril de [[1905]].
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Chega a ministro e, fica com a pasta da Justiça e assuntos Eclesiásticos, por duas vezes nas datas de [[1886-1890]] e [[1890-1900]], governos chefiados por José Luciano de Castro, líder do Partido Progressista.
Chega a ministro e, fica com a pasta da Justiça e assuntos Eclesiásticos, por duas vezes nas datas de [[1886-1890]] e [[1890]]-[[1900]], governos chefiados por José Luciano de Castro, líder do Partido Progressista.
De [[1898]] a [[1900]] foi ministro dos Negócios Estrangeiros. Depois de uma boa prestação neste cargo e na política, chega a presidente do Conselho de Ministros em , 22 de Dezembro de [[1909]] a 26 de Junho de [[1910]] , mas sem pasta.
De [[1898]] a [[1900]] foi ministro dos Negócios Estrangeiros. Depois de uma boa prestação neste cargo e na política, chega a presidente do Conselho de Ministros em , 22 de Dezembro de [[1909]] a 26 de Junho de [[1910]] , mas sem pasta.



Revisão das 15h17min de 16 de outubro de 2006

Francisco António da Veiga Beirão (Lisboa, 24 de Julho de 1841; † Paço de Arcos, 11 de Novembro de 1916) foi um político português do tempo da monarquia constitucional que presidiu ao penúltimo governo antes da implantação da República (de 22 de Dezembro de 1909 a 26 de Junho de 1910).

Aos 21 anos, 1862, licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra. Exerceu advocacia e mais tarde tornou-se num reconhecido jurisconsulto e estadista. Como profissional exerceu o cargo de conservador do Registo Predial da 1ª Conservatória de Lisboa . Foi nomeado em 1887, professor no extinto Instituto Comercial de Lisboa, para as cadeiras de Direito Comercial e Marítimo e Direito Internacional, atingindo mais tarde a categoria de catedrático. Durante muito tempo foi presidente da Associação de Advogados de Lisboa, vice-presidente da Academia Real das Ciências de Lisboa , também sócio efectivo do Intitut de Droit International e da Real Academia de Jurisprudencia y Legislación de Madrid. Reconhecido no estrangeiro, foi o primeiro português a receber uma importante distinção de Doctor of Civil Law , pela Universidade de Edimburgo, na Escócia no ano de 1905. A sua competência levou-o a representar Portugal em vários congressos sobre Direito Internacional e no Tribunal Permanente de Arbitragem, em Haia, Holanda. Depois de abraçar o Direito com muita distinção, em 1879 faz uma incursão muito forte na política. Começou por militar nos reformistas e transformou-se no delfim de José Luciano de Castro, um progressista em rivalidade com José de Alpoim. Inicia como deputado pelo Partido Progressista consegue destacar-se e rapidamente chega aos lugares cimeiros do partido, assim permaneceu sem interregnos durante 25 anos. Foi Par do Reino à data de 4 de Abril de 1905. Chega a ministro e, fica com a pasta da Justiça e assuntos Eclesiásticos, por duas vezes nas datas de 1886-1890 e 1890-1900, governos chefiados por José Luciano de Castro, líder do Partido Progressista. De 1898 a 1900 foi ministro dos Negócios Estrangeiros. Depois de uma boa prestação neste cargo e na política, chega a presidente do Conselho de Ministros em , 22 de Dezembro de 1909 a 26 de Junho de 1910 , mas sem pasta.

Considerado um homem da esquerda antiga.


Precedido por
Pereira de Lima
Primeiros-ministros de Portugal
1909 - 1910
Sucedido por
António Teixeira de Sousa