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'''Huang Di''' ou '''Huang-Ti'''<ref>BLOFELD, J. ''Taoísmo: o caminho para a imortalidade''. São Paulo. Editora Pensamento. p. 10.</ref> (黃帝) ([[pinyin]]: huángdì), conhecido como o '''Imperador Amarelo''', é um dos [[Três Augustos e os Cinco Imperadores|Cinco Imperadores]], reis lendários, sábios e moralmente perfeitos que teriam governado a [[China]] após o período de milênios regido pelos também lendários [[Três Augustos e os Cinco Imperadores|Três Augustos]] ou Três Soberanos. O Imperador Amarelo teria reinado de 2697 a.C. a 2597 a.C.<ref>BLOFELD, J. ''Taoísmo: o caminho para a imortalidade''. São Paulo. Editora Pensamento. p. 10.</ref>
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É considerado o ancestral de todos os [[China|chineses]] da etnia [[Han]] e o introdutor do antigo [[calendário chinês]].
É considerado o ancestral de todos os [[China|chineses]] da etnia [[Han]] (a principal etnia da China) e o introdutor do antigo [[calendário chinês]], bem como o criador lendário de importantes elementos da cultura chinesa, como o [[taoismo]], a [[astrologia chinesa]], a [[medicina chinesa]] e o ''[[feng shui]]'' ([[geomancia]] chinesa).<ref>WU, J. ''Iniciação ao taoismo''. Volume 2. Rio de Janeiro. Mauad. 2006. p. 63.</ref> .


Conta a tradição que, desde criança, Huang Di era muito perspicaz, dotado duma inteligência fora do comum e capaz de estabelecer raciocínios avançados, além do normal para a sua idade, sobre os mais variados temas. Durante o seu reinado, Huang Di interessou-se especialmente pela [[saúde]] e pela condição humana, questionando os seus ministros-médicos sobre a tradição médica da época.
Conta a tradição que, desde criança, Huang Di era muito perspicaz, dotado duma inteligência fora do comum e capaz de estabelecer raciocínios avançados, além do normal para a sua idade, sobre os mais variados temas. Durante o seu reinado, Huang Di interessou-se especialmente pela [[saúde]] e pela condição humana, questionando os seus ministros-médicos sobre a tradição médica da época.
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== O Clássico do Imperador Amarelo ==
== O Clássico do Imperador Amarelo ==


Do registro das conversas entre Huang Di e seus ministros, surgiu a obra conhecida actualmente como ''Nei Jing'' (内經) ([[pinyin]]: Nèijīng) - "O Clássico do Imperador Amarelo"[http://zhenjiu.com.br/?page_id=640].
Do registro das conversas entre Huang Di e seus ministros, surgiu a obra conhecida actualmente como ''Nei Jing'' (内經) ([[pinyin]]: Nèijīng) - "O Clássico do Imperador Amarelo"[http://zhenjiu.com.br/?page_id=640]. Essa obra é considerada um dos livros fundamentais da [[medicina tradicional chinesa]].

Esta obra é considerada um dos livros fundamentais da [[medicina tradicional chinesa]].
Divide-se em dois livros, de 81 capítulos cada um:
Divide-se em dois livros, de 81 capítulos cada um:
* O ''Su Wen'' - "Tratado de Medicina Interna"
* O ''Su Wen'' - "Tratado de Medicina Interna"
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== Múltiplas possibilidades de interpretação ==
== Múltiplas possibilidades de interpretação ==


Na perspectiva da [[antropologia estrutural]], o Livro do Imperador Amarelo corresponde segundo [[Claude Levi-Strauss|Lévi-Strauss]] a um "documento bruto", o que equivale a uma [[etnografia]] elaborada por representantes da própria etnia, opinião da qual também partilham [[Émile Durkheim|Durkheim]] e [[Marcel Mauss|Mauss]].
Na perspectiva da [[antropologia estrutural]], o Livro do Imperador Amarelo corresponde segundo [[Claude Levi-Strauss|Lévi-Strauss]] a um "documento bruto", o que equivale a uma [[etnografia]] elaborada por representantes da própria etnia, opinião da qual também partilham [[Émile Durkheim|Durkheim]] e [[Marcel Mauss|Mauss]]. A abordagem etnográfica traz, com ela, a dificuldade de comparar povos sem escrita vivendo organizações naturais de famílias, clãs e tribos ou nações com formações culturais complexas organizadas no tempo e espaço a partir da escrita em interação com a nossa civilização.

A abordagem etnográfica traz, com ela, a dificuldade de comparar povos sem escrita vivendo organizações naturais de famílias, clãs e tribos ou nações com formações culturais complexas organizadas no tempo e espaço a partir da escrita em interação com a nossa civilização.


No caso da China, com cinco mil anos de história e sociedades pré–econômicas, protoeconômicas, pré-científicas ou pré-industriais, dificilmente se aplicam períodos anteriores a formações imperiais, dado o volume do comércio e tecnologia que se registra desde 2000 a.C., data em torno da qual se assinalam o fim do [[período neolítico]], as técnicas de cerâmica Longshan e Yang Shao e os mitos que fundamentam a organização imperial dos cinco e três imperadores ancestrais.
No caso da China, com cinco mil anos de história e sociedades pré–econômicas, protoeconômicas, pré-científicas ou pré-industriais, dificilmente se aplicam períodos anteriores a formações imperiais, dado o volume do comércio e tecnologia que se registra desde 2000 a.C., data em torno da qual se assinalam o fim do [[período neolítico]], as técnicas de cerâmica Longshan e Yang Shao e os mitos que fundamentam a organização imperial dos cinco e três imperadores ancestrais.


O estudo da dinastia Han, por sua vez, nos remete à difícil distinção conceitual, na perspectiva antropológica entre etnias e dinastias ou à organização destas a partir das lutas internas pelo poder imperial. Identificam-se, hoje, na [[República Popular da China]], 56 etnias, 55 destas (60 milhões de pessoas) sob a sombra do poder da principal nacionalidade, segundo Haesbaert, o grupo Han que envolve 93% da população.
O estudo da dinastia Han, por sua vez, nos remete à difícil distinção conceitual, na perspectiva antropológica entre etnias e dinastias ou à organização destas a partir das lutas internas pelo poder imperial. Identificam-se, hoje, na [[República Popular da China]], 56 [[etnia]]s, 55 destas (60 milhões de pessoas) sob a sombra do poder da principal nacionalidade, segundo [[Rogerio Haesbaert da Costa|Haesbaert]], o grupo Han, que envolve 93% da população.


O estudioso da civilização chinesa Joseph Needham, da Universidade de Cambridge, compartilha da ideia de que a medicina chinesa está embrionicamente integrada ao nosso processo civilizatório. Identifica uma série de "coincidências" de período histórico e estrutura conceitual entre esta e a [[medicina hipocrática]], inclusive entre os textos (66 tratados) que compõem o ''[[Hipócrates|Corpus Hippocraticum]]'' (460 – 379 a.C.), destacando a concepção dual, a dinâmica dos cinco elementos, a relação [[microcosmo]]–[[macrocosmo]] e, em especial, a relação entre saúde e meio ambiente.
O estudioso da civilização chinesa [[Joseph Needham]], da [[Universidade de Cambridge]], compartilha da ideia de que a medicina chinesa está embrionicamente integrada ao nosso processo civilizatório. Identifica uma série de "coincidências" de período histórico e estrutura conceitual entre esta e a [[medicina hipocrática]], inclusive entre os textos (66 tratados) que compõem o ''[[Hipócrates|Corpus Hippocraticum]]'' (460 – 379 a.C.), destacando a concepção dual, a dinâmica dos cinco elementos, a relação [[microcosmo]]–[[macrocosmo]] e, em especial, a relação entre saúde e meio ambiente.


== Edições atuais do Livro do Imperador Amarelo ==
== Edições atuais do Livro do Imperador Amarelo ==

Revisão das 13h24min de 24 de novembro de 2013

História da China
História Antiga
Neolítico 8500 AEC – 2070 AEC
Dinastia Xia 2070 AEC – 1600 AEC
Dinastia Shang 1600 AEC – 1046 AEC
Dinastia Zhou 1046 AEC – 256 AEC
 Zhou Ocidental
 Zhou Oriental
   Primaveras e Outonos
   Estados Combatentes
História Imperial
Dinastia Qin 221 AEC – 206 AEC
Dinastia Han 206 AEC – 220 EC
  Han Ocidental
  Dinastia Xin
  Han Oriental
Três Reinos 220–280
  Wei, Shu and Wu
Dinastia Jin 265–420
  Jin Ocidental
  Jin Oriental Dezesseis Reinos
Dinastias do Norte e do Sul
420–589
Dinastia Sui 581–618
Dinastia Tang 618–907
  (Segunda dinastia Zhou 690–705)
Cinco Dinastias
e Dez Reinos

907–960
Dinastia Liao
907–1125
Dinastia Song
960–1279
  Song do Norte Xia Ocidental
  Song do Sul Jin
Dinastia Yuan 1271–1368
Dinastia Ming 1368–1644
Dinastia Qing 1644–1911
História Moderna
República da China 1912–1949
República Popular
da China

1949–presente
República da
China
(Taiwan)

1949–presente
Ficheiro:Huangti.jpg
O Imperador Amarelo (黃帝)
Commons
Commons
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Huang Di ou Huang-Ti[1] (黃帝) (pinyin: huángdì), conhecido como o Imperador Amarelo, é um dos Cinco Imperadores, reis lendários, sábios e moralmente perfeitos que teriam governado a China após o período de milênios regido pelos também lendários Três Augustos ou Três Soberanos. O Imperador Amarelo teria reinado de 2697 a.C. a 2597 a.C.[2] É considerado o ancestral de todos os chineses da etnia Han (a principal etnia da China) e o introdutor do antigo calendário chinês, bem como o criador lendário de importantes elementos da cultura chinesa, como o taoismo, a astrologia chinesa, a medicina chinesa e o feng shui (geomancia chinesa).[3] .

Conta a tradição que, desde criança, Huang Di era muito perspicaz, dotado duma inteligência fora do comum e capaz de estabelecer raciocínios avançados, além do normal para a sua idade, sobre os mais variados temas. Durante o seu reinado, Huang Di interessou-se especialmente pela saúde e pela condição humana, questionando os seus ministros-médicos sobre a tradição médica da época.

O Clássico do Imperador Amarelo

Do registro das conversas entre Huang Di e seus ministros, surgiu a obra conhecida actualmente como Nei Jing (内經) (pinyin: Nèijīng) - "O Clássico do Imperador Amarelo"[1]. Essa obra é considerada um dos livros fundamentais da medicina tradicional chinesa. Divide-se em dois livros, de 81 capítulos cada um:

  • O Su Wen - "Tratado de Medicina Interna"
  • e o Ling Shu - "O Pivô Maravilhoso".

Além de uma concepção sobre a patologia humana, suas causas e tratamentos, contém prescrições sobre a vida e "adaptação" do ser humano de acordo com o sexo e faixas de idade, distinguindo diferentes ciclos: sazonais (5 estações), ciclos circadianos (Yin/Yang) e ciclos infra e ultradianos ("a grande circulação da energia" que obedece aos cinco elementos e o ciclo vital) que delimitam a relação dos órgãos internos com as fases do dia ou períodos comuns da vida humana envolvendo o nascimento, maturação sexual e envelhecimento.

Há muitas versões sobre a origem desses textos ideográficos. Alguns estudiosos da história da China acreditam que o Nei Jing tenha sido realmente escrito por um grupo de médicos do Período dos Reinos Combatentes, da dinastia Chou orientais, 721-256 a.C. (Horn; Sussman), época associada à conquista do ferro e aos grandes clássicos da cultura chinesa que originaram o taoismo (a partir do Tao Te King de Lao Tsé) e o confucionismo. Os sábios da corte teriam feito uma síntese da tradição oral médica chinesa daquela época. Naturalmente, face aos recursos da escrita artesanal e à instabilidade política da época, teria sofrido diferentes adaptações e versões.

Os primeiros papéis produzidos na China datam do século II de nossa era, descobertos em antigo sítio arqueológico do período Han (estampados como tabuinhas que resultaram na invenção da xilografia [VIII a.C.] e tipografia entre 1380 e 1430). O primeiro texto de ampla divulgação encontrado é a Sutra do Diamante (Jingangjijing), o que se deve à divulgação do budismo. A partir dos séculos XII e XIII, ocorreram as primeiras grandes coleções de textos enciclopédicos[4].

A versão da dinastia Tang (618-906) é uma das mais conhecidas graças ao poder e riqueza dessa época. Contudo, a versão mais antiga (clássica) corresponde à dinastia Han. O Livro do Imperador Amarelo, na sua forma atual, encontrou respaldo nos achados recuperados em 1973 do túmulo nº3 em Mawangdui Changsha, na província de Hunan[5].

Além do cânone básico, a fabricação do aço - imprescindível para compreensão e prática da acupuntura moderna - e potencial divulgação do papel são referências suficientes para associar a etnia Han ao desenvolvimento da acupuntura. As primeiras referências à fundição do ferro são anteriores à esta, correspondendo à dinastia Chou (513 a.C.). Contudo, nada impede ter ocorrido a prática da acupuntura com agulhas de bronze (2000 a.C.) ou mesmo pedra e ossos.

Múltiplas possibilidades de interpretação

Na perspectiva da antropologia estrutural, o Livro do Imperador Amarelo corresponde segundo Lévi-Strauss a um "documento bruto", o que equivale a uma etnografia elaborada por representantes da própria etnia, opinião da qual também partilham Durkheim e Mauss. A abordagem etnográfica traz, com ela, a dificuldade de comparar povos sem escrita vivendo organizações naturais de famílias, clãs e tribos ou nações com formações culturais complexas organizadas no tempo e espaço a partir da escrita em interação com a nossa civilização.

No caso da China, com cinco mil anos de história e sociedades pré–econômicas, protoeconômicas, pré-científicas ou pré-industriais, dificilmente se aplicam períodos anteriores a formações imperiais, dado o volume do comércio e tecnologia que se registra desde 2000 a.C., data em torno da qual se assinalam o fim do período neolítico, as técnicas de cerâmica Longshan e Yang Shao e os mitos que fundamentam a organização imperial dos cinco e três imperadores ancestrais.

O estudo da dinastia Han, por sua vez, nos remete à difícil distinção conceitual, na perspectiva antropológica entre etnias e dinastias ou à organização destas a partir das lutas internas pelo poder imperial. Identificam-se, hoje, na República Popular da China, 56 etnias, 55 destas (60 milhões de pessoas) sob a sombra do poder da principal nacionalidade, segundo Haesbaert, o grupo Han, que envolve 93% da população.

O estudioso da civilização chinesa Joseph Needham, da Universidade de Cambridge, compartilha da ideia de que a medicina chinesa está embrionicamente integrada ao nosso processo civilizatório. Identifica uma série de "coincidências" de período histórico e estrutura conceitual entre esta e a medicina hipocrática, inclusive entre os textos (66 tratados) que compõem o Corpus Hippocraticum (460 – 379 a.C.), destacando a concepção dual, a dinâmica dos cinco elementos, a relação microcosmomacrocosmo e, em especial, a relação entre saúde e meio ambiente.

Edições atuais do Livro do Imperador Amarelo

WANG, Bing. Princípios de Medicina Interna do Imperador Amarelo (Dinastia Tang – Edição bilíngue). São Paulo. Editora Ícone. 2001.

Nei Ching: o livro de ouro da medicina chinesa. Rio de Janeiro. Editora Objetiva. reedição da primeira tradução para língua portuguesa publicado por Editora Minerva, PT, 1940.

Ling – Shu. Base da acupuntura da medicina tradicional chinesa. Tradução e comentários de Ming Wong. São Paulo. Andrei. 1995.

CHUNCAI, Z. Clássico de Medicina do Imperador Amarelo: tratado sobre a saúde e vida longa. São Paulo. Editora Roca. 1999. Edição adaptada a charges ilustradas com desenhos de Chuncai, Zhou et al.

Bibliografia auxiliar

HAESBAERT, R. China entre o ocidente e o oriente. São Paulo. Ática. 1994.

HORN, J.S. Medicina para Milhões. Rio de Janeiro. Editora Civilização Brasileira. 1979.

LÉVI-STRAUSS, C. A Noção de Estrutura em Etnologia. São Paulo. Abril-Cultura. Os Pensadores volume 50. 1a Edição. 1976.

NEEDHAM, J. G. – DJEN, L. Science and Civilisation in China. v. 6 Biology and Biological Technology, Part VI Medicine. UK, Cambridge University Press, 2000.

Nan-Ching, o clássico das dificuldades. Tradução e notas de Unschuld, Paul U. São Paulo. Roca. 2003.

PRIETO, H. / BLAISE, P. O Imperador Amarelo. Adaptação infanto-juvenil. 2006. São Paulo. Moderna Editora. 2006.

SUSSMAN, D. J. O que é a acupuntura. São Paulo. Record. 1972

WEIKANG, F. Acupuntura y moxibustion - bosquejo histórico. Ediciones em lenguas extranjeras. Beijing, China. 1983.

Referências

  1. BLOFELD, J. Taoismo: o caminho para a imortalidade. São Paulo. Editora Pensamento. p. 10.
  2. BLOFELD, J. Taoismo: o caminho para a imortalidade. São Paulo. Editora Pensamento. p. 10.
  3. WU, J. Iniciação ao taoismo. Volume 2. Rio de Janeiro. Mauad. 2006. p. 63.
  4. Gernet, J.
  5. WEIKANG, F.

Ver também

Ligações externas