Sidônio Apolinário: diferenças entre revisões
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'''Caio Sólio Apolinário Sidônio''' (em [[latim]] ''Gaius Sollius Sidonius Apollinaris''; [[Lugduno]], c. [[430]] - [[Clermont-Ferrand]] c. [[486]]), [[poeta]], alto funcionário do [[Império Romano]], [[bispo]] e [[santo]] da [[Igreja Católica]], foi "o autor individual sobrevivente mais importante da [[Gália]] do quinto século" <ref>{{citar web|url = http://www.freerepublic.com/focus/news/833941/posts |título = The Fall of the Roman Empire Revisited: Sidonius Apollinaris and His Crisis of Identity' |acessodata = 15/3/2008|autor = Goldberg, Eric J. |língua = inglês }}</ref>. A amplitude de seus conhecimentos o tornaram centro da vida pública de sua época. |
'''Caio Sólio Apolinário Sidônio''' (em [[latim]] ''Gaius Sollius Sidonius Apollinaris''; [[Lugduno]], c. [[430]] - [[Clermont-Ferrand]] c. [[486]]), [[poeta]], alto funcionário do [[Império Romano]], [[bispo]] e [[santo]] da [[Igreja Católica]], foi "o autor individual sobrevivente mais importante da [[Gália]] do quinto século" <ref>{{citar web|url = http://www.freerepublic.com/focus/news/833941/posts |título = The Fall of the Roman Empire Revisited: Sidonius Apollinaris and His Crisis of Identity' |acessodata = 15/3/2008|autor = Goldberg, Eric J. |língua = inglês }}</ref>. A amplitude de seus conhecimentos o tornaram centro da vida pública de sua época. |
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Era de descendência nobre, com pai e avô cristãos e prefeitos do pretório da [[Gália]]. Casou-se por volta de [[452]] com Papianilla, filha de [[Ávito]], que era então [[cônsul]] e depois foi proclamado [[lista de imperadores romanos|imperador romano]] do Ocidente em [[455]], que ergueu no [[Fórum de Trajano]] uma estátua de seu genro e deu-lhe o título de [[conde]]. |
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Em [[457]], caiu nas mão de [[Majoriano]], que havia privado Ávito do império e tomado a cidade de [[Lyon]]. A reputação de seu conhecimento levou Majoriano a tratá-lo com imenso respeito. Em troca, Apolinário compôs um panegírico em sua honra (que ele havia feito previamente para Ávito). Em [[467]], o imperador [[Antêmio]] o recompensou pelo panegírico que ele havia escrito em sua honra elevando-o ao posto de prefeito urbano de [[Roma]], e em seguida à dignidade de patrício e [[Senado romano|senador]]. |
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Em [[472]], mais por sua habilidades políticas que teológicas, ele foi escolhido para suceder Epárquio no bispado de Arverni ([[Clermont-Ferrand]]). A maior parte dos ocupantes desse posto (inclusive ele) foram feitos santos da [[Igreja Católica Romana]], inclusive seu recente predecessor, [[São Namácio]] (bispo [[446]]-[[462]]), que iniciou as fundações de uma catedral adequada. Sidônio Apolinário não era um homem religioso; sua eleição foi provavelmente devido mais aos seus contatos influentes, e aos seus incansáveis esforços na preservação de seu pedaço da Gália para o [[Império Romano]]. |
Revisão das 14h11min de 3 de junho de 2013
Sidônio Apolinário | |
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Nascimento | Lugduno (atual Lyon) |
Morte | Clermont-Ferrand |
Veneração por | Igreja Católica |
Festa litúrgica | 21 de agosto |
Portal dos Santos |
Caio Sólio Apolinário Sidônio (em latim Gaius Sollius Sidonius Apollinaris; Lugduno, c. 430 - Clermont-Ferrand c. 486), poeta, alto funcionário do Império Romano, bispo e santo da Igreja Católica, foi "o autor individual sobrevivente mais importante da Gália do quinto século" [1]. A amplitude de seus conhecimentos o tornaram centro da vida pública de sua época.
Era de descendência nobre, com pai e avô cristãos e prefeitos do pretório da Gália. Casou-se por volta de 452 com Papianilla, filha de Ávito, que era então cônsul e depois foi proclamado imperador romano do Ocidente em 455, que ergueu no Fórum de Trajano uma estátua de seu genro e deu-lhe o título de conde.
Em 457, caiu nas mão de Majoriano, que havia privado Ávito do império e tomado a cidade de Lyon. A reputação de seu conhecimento levou Majoriano a tratá-lo com imenso respeito. Em troca, Apolinário compôs um panegírico em sua honra (que ele havia feito previamente para Ávito). Em 467, o imperador Antêmio o recompensou pelo panegírico que ele havia escrito em sua honra elevando-o ao posto de prefeito urbano de Roma, e em seguida à dignidade de patrício e senador.
Em 472, mais por sua habilidades políticas que teológicas, ele foi escolhido para suceder Epárquio no bispado de Arverni (Clermont-Ferrand). A maior parte dos ocupantes desse posto (inclusive ele) foram feitos santos da Igreja Católica Romana, inclusive seu recente predecessor, São Namácio (bispo 446-462), que iniciou as fundações de uma catedral adequada. Sidônio Apolinário não era um homem religioso; sua eleição foi provavelmente devido mais aos seus contatos influentes, e aos seus incansáveis esforços na preservação de seu pedaço da Gália para o Império Romano.
Sua festa litúrgica é 21 de agosto.
Referências
- ↑ Goldberg, Eric J. «The Fall of the Roman Empire Revisited: Sidonius Apollinaris and His Crisis of Identity'» (em inglês). Consultado em 15 de março de 2008
Bibliografia
- Cooperatorum Veritatis Societas. «Documenta Catholica Omnia. – Sidonius Apollinaris Episcopus» (em latim). Consultado em 15 de março de 2008
- Pearse, Roger (transcrição). «Early Church Fathers - Additional Texts» (em inglês). Consultado em 15 de março de 2008
- Pearse, Roger (transcrição). «Sidonius Apollinaris Letters» (em inglês). Consultado em 15 de março de 2008
- Van Waarden, Joop. «Apollinaris Sidonius» (em inglês). Consultado em 20 de dezembro de 2011