Palácio de São Bento: diferenças entre revisões
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Revisão das 11h44min de 2 de setembro de 2013
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2008) |
Palácio de São Bento Mosteiro de São Bento da Saúde | |
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Palácio de São Bento | |
Nomes anteriores | Palácio das Cortes, Palácio do Congresso, Palácio da Assembleia Nacional |
Nomes alternativos | Assembleia da República |
Tipo | Parlamento e Residência oficial |
Estilo dominante | |
Inauguração | Finais do século XVI |
Proprietário atual | República Portuguesa |
Website | |
Património Nacional | |
DGPC | 70140 |
SIPA | 4305 |
Geografia | |
País | Portugal |
Coordenadas |
O Palácio de São Bento, é um enorme edíficio de estilo neoclássico situado em Lisboa, sendo a sede do Parlamento de Portugal desde 1834.
Foi construído em finais do século XVI como mosteiro beneditino (Mosteiro de S. Bento da Saúde) por traça de Afonso Álvares[1]. Com a extinção das ordens religiosas em Portugal passou a ser propriedade do Estado. No século XVII, foram construídas as criptas dos marqueses de Castelo Rodrigo.[2]
Depois da implantação do regime liberal tornou-se sede das Cortes Gerais da Nação, passando a ser conhecido por Palácio das Cortes.
Acompanhando as mudanças da denominação oficial do Parlamento, o Palácio foi, também, tendo várias denominações oficiais: Palácio das Cortes (1834-1911), Palácio do Congresso (1911-1933) e Palácio da Assembleia Nacional (1933-1974). Em meados do século XX passou a utilizar-se, geralmente, a designação de Palácio de S. Bento em memória do antigo Convento. Essa denominação manteve-se, depois de 1976, quando passou a ser a sede da Assembleia da República.
Ao longo dos séculos XIX e XX o Palácio foi sofrendo uma série de grandes obras de remodelação, interiores e exteriores, que o tornaram quase completamente distinto do antigo Mosteiro. O interior é igualmente grandioso, repleto de alas e de obras de arte de diferentes épocas da história de Portugal.
O palácio foi classificado como Monumento Nacional em 2002.
Palacete de S. Bento (Residência Oficial do Primeiro-Ministro)
Nas traseiras do edifício principal, em terrenos do outrora mosteiro, situa-se um palacete mandado construir em 1877 por Joaquim Machado Cayres para sua residência num lugar com cerca de 2 hectares que integrava o Convento de S. Bento desde 1598.
Esse palacete é atualmente a residência oficial do primeiro-ministro de Portugal
Joaquim Machado Cayres encomendou a construção do palacete em 1877 para sua residência, num lugar com cerca de 2 hectares que integrava o Convento de S. Bento desde 1598.
Com a extinção das ordens religiosas o edifício do convento foi transformado, em 1834, no Palácio das Cortes, e mais tarde Assembleia Nacional. Depois da Revolução dos Cravos, este passou a designar-se Assembleia da República.
Em 1937, o palacete é expropriado pelo Estado para Residência Oficial do Presidente do Conselho. Depois de efectuadas obras, António Salazar ocupou a casa em Maio de 1938, mas a inauguração oficial teve lugar em Abril de 1939. Durante as obras foi concretizada uma escada para uma ligação mais fácil entre o palacete e a Assembleia.
Com Marcello Caetano a tomar conta do governo, o palacete viu uma grande renovação e transformação. Pouco mais do que as fachadas foram mantidas. Estas obras incluíram ainda a edificação de um novo andar no lugar do antigo sótão.
Depois do 25 de Abril, a moradia e o jardim sofreram algumas modificações, mas foi depois de 1986 com novas renovações que o palacete e o jardim se ganharam uma maior operacionalidade e uma imagem mais moderna e adequada aos novos tempos. A garagem existente até à altura desapareceu, dando lugar a um edifício para receber os visitantes do palacete. O pavimento antigo de alcatrão foi substituído por calçada portuguesa.
Ligações externas
Fontes
- ↑ Francisco de São Luís Saraiva (1839). «Lista de alguns artistas portuguezes». Consultado em 8 de Novembro de 2011
- ↑ Público: Cripta do século XVII encontrada debaixo da Assembleia da República 1 de setembro de 2010