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* 1987 - ''[[Sassaricando]]'' - Falecida avó de Dinalda
* 1987 - ''[[Sassaricando]]'' - Falecida avó de Dinalda
* 1988 - ''[[O Primo Basílio (minissérie)|O Primo Basílio]]'' - Dona Rita
* 1988 - ''[[O Primo Basílio (minissérie)|O Primo Basílio]]'' - Dona Rita
* 1989 - ''[[Que Rei Sou Eu?]]'' - mulher assaltada pelo Cavaleiro Mascarado
* 1989 - ''[[Que Rei Sou Eu?]]'' (participação especial)
* 1990 - ''[[Gente Fina]]'' (participação especial)
* 1990 - ''[[Gente Fina]]'' (participação especial)
* 1990 - ''[[Meu Bem, Meu Mal]]'' - (participação especial)
* 1990 - ''[[Meu Bem, Meu Mal]]'' - (participação especial)

Revisão das 22h58min de 3 de maio de 2013

Henriqueta Brieba
Nascimento 31 de julho de 1901
Barcelona, Catalunha, Espanha
Morte 18 de setembro de 1995 (94 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade Espanha Espanhola
Ocupação Atriz

Henriqueta Nogues Brieba (Barcelona, Espanha, 31 de julho de 1901Rio de Janeiro, 18 de setembro de 1995) foi uma atriz brasileira de origem espanhola.

Biografia

Nascida na Espanha, Henriqueta Brieba veio para o Brasil ainda adolescente, acompanhando os pais nas apresentações do grupo teatral de que faziam parte, e bem jovem começou a atuar nos palcos. Atriz de amplos recursos e comediante nata participou de várias companhias de teatro e não abandonou o palco até o fim da vida. Atuou no Brasil durante setenta e seis anos. Depois de passar por Belém, Manaus, Recife e Salvador, estabeleceu-se no Rio de Janeiro na década de 1920, onde começou a trabalhar no teatro de revista.

Seu primeiro papel de destaque em novela foi em Assim na Terra como no Céu[1] de Dias Gomes, em 1970, antes porém fez uma participação pequena em A Grande Mentira, mas foi a partir de 1975, com A Moreninha, que ela se tornou uma figura conhecida do grande público e intensificou sua participação na televisão.

Em programas de humor, faz dobradinha com Jô Soares no programa Viva o Gordo, como a Pornomãe da Bô Francineide representada por Jô Soares em um quadro de muito sucesso (capitão gay). Estreou no cinema em 1944 em Romance de Um Mordedor, de José Carlos Burle, e prossegue fazendo atuações esporádicas até a década de 1960. Em 1969, Henriqueta Brieba atua em A Penúltima Donzela comédia de costumes de grande sucesso, uma das precursoras das pornochanchadas.

Na década de 1970, ela é presença constante nas telas do cinema. Somente nessa década, a atriz atua em 33 filmes, inclusive em dois dos maiores sucessos do cinema nacional, as comédias de Pedro Carlos Róvai, Ainda Agarro Essa Vizinha, de 1974 e A Viúva Virgem, 1972. Outro destaque é Toda Nudez Será Castigada, de Arnaldo Jabor.

A atriz atuou com diretores de vários estilos, como Reginaldo Faria, Carlos Imperial, Victor di Mello, Braz Chediak, Luís Sérgio Person, Jece Valadão, Carlo Mossy, Fauzi Mansur, Miguel Borges e Hugo Carvana, e explorou os gêneros musical, revista, comédia, drama. Veio do teatro o unico prêmio de sua carreira: um Molière de melhor atriz por Caixa de Sombras (1977), de Michael Christofer. A respeito desta conquista, declarou em entrevista:

Não cantei, não dancei, não sapateei. Ganhei o Molière da goela para cima, com um personagem que vivia numa cadeira de rodas. O que valeu foi a interpretação[2].

Henriqueta deixa o palco em 1993, por motivo de saúde, depois de três anos no elenco de Por falta de roupa nova, passei o ferro na velha.

Brieba faleceu aos 94 anos de infecção pulmonar aguda, durante a madrugada de 18 de setembro de 1995, no Hospital São Lucas, no Rio de Janeiro, onde estava internada havia 45 dias. Seu corpo foi velado e sepultado no Cemitério São João Batista, naquela mesma cidade[3].

Homenagem

Atualmente há um sala de teatro com o seu nome, a sala apresenta especialmente peças infantis. Está localizada no Tijuca Tênis Clube, um clube de classe média alta, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro

Carreira

No teatro

No cinema

Na televisão

Referências

  1. Enciclopédia Britânica do Brasil Publicações Ltda, pgs. 378-379. "Livro do Ano 1996 - Eventos de 1995". São Paulo (1996).
  2. Jornal do Brasil, p. 19. Rio de Janeiro, 19/7/1995
  3. Jornal do Brasil, p. 19. Rio de Janeiro, 19/7/1995
  4. Cinemateca Brasileira Se segura, malandro [em linha]

Ligações externas